A ALEGRIA DE ENSINAR
Por:Ester Andrade Elias
Os capítulos que foi escolhido foi: Ensinar a alegria, Boca e forno, O sapo, Eu, Leonardo, Lagartas e Borboletas.
Trata-se de uma estranha alegria, que tem diante da coisa triste que é ver os preciosos dias passando,destaca a familiaridade com sublime beleza da literatura, descobria que ensinar dava grande prazer e que quanto mais jovens e mais livres. A felicidade começa na solidão. Ela não mais pode conter aquilo que recebe.
Basta contemplar os olhos das crianças e seus rostos cheios de ansiedade para compreender que a escolas lhes traz sofrimento. A classe dominante argumentará que o testemunho dos alunos não deve ser levado em consideração. Quem são os professores e os administradores. As crianças não estão sozinhas neste julgamento.
Não me espanto, que tenha aprendido tão pouco na escola. O que aprendi foi fora dela e contra ela. Jorge Luis Borges declarou que estudou a vida inteira menos quando estava na escola, era difícil amar as disciplinas representadas por rostos e vozes que não queriam ser amados.
Os métodos clássicos de tortura escolar já foi abolido , mas poderá haver sofrimento maior para uma criança ou um adolescente que ser forçado a mover-se numa floresta de informações que ele não consegue compreender. Ao passar do tempo a inteligência se encolha por medo e horror diante dos desafios intelectuais.
Os técnicos em educação desenvolveram métodos de avaliar a aprendizagem a partir dos sues resultados classificam os alunos.
A educação esqueceu-se de que sua vocação é despertar o potencial único que jaz adormecido em cada estudante. Dai o paradoxo que sempre defrontamos, quanto maior o conhecimento, menor a sabedoria.
Brincadeira de repetição acontece nas escolas. As crianças são ensinadas tão bem que tornam –se capazes de pensar coisas diferentes, incapazes de dizer a verdade. O saber sedimentado nos poupa dos riscos da aventura de pensar.
O saber já testado tem uma função econômica de poupar trabalho e de evitar erros. Sabendo-se a receita basta aplica-la quando surge a ocasião. O equivoco é ensinar ao aluno que é disto que a ciência , o saber, a vida, são feitos.
Toda aprendizagem produz o esquecimento. As palavras são entidades mágicas, nossos corpos são feitos de palavras, mas é preciso não ter ilusões.
A educação pode ser um feitiço que nos faz esquecer o que somos.
Os sonhos são os mapas dos navegantes que procuram novos mundos. O seu saber é um pássaros engaiolado que leva você onde quer.Mas dos sonhos saem pássaros selvagens, que nenhuma educação pode domesticar.
O conhecimentos nada mais é que a aventura pela mar desconhecido, em busca da terra sonhada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 2000.