O amor que não corresponde ao amor

Às vezes amamos e sofremos por alguém, sem perceber que alguém nos ama e sofre por nós. Sempre nos perguntamos quem seria o melhor para nós, mas, quantas vezes nos perguntamos se somos o melhor para alguém?

Sempre queremos o melhor sem pensar se somos ou não o melhor.

Às vezes sofremos por achar que fizemos tudo o que poderíamos ter feito.

Às vezes sem saber o que faltou ou se a pessoa nos valorizou como merecíamos, mas, quantas vezes alguém pensou o mesmo sobre nós?

Às vezes não somos valorizados, mas será que valorizamos?

Nos mostramos egoístas até mesmo quando amamos, quando achamos que conhecemos tal sentimento. Nossa sede de sermos correspondidos não nos permite corresponder, e quando estamos ocupados demais dando ênfase as nossas próprias angustias, nem nos damos conta de que em algum lugar, alguém passa pelo mesmo por nossa causa. Talvez o amor não tenha que ser recíproco, talvez viva nos olhos do que cada um admira e não necessariamente tem que ser correspondido.

Porque o nosso grande amor tem que ser nosso?

Talvez ele tenha que ser livre, seguir o teu próprio destino, sem cobranças, sem porem, apenas existir, como uma dama da noite que brilha numa noite de lua cheia num jardim distante. Vamos admira-lo mesmo que a distância, se achar que deve nascer no nosso jardim, então que assim seja.