Finalmente, sobre Boris Casoy.

O comentário no mínimo infeliz feito por Boris Casoy há dias atrás já foi objeto de incontáveis manifestações.

Confesso que vi apenas o deplorável vídeo, melhor dizendo, “áudio”, depois o vídeo com o pedido de desculpas.

Particularmente acredito que cabem desculpas por palavras ditas no calor de uma discussão, por ofensas quando a emoção é exacerbada, quando a razão e a ponderação estão ausentes. Mas não foi isso que se viu.

As palavras ditas, inclusive em tom de piada, expressam uma postura de vida e valores.

Uma triste e deplorável postura diante da vida, diante do Outro que não combina, não corresponde à imagem que fez com que Boris Casoy fosse, por tantos anos, admirado e respeitado, inclusive por garis “do alto de suas vassouras.”

Isso não é uma vergonha; é um ultraje, uma afronta a todos os cidadãos que não estão “no alto de uma bancada de telejornal” criando bordões.

Adequado, agora, o velho e tão conhecido provérbio chinês:

"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"