Rato ou camundongo?
Engulir percevejo ou votar nulo?
Não há mais como contar cédulas nas eleições. Mas o sistema informatizado tem de nos oferecer mais transparência para nos dar impressão de ser seguro. Na minha ótica, os pontos críticos dentro desta análise, são:
a) todo programa de computador tem uma "saída pelos fundos" para permitir interrompe-lo em caso de pane e que pode ser usada para fraude.
b) Se o TSE está povoado por pessoas ligadas ao governo, depois dos escândalos que estão vindo à tona nas entidades ditas “idôneas”, também não confiamos nesta sigla.
c) Candidatos não pedem auditagem do resultado eletrônico pois não sabem como tratar o assunto e preferem fingir que entendem de informática e aceitar o resultado anunciado.
d) A idéia de imprimir o voto não é dar recibo ao eleitor. O voto deve ser impresso, exibido à vítima da farsa atrás de um visor, picotado e armazenado numa sacola. Quem sentir-se prejudicado, escolhe as urnas para realizar auditagem física contra contagem digital.
Quanto aos que defendem a atitude de que nunca devemos votar nulo e sim no “menos pior”, que reflita sobre a situação abaixo.
Podemos chamá-la de “fábula do eleitor desiludido”.
Uma pessoa entra numa padaria de pésimo aspecto. Na vitrine são anunciados diversos doces em promoção, custando a 4ª. parte do que custam normalmente. Observando com mais vagar, a pessoa interessada verifica que todos os doces estão com o prazo de validade vencido em mais de 5 dias. O primeiro tem quatro moscas pousadas sobre sua superfície. Os seguintes servem de acomodações para baratas. O último deles exibe apenas um magro percevejo preguiçoso!
Qual “doce” a pessoa deve degustar? Qual deles é o “menos pior”?
Somos obrigados a consumir algo que pode nos envenenar dentro de alguns dias só porque entramos no estabelecimento?