O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO
O homem, dotado de razão e conhecendo as coisas a seu modo, sempre se perguntou pelo sentido da vida, pois, sendo aquele que faz a experiência do bem e do mal, vê constantemente seus anseios de liberdade condicionados pelos limites que seus próprios instintos e as leis da vida natural lhes impõe. Por isso, sempre buscou além dos limites de suas explicações racionais, uma resposta que atendesse ao seu desejo de perenidade; desejo esse que o acompanha ao longo de sua luta para atingir a perfeição e vencer o mistério da iniqüidade e sua terrível arma, a morte. Todavia, somente por meio da fé em Deus e da comunhão com Ele por Seu Filho Jesus Cristo, é que consegue atingir essa proeza.
Quando falamos de Deus, falamos Daquele que é e sempre será; falamos Daquele que é Presente e Oculto ao mesmo tempo; Presente porque sustenta todas as coisas pelas leis naturais que estabeleceu e, Oculto, porque está para além do tempo e de tudo que criou, porém, nada nem ninguém lhe passa despercebido, porque tudo está sob Seu Poder e aferido por sua Divina Justiça; por isso mesmo passará a limpo todas as coisas no dia do juízo final.
Ora, tudo o que conhecemos do Senhor, direta ou indiretamente, passa pela revelação que Ele fez e faz de Si mesmo; seja por meio dos Profetas, através da evidência do cumprimento de suas profecias; seja por meio do Messias, isto é, do Seu Filho Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria na Plenitude dos tempos, Ele que é o ápice de toda a revelação, o envidado do Pai. É como está escrito: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus...” (Heb 1,1-3).
Em outras palavras, aquilo que o homem não conseguiu alcançar por si mesmo, devido aos pecados cometidos, aos erros e enganos vivenciados; pois, nunca se firmou numa moralidade constante; Deus realizou por meio do Seu Filho, isto é, a libertação desejada, a felicidade e a perfeição tão almejadas, enfim, a vida eterna. Porque por meio desse Filho Amado, o Senhor implantou o Seu Reino de Amor no meio de nós; Reino dos redimidos, daqueles que lhe obedecem em tudo, porque a força dessa obediência vem do Espírito Santo que habita na alma de todo batizado que vive segundo a Sua Vontade.
Escrevendo a esse respeito São Paulo assim nos exortou: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado.
Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência. Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra.
Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade, para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo. Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória”. (Ef 1,3-14).
Destarte, para além da incredulidade dos incrédulos, do ceticismo dos céticos; da perversidade dos perversos e da maldade dos iníquos, eis o que diz o Senhor: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho”. (Mc 1,15). E ainda: “Não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação”. (2Cor 6,1b-2).
De fato, o Senhor nosso Deus tem sido misericordioso para com a humanidade, pois, o que os homens vêem fazendo contra a natureza e contra os seus semelhantes é digno de um juízo profundamente rigoroso, visto que, o mal tem se multiplicado na face da terra por conta dos vícios, dos roubos, da ganância, da sede do poder e da fama e de tudo o que contraria os Seus Santos Mandamentos. Se quisermos participar do Reino de Deus só temos uma saída, arrependimento, conversão; penitência, vida de oração, para obtermos o perdão de nossos pecados e a salvação que Jesus veio trazer.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
O homem, dotado de razão e conhecendo as coisas a seu modo, sempre se perguntou pelo sentido da vida, pois, sendo aquele que faz a experiência do bem e do mal, vê constantemente seus anseios de liberdade condicionados pelos limites que seus próprios instintos e as leis da vida natural lhes impõe. Por isso, sempre buscou além dos limites de suas explicações racionais, uma resposta que atendesse ao seu desejo de perenidade; desejo esse que o acompanha ao longo de sua luta para atingir a perfeição e vencer o mistério da iniqüidade e sua terrível arma, a morte. Todavia, somente por meio da fé em Deus e da comunhão com Ele por Seu Filho Jesus Cristo, é que consegue atingir essa proeza.
Quando falamos de Deus, falamos Daquele que é e sempre será; falamos Daquele que é Presente e Oculto ao mesmo tempo; Presente porque sustenta todas as coisas pelas leis naturais que estabeleceu e, Oculto, porque está para além do tempo e de tudo que criou, porém, nada nem ninguém lhe passa despercebido, porque tudo está sob Seu Poder e aferido por sua Divina Justiça; por isso mesmo passará a limpo todas as coisas no dia do juízo final.
Ora, tudo o que conhecemos do Senhor, direta ou indiretamente, passa pela revelação que Ele fez e faz de Si mesmo; seja por meio dos Profetas, através da evidência do cumprimento de suas profecias; seja por meio do Messias, isto é, do Seu Filho Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria na Plenitude dos tempos, Ele que é o ápice de toda a revelação, o envidado do Pai. É como está escrito: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Esplendor da glória (de Deus) e imagem do seu ser, sustenta o universo com o poder da sua palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus...” (Heb 1,1-3).
Em outras palavras, aquilo que o homem não conseguiu alcançar por si mesmo, devido aos pecados cometidos, aos erros e enganos vivenciados; pois, nunca se firmou numa moralidade constante; Deus realizou por meio do Seu Filho, isto é, a libertação desejada, a felicidade e a perfeição tão almejadas, enfim, a vida eterna. Porque por meio desse Filho Amado, o Senhor implantou o Seu Reino de Amor no meio de nós; Reino dos redimidos, daqueles que lhe obedecem em tudo, porque a força dessa obediência vem do Espírito Santo que habita na alma de todo batizado que vive segundo a Sua Vontade.
Escrevendo a esse respeito São Paulo assim nos exortou: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado.
Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência. Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra.
Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade, para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo. Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória”. (Ef 1,3-14).
Destarte, para além da incredulidade dos incrédulos, do ceticismo dos céticos; da perversidade dos perversos e da maldade dos iníquos, eis o que diz o Senhor: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho”. (Mc 1,15). E ainda: “Não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação”. (2Cor 6,1b-2).
De fato, o Senhor nosso Deus tem sido misericordioso para com a humanidade, pois, o que os homens vêem fazendo contra a natureza e contra os seus semelhantes é digno de um juízo profundamente rigoroso, visto que, o mal tem se multiplicado na face da terra por conta dos vícios, dos roubos, da ganância, da sede do poder e da fama e de tudo o que contraria os Seus Santos Mandamentos. Se quisermos participar do Reino de Deus só temos uma saída, arrependimento, conversão; penitência, vida de oração, para obtermos o perdão de nossos pecados e a salvação que Jesus veio trazer.
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.