Uma casinha a beira da serra...
 
 
Como e bom às vezes pegar uma estradinha dessas a beira da serra e seguir em frente e sem querer saber onde ela vai dar.
Isso e tudo em nossa vida às vezes, esses mínimos detalhes sempre fazem uma diferença  ainda, mais quando estamos acostumados a fazer certas coisas fora de nossa rotina de vida. Como seguir por uma estradinha sem rumo e sem pressa de chegar.
 
A vida numa serra como Teresópolis não se di fere muito do interior qualquer no Rio de janeiro, uma rotina silenciosa e uma preguiça qualquer de um sabor delicioso de se viver sem pressa na vida.
 
Avistar o gado no pasto os cabritos os pássaros, que de muitos nem sabemos o nome, mais que voa sobre nós sem medo de qualquer coisa que se possa vim acontecer.E tudo e um jardim sem fim...
 
Um friozinho que bate no rosto uma nuvem ao longe a beira da serra anuncia uma nova chuva a tarde que se aproxima sem,  pressa de chegar .
 
Logo na terceira curva que me apontei passou por mim um caboclo que me cumprimentou com um aceno de cabeça num andar sem pressa . Logo ao levantar a cabeça avisto ao longe no alto da serra uma casinha pequena bem no pé da serra , olho pra traz pra ver se dar pra perguntar o caboclo se mora alguém lá , mais ele se vai longe sem pressa num passo pequeno ...
Sigo em frente sem pressa olhando a maravilha da natureza que é este lindo lugar .
Logo chego e chamo..., mais ninguém chega olho pra traz e vejo o que caminhei e me sinto um pouco cansado e com cede. Resolvo sentar um pouco e admirar mais uma vez a paisagem a minha frente ,e ali fico hipnotizado com o que vejo. Uma voz a traz de mim .... Bom dia moço posso ser de ajuda? Olho e vejo uma senhora já idosa, parecendo que tinha saído desses contos de fadas. E eu fico ali parado por alguns minutos sem saber o que dizer...
 
Pedi aquela senhora um copo de água,e prontamente ela me disse . “Não quer entrar pra beber sua água moço”!
 
Logo me deliciei de uma água de moringa que a muito não tinha bebido em minha vida, parecia uma coisa mágica saborear aquela água como se fosse o melhor vinho de que tinha bebido em minha vida. Mais, quando fui agradecer não tinha mas ninguém em minha frente apenas a moringa em uma mesinha em frente .
 
Resolvi então seguir viajem de volta descendo a serra e logo na metade da estradinha um caboclo vinha em minha direção e me perguntou se eu tinha fogo pra acender o seu cigarro. Eu, prontamente lhe disse que não fumava e não podia ajudá-lo. E logo lhe disse! Quem sabe aquela senhora que mora acima tenha? Não moço naquela cabana não mora mais ninguém há muito tempo a senhora que morava lá morreu tem muito de ano! Disse ele.
 
Fiquei parado sem dizer mais nada e apenas lhe disse...
Tudo bem amigo, foi apenas uma brincadeira. Falei  pra não passar como doido. E seguir, e desci a serra com aquela vontade louca de beber aquela água na moringa que me foi servida por uma alma caridosa.