FUNCIONÁRIOS GATOS. TERROR DOS PATRÕES

Há um texto muito famoso, lido geralmente em reuniões com funcionários de empresas, em escolas, comparando o funcionário gato e o funcionário cachorro. O funcionário ideal seria o cão, porque obedece, é fiel e o gato seria o funcionário preguiçoso, inerte, acomodado. Nada mais injusto do que esta comparação infeliz. A natureza do felino difere muito da natureza canina e pela sua autonomia e independência o gato pode, muito bem indicar criatividade, iniciativa e curiosidade (lembram do ditado, “a curiosidade matou o gato?”) qualidades importantes e indispensáveis os trabalhadores funcionários de hoje.

Os empresários detestam o funcionário “gato,” por que vêem o gato como preguiçoso. Preferem o funcionário cachorro porque ele nada mais é do que a imagem do dono da empresa, Não cria, copia; não ousa, obedece. Não arrisca, repete só o que o dono quer. Não tem personalidade própria. É apenas um fantoche nas mãos do patrão. O funcionário gato tem a oferecer à empresa sua criatividade, sua iniciativa livre, sua coragem de discordar. Seu espírito aventureiro em busca de alternativas. É isso amedronta os patrões.