Conflitos

Quem nesta vida nunca passou por uma situação conflitante? Agora, poucos, mas muito pouco mesmo conseguiram sair da situação de forma a deixar uma boa impressão.

Existem aqueles que conseguem estar diante de uma situação estressante, observar sem julgamento e ainda sair com um saldo positivo a seu favor.

Nós, seres humanos, na maioria das vezes somos egoístas. E esta forte sensação de que temos que ser servidos, temos muitos direitos e poucos deveres, torna-se fonte de constantes conflitos.

Não estou querendo dizer que devemos ignorar nossas vontades mas tentar mantê-las sem prejudicar outros, pelo contrário, temos que estar cientes de que todos têm seus motivos para suas ações e buscar entendê-los, fazendo-os ver qual a melhor solução para para o bem geral.

Infelizmente os modelos de ídolos que temos hoje implantados no consciente coletivo leva ao egoísmo, à destruição. Não temos mais a idolatria por aquele que procura ajudar a todos, dividir e compartilhar o que sabe para o bem de todos.

A flexibilidade é uma conquista que devemos tentar alcançar. Como a árvore que se curva com o vento para não se quebrar, mas depois que ele passa retorna ao seu estado vertical e forte.

Quando vier uma onda muito forte, abaixe-se e deixe que ela passe. Se quiser confrontar, haverá choque e falta de entendimento.

As dificuldades nos tornam mais fortes e mais experientes, prontos para novas conquistas e desafios. Sabemos que sempre teremos conflitos a enfrentar, o importante porém é saber se comunicar com o outro sem partir para atos violentos, fugindo do ideal da comunicação, que é chegar a um consenso, solução boa para ambas as partes que se confrontam.

E o grande trunfo do bom comunicador é o que controla suas emoções e sabe ouvir exatamente o que outro diz, entende seus conflitos internos que se transformam em ações externas.

Passamos por um século XX sangrento. A escola sempre foca estudos em guerras e conquistas, não em um mundo passificado. Como diz a música de Milton Nascimento: 'Não existiria luz se não fosse a escuridão', assim, os povos que mais entendem de paz são os que já sofreram com a guerra e certamente não a querem novamente e devem se preocupar com o bem maior resolvendo conflitos, a começar dentro de casa.