PENSAMENTO DE ADRIAN ROGERS

PENSAMENTO DE ADRIAN ROGERS

"É impossível levar o pobre à prosperidade através

de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa

deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que

não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a idéia de que

não precisa trabalhar, pois a outra metade da população

irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende

que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira

metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação".

Adrian Rogers, 1931

Em primeiro lugar há de se corrigir as datas referentes ao texto acima. Digo datas, no plural, porque este pensamento faz parte integrante de dois sermões do pastor da igreja batista dos Estados Unidos da América do Norte – ADRIAN PIERCE ROGERS – nascido em 12 de setembro de 1931, tendo falecido em 15 de novembro de 2005. Esses sermões foram proferidos por ele em sua igreja, em 1984, desenvolvendo o tema “Caminho de Deus para a Saúde, Prosperidade e Sabedoria” e, em 1996, no tema “10 Segredos para uma Família bem Sucedida”. Não vem ao caso aqui discutir a competência de Padres e Pastores nas suas atribuições junto aos seus fiéis. Sempre foi meu pensamento, porém, que os ministros de Deus, como se intitulam os arautos das religiões, não se dediquem

à política dos homens, voltando suas atenções unicamente à vocação específica: servir como instrumento para qualifica-Lo perante a humanidade. Desde muito novo, haja vista ter nascido em família cristã, eu sempre pensei que esses doutrinadores da Lei de Deus, fossem homens engajados na lei do direito e da justiça. Tal seria sua “santidade” que envidariam todos os seus talentosos esforços para elucidar dúvidas e, assim, trazer essas almas carentes para mais perto da verdade de Deus. Infelizmente o que se vê por aí é o contrário. Semente o terra-a-terra está em evidência.

Num mundo capitalista como o que estamos vivenciando, está presente em cada um, qualquer seja sua profissão ou “vocação”, a chama do progresso a qualquer preço, não o progresso intelectual e moral de todos, mas, somente, a vantagem financeira própria e dos que já a têm.

Infelizmente não tive acesso aos discursos a que se refere o pensamento do pastor em foco, mas, analisando-lhes os títulos, fica claro para quem tem pelo menos uma nesga de razão para dela fazer uso analítico, que foram proferidos somente para famílias de alto padrão financeiro. Não se vislumbra neles sequer uma partícula de “consolo”, de encorajamento ou de elucidação do porque das diferenças sociais neste nosso mundo, o Planeta Terra. É claro que houve comentários a respeito, alguns favoráveis e outros contra. Os que opinaram pela condenação dos pobres pela sua inércia, no sentido de falta de vontade de trabalhar, deixaram claro que não sabem da missa a metade.

C o n t i n u a...........

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 13/02/2010
Código do texto: T2085890
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