O Inadimplente vaidoso, arrogante e doloso.
O Colunista político-social,com a finalidade de alertar os leitores a respeito de importante questionamento, se vê na condição de publicar, algumas vezes, matéria já editada em ocasião passada, como é o caso desta que constou da edição 240, de 26-11-98, ocasião em que o município vivenciava idêntico período de dificuldade financeira.
Tornou-se hábito em quase todo o mundo, devido à situação um tanto quanto recessiva, o acúmulo de débitos contraídos pelos mais diversos órgãos governamentais, não governamentais, entidades privadas e milhares de pessoas físicas. Em muito desses casos são estudadas fórmulas de pagamento que venham conciliar as partes envolvidas e quando as mesmas não podem ser cumpridas, outras são oferecidas com o objetivo de ser feito um acerto definitivo.
Assim sendo, chega-se à conclusão que o inadimplemento propriamente declarado só ocorre quando realmente não há interesse ou boa intenção do devedor em resolvê-lo.
Em nosso município, como não poderia ser diferente, existem inúmeros problemas dessa natureza envolvendo cidadãos das mais diversas classes sociais, os quais passam a ser considerados inadimplentes em razão da morosidade ou da demonstração de dolo na liquidação de seus débitos.
Outro fator que influencia na conduta moral do devedor é a propagação de ocorrências que vão se tornando do conhecimento da comunidade, uma vez que o credor irritado deixa público o que deveria ser apenas de seu sigilo.É claro que a culpabilidade por essa posição negativa está no mal pagador, o qual, por vezes se apresenta de maneira afrontosa, ignorando a sua condição perante a quem está devendo, fazendo questão de demonstrar um estágio fora da realidade, como a utilização de carro do ano e residindo em imóvel de alto valor aquisitivo.
Os comerciantes de Miguel Pereira e Paty do Alferes vêm sofrendo também com o recebimento de cheques sem provisão de fundos emitidos por pessoas inescrupulosas,pois não estão preocupadas em zelar o seu nome.
Para reflexão;
A posição social da pessoa não revela o seu verdadeiro caráter.