TEIMOSO, MAS NÃO REBELDE.

Quero deixar bem claro que, apesar de amar a ´nossa língua e primar por ela, não sou nenhum catedrático, pelo contrário sou um aprendiz, aventureiro nessa arte de escrever. Escrevo com um dicionário ao meu lado, e com livros de gramática para esclarecer dúvidas que surgem. Mesmo assim cometo gafes das quais muito me envergonho.

Tenho também minhas teimas com a língua. Esta é uma delas:

Há, infelizmente, homicídios, genocídios, parricídios, filicídios, uxoricídios e outros, Todos substantivos ou como tais usados.(Desconheço as formas homicidar, genocidar....) Dentre esses cídios o suicídio, substantivo também, toma a forma verbal "SUICIDAR-SE" O meu maior estranhamento é o pleonasmo causado por tratar-se de um verbo reflexivo. Se dissermos "fulano suicidou-se" Estamos dizendo "Fulano matou-se a si próprio" - poderia ele matar-se a outrem?

Está errado quem escreve suicidar-se?...Não!... pois é um verbo oficializado pela língua. Todos os dicionários que consultei o confirmam. Noticiários de respeito usam-no. E eu, mesmo não o compreendendo, resigno-me. Ao deixar aqui esta minha opinião. Não estou ditando uma nova regra , nem com a pretensão de insurgir-me, avançando com paus e pedras contra as normas gramaticais.

No entanto recuso-me a escrever essa forma verbal. Talvez um dia me alcance outra compreensão e eu o faça, mas por ora prefiro usar a frase "fulano praticou o suicídio."