REDESCOBRINDO O RESPEITO

REDESCOBRINDO O RESPEITO

O respeito pelo próximo, que se traduz pela palavra amor, é o pilar principal da religião que o Cristo nos ensinou em sua peregrinação terrena. É o seu maior mandamento. Ninguém ama a Deus se não aprendeu a respeitar e, se possível, amar, os seus irmãos de criação. Isto é a verdadeira religião que todos devemos praticar no dia-a-dia, dentro e fora das igrejas, todos os dias da nossa vida terrena e o dia todo.

Também todos os dias, não só na data instituída para alertar sobre o assunto, mas, todos os dias do ano, devemos dedicar um pouco da nossa vigilância à contenção e prevenção contra os abusos e aliciamentos sexuais contra menores de ambos os sexos. Em todos os países são cometidos esses crimes contra menores, na surdina e, às vezes, abertamente. É uma lástima que, havendo tantas mulheres por aí dando sopa (e outros atributos desejados), sejam vítimas dos desejos desses homens desnaturados, logo os pequeninos e inocentes que ainda nem sabem das malvadezas que a humanidade atribui ao sagrado preceito da natureza: a sexualidade. Não se entende, pois são inúmeras as explicações e hipóteses, por que são o alvo predileto dos aliciadores, homens sem consciência moral, esses inocentes. Segundo estatísticas emanadas dos órgãos competentes brasileiros, grande número desses abusos é cometido dentro dos próprios lares e, pasmem, até contra os próprios(as) filhos(as). Por ser mais cômodo e seguro, nada impede que o pai desnaturado respeite o seu próprio sangue, pois a vergonha impera nas crianças e, com ela, o silêncio. Seguindo a linha de pensamento das religiões que atribuem a Adão e Eva como sendo o primeiro casal sobre a face da terra, os costumes e moldes de então, usados para procriar e povoar o mundo, foram tão fortes que persistem até nossos dias. O que vemos é prova inconteste do atraso mental e moral de tais indivíduos.

Quando falei acima que o respeito pelo próximo é o maior dos mandamentos, é que, na minha visão, dele é que depende acreditarmos ou não que somos filhos de Deus. Não adianta dizer-se cristão se fazemos aos outros o que nunca permitiríamos fosse feito, por um estranho, para nós ou para nossos filhos.

O que a nós outros, que não somos autoridades, resta fazer é, em primeiro lugar, praticarmos esse mandamento nós mesmos, como principal dever de casa (fazer a nossa parte), até nos pensamentos mais secretos e, em segundo lugar, ficarmos vigilantes e denunciar à autoridade competente tudo o de que tomarmos conhecimento nesse sentido no meio em que vivemos. Só alertados e alertando, é que poderemos proteger nossos filhos e os da nossa sociedade.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 21/02/2010
Código do texto: T2098876
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