E a festa acabou

Rio de Janeiro, 04/01/2010.

Quando a natureza é atingida recebemos em dobro o peso de sua revolta. As encostas estão sendo ocupadas indevidamente, para que o homem obtenha a fonte de lucro das festas de fim de ano, carnaval e feriados prolongados. Ninguém, se preocupa com os estudos da geografia que apontam o perigo do deslizamento de terras, nem tão pouco procuram investigar a saúde do solo que pisamos.

Logo crescem as pousadas, viadutos e estradas avançado as estatísticas de perigo constantes que se resume no abalo da natureza. O homem, atira lixo orgânicos pelo mar e quando menos se espera tudo vira um amontoado de coisas juntas, como se a mão de Deus fosse a própria vassoura fazendo faxina geral, mostrando-os; Olha aqui seus porcos, estou lhes dando de volta o que me mandaram.

A única que não é a culpada dessa tragédia é a chuva. Porque a água quer espaço para passar, o morro quer o seu lugar para deslizar, e se o homem rouba a natureza, ela toma de volta o que pertence a ela.

Dinah Monteiro da Costa.

Dyanne
Enviado por Dyanne em 04/01/2010
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