DILMA ROUSELFF X MILITARES
Assentando a nevoa dos fogos de artifícios e recolhido os enfeites e luzes neor que coloriram o natal e a passagem do novo ano, empero que venha a tona o imbróglio criado pela ministra Dilma e seus aliados, com o tal Decreto que criou a Comissão da Verdade. No mundo de mentiras políticas, este pacote vai deixar de ser ensaio e trazer à pauta da mídia, uma acirrada discussão. Dilma X Militares, quem ganhará a quebra de braço?
O cenário político de 2010 já está configurado e de seus personagens principais, um deles tornase centro das atenções no novo ano que começa. De todas as trapalhadas petistas, a tentativa golpista de Dilma em lançar na fogueira da inquisição a trindade militar, pode mesmo acabar por levá-la a uma indigestão política, com um cadável rolando na areia da praia. Se ela por um momento tentou se espalhar na gloriosa "dama de ferro", deve agora ter percebido que lhe falta além da formação clássica, a pose e classe que o seu passado sujo nunca lhe permitirá um pouse sem mácula, com a faixa presidencial, o que lhe aproximaria da digna comparação. Dilma está muito aquém de Margarete.
Por três eleições eu fui um verdadeiro lulista, de “botton”, boné, camiseta, bandeirola em punho, saia as ruas cheio de esperança, sem medo de ser feliz. Acreditava no PT e no metalúrgico Lula, por representar os anseios populares e ser um fruto do meio simplório, do trabalhador brasileiro e nesta ocasião o PT tinha representação femina digna da história e luta, do partido, como as senadoras Heloisa Helena e Marina Silva.
Hoje é que reconheço a distância que há entre o Brasil de Lula e o Brasil de FHC. Nas questões de planos governamentais, não mudou em nada, até mesmo porque somente os analfabetos políticos são incapazes de vê que o que aconteceu foi uma continuação de um projeto de governo que começou lá atrás, com Itamar Franco, tentando remendar as cacadas de Sarney e Collor e que Lula com muita capacidade soube concluir e tomar para sí, os louros de todo o sucesso.
A expulsão de alguns membros do PT foi o grande sinal para os que acompanham os movimentos políticos, de que o partido não era mais o mesmo e seus objetivos deixaram de ser a luta do povo, para se tornarem um projeto de "poder". Somados as expulsões, a saída de alguns dos fundadores do partido, envergonhados com a crise ética, brigas internas, até assassinatos; mensalão, mensalinhos que provocaram grandes fissuras na coluna mestre do partido, que tomados pelos trapaceiros, mostra a realidade de um partido podre e pobre de moral e ética.
Em 2010 o partido volta seus canhões devastadores contra os militares e sob o comando de Dilma, Diceu, Franklim e outras consciências podres do partido, o aquartelamento definitivo dos militares, com a chamada Comissão da Verdade, que na verdade, "nunca na história deste país" se armou uma mentira tão grostesca. As lideranças petistas se revelaram exímios “maracotões” e o que antes parecia heróis na luta contra a ditadura, agora não passa de vilões da pátria, bandoleiros patriotas que lutaram por causas próprias. A cada dia que se passa somos surpreendidos com revelações bombásticas que fazem aflorar a índole duvidosa de José Dirceu, José Genuíno e a corja petista. Ainda que eu tivesse cometido alguma injustiça para com o Presidente Lula, nunca, em momento algum, o considerei um idiota. É inegável sua inteligência e o seu poder de persuasão com as massas. O homem tem dom para política, mesmo sem a influencia dos currais coronelistas, ou ter freqüentado uma faculdade de ciência política. Luis nasceu com este dom, transformando-o numa arte que o fez imbatível pela luta e o mérito que lhe é devido. O partido lhe tem poupado das trapalhadas, outras mãos se sujam em lugar das suas. Sua consciência não é a mesma de outrora, nem seus admiradores são aqueles que antes eram. Tudo mudou com a chegada ao poder e muitas mudanças foram para melhor, no entanto, no aspecto da ética e da moralidade, o partido mostrou que é constituído por homens tão sujos e indignos, como os de antes e os que virão depois!.
Bem disse Eça de Queiroz “Os políticos e as fraldas devem ser trocadas frequentemente, e pela mesma razão”. Infelizmente o povo não percebeu a essência do pensamento do escritor.
A nova crise teve inicio quando o governo fez autoridade três espíritos suínos: Dilma Rousselff, que substituiu o Chefe da Casa Civil, o maquiavélico José Dirceu, afastado por corrupção; Franklin Martins, a frente das Comunicações Sociais e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. No finalzinho de 2009 o trio tornou público o plano para blindar definitivamente a candidata a sucessão de Lula; a ministra Dilma Rousselff e aí criou-se o grande imbróglio que pode levar o governo a “banca rota” ou como dizem por aí, “morrer na praia”. A Comissão Nacional da Verdade - CNV, criada com a finalidade de investigar os crimes contra os direitos humanos, cometido durante o regime militar, começou com uma grande mentira, isso foi imediatamente percebido pelos militares, ao descobrirem que o decreto assinado pelo Presidente Lula os transformavam em vitimas do decreto. A CNV havia acertado tudo, previamente com os militares, quanto a criação da Comissão da Verdade e qual seria sua finalidade, porém quando publicado o decreto, a verdade não passava de mais uma maracutaia petista, orquestrada por Dilma, Franklin e Paulo Vanucchi, com apoio do ministro da justiça, Tarso Genro. O texto acordado com os militares tomou outra forma, e passou a restringir as organizações de esquerda, livrando-as da apuração de seus crimes de terrorismos, durante o período da ditadura. Se os militares erraram em cometer excessos, os terroristas da época, hoje todos eles filiados ao Partido dos Trabalhadores, também cometeram crimes de seqüestro, assalto, tortura e morte e pelo novo decreto estariam de fora das investigações e consequentemente livres de qualquer punição.
Quem era mesmo os terroristas de esquerda durante o regime militar? Dilma Rousselff, terrorista a frente da VPR, Vanguarda Popular Revolucionária; Franklin Martins, terrorista do MR8, grupo extremista que seqüestrava e executava suas vitimas, José Dirceu, José Genuíno, Vanucchi da Ação Libertadora Nacional. Percebeu agora o que fizera o grupo!
Valendo-se da autoridade e a posição de destaque no governo Lula, tentaram apagar da história seus atos de terrorismo e jogar toda a culpa nas forças armadas, que pelo visto, ainda continuam como inimiga do atrapalhado trio. Na verdade a pretensão do trio era apagar qualquer rastro e qualquer possibilidade que levem as investigações da CNV ao “calcanhar de Aquiles” da ministra Dilma, candidata a sucessão do presidente Lula.
Os militares, embora confinados nos quartéis, não estão mortos e quem com tanta eficiência comandaram o Serviço Nacional de Inteligência, não poderia estar desatento, quando do outro lado da trincheira estão velhos conhecidos do serviço de investigação das forças armadas. A crise mal começou mas pode ser abafada as chamas, a depender da competência do Presidente Lula, que sempre mostrou habilidade política diante das crises, entretanto a depender do poder de fogo da oposição governista e da lenha atiçada a fogueira, o fogo pode fugir ao controle do Presidente e desta feita não vai adiantar dizer de que de nada sabia, de que assinou um decreto na confiança a seus subordinados, pois aí se configura outra crise, e deste institucional, contra a Casa Civil, Justiça e demais área lideradas pelos atrapalhados companheiros do Presidente.
Se antes rolou a cabeça do homem numero um na hierarquia da sucessão presidencial, José Dirceu, agora podemos vê a guilhotina decepar cabeça e mãos dos aliados próximos do Presidente e ofuscar o sua luz própria. Um batalhão de aliados pode levar o governo Lula ao naufrágio político, onde o próprio Presidente seja o único sobrevivente da tragédia que pode abater sobre seu governo. A crise militar deflagrada pela Ministra Dilma Rousselff X Militares se não for detida a tempo, terá o efeito de um deslizamento soterrando os projetos idealizados pelo Presidente. O Ministro da Justiça, Tarso Genro, segundo a imprensa, fora o responsável pela redação do decreto que descumprindo o acordo feito com os militares, fez exceções aos grupos políticos que lutaram contra a ditadura. As investigações da CNV não poderiam fazer distinções nem conceder privilégios. Dois itens de suma importância destaquei no Decreto:
1. Ao determinar que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 seriam revogadas, caso se considere que elas atentam contra a tal verdade;
2. Ao determinar que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nomes de pessoas ligadas ao “regime”, sejam rebatizados. Ou seja o decreto reprova a homenagem a pessoas que não agiram pelo bem da humanidade, mas que dele fizera vitima de seus atos. O que eu acho justo.
Se alguns não entenderam o que tudo isso representa; para outros fica claro que Lula assinou um decreto que não só dá um ponta pé no traseiro do alto comando militar, como ainda, anuncia, na prática, a Extinção da Lei da Anistia, é o que nos assegura analistas políticos, que este foi o caminho tomado no desastrado Decreto. Para alguns personagens, daquele triste período de nosso história política, o decreto livrava cara, pés, pulmão e mãos e para o outro, no caso dos militares o rigor da lei na apuração de cada ato secreto; que no caso do Senado, fora engavetado mas como bode expiatório, pega-se os militares a quem hoje atribui todas as desgraças cometidas neste País, no entanto, a classe política civil, abusa nos atos de corrupção, gozando da imunidade parlamentar e da impunidade popular que com o voto se faz aliado dos escândalos que tanto envergonham esta nação.
Trapaceados os generais de quatro estrelas, comandantes militares, decidiram pedir demissão. A lei da anistia que continua sendo uma conquista do povo brasileiro e de milhares de pessoas que lutaram pela democracia, com armas ou sem armas, fazendo vítimas ou sendo vitimas, precisam ser apurado os abusos de ambas as partes, pois famílias de ambos os lados, amargaram por toda vida, as conseqüências da ditadura e a luta contra ela . Mudar a lei da anistia na forma como quis fazer Dilma, Franklin e Vanucci é um atentado terrorista contra a democracia e o estado de direito. Já disse que Lula não é nenhum idiota, mas nós também não poder ser feito de idiotas. Quantas vezes lula vai dizer que não sabia de nada? A crise está apenas começando e em clima de fim de ano a mídia não dá espaço para as asneiras políticas que sujam tudo a sua volta. A prova disso está na crise moral e ética que envolve o Distrito Federal; porém quando assentada a poeira das festividades, a crise política entra na rota de colisão popular e política. Ansioso espero a opinião presidencial quanto os fatos graves cometidos por este trio de “destabanados”, que querem promover guerrilha, agora de tocaia debaixo das barbas do Presidente, certamente querendo se vales de sua popularidade. Elaboram um decreto que os privilegiam e os imunizam, diante de seus atos de terrorismo.
Como se sairá o presidente Lula de mais uma enrascada de seus companheiros? Dizer que não sabia é negar a eficiência da Casa Civil, ou admitir ser traído por ela; declarar ter consciência do texto do imbróglio decreto é trair o principio de isonomia constitucional e ter que dar explicações ao Pais, fundamentado em que princípio?. A saída honrosa do Presidente é a demissão do trio desastrado e seus aliados e por conseqüência arcar com o fatal prejuízo das urnas, já que o 3º. mandato é um golpe do qual ele, mesmo tão intimo de Hugo Chaves, não ousaria no Brasil.
2010, quem viver verá, que Dilma não vai emplacar. Não sou um cientista político, mas um expectador atento ao movimento das ondas.
O cenário político de 2010 já está configurado e de seus personagens principais, um deles tornase centro das atenções no novo ano que começa. De todas as trapalhadas petistas, a tentativa golpista de Dilma em lançar na fogueira da inquisição a trindade militar, pode mesmo acabar por levá-la a uma indigestão política, com um cadável rolando na areia da praia. Se ela por um momento tentou se espalhar na gloriosa "dama de ferro", deve agora ter percebido que lhe falta além da formação clássica, a pose e classe que o seu passado sujo nunca lhe permitirá um pouse sem mácula, com a faixa presidencial, o que lhe aproximaria da digna comparação. Dilma está muito aquém de Margarete.
Por três eleições eu fui um verdadeiro lulista, de “botton”, boné, camiseta, bandeirola em punho, saia as ruas cheio de esperança, sem medo de ser feliz. Acreditava no PT e no metalúrgico Lula, por representar os anseios populares e ser um fruto do meio simplório, do trabalhador brasileiro e nesta ocasião o PT tinha representação femina digna da história e luta, do partido, como as senadoras Heloisa Helena e Marina Silva.
Hoje é que reconheço a distância que há entre o Brasil de Lula e o Brasil de FHC. Nas questões de planos governamentais, não mudou em nada, até mesmo porque somente os analfabetos políticos são incapazes de vê que o que aconteceu foi uma continuação de um projeto de governo que começou lá atrás, com Itamar Franco, tentando remendar as cacadas de Sarney e Collor e que Lula com muita capacidade soube concluir e tomar para sí, os louros de todo o sucesso.
A expulsão de alguns membros do PT foi o grande sinal para os que acompanham os movimentos políticos, de que o partido não era mais o mesmo e seus objetivos deixaram de ser a luta do povo, para se tornarem um projeto de "poder". Somados as expulsões, a saída de alguns dos fundadores do partido, envergonhados com a crise ética, brigas internas, até assassinatos; mensalão, mensalinhos que provocaram grandes fissuras na coluna mestre do partido, que tomados pelos trapaceiros, mostra a realidade de um partido podre e pobre de moral e ética.
Em 2010 o partido volta seus canhões devastadores contra os militares e sob o comando de Dilma, Diceu, Franklim e outras consciências podres do partido, o aquartelamento definitivo dos militares, com a chamada Comissão da Verdade, que na verdade, "nunca na história deste país" se armou uma mentira tão grostesca. As lideranças petistas se revelaram exímios “maracotões” e o que antes parecia heróis na luta contra a ditadura, agora não passa de vilões da pátria, bandoleiros patriotas que lutaram por causas próprias. A cada dia que se passa somos surpreendidos com revelações bombásticas que fazem aflorar a índole duvidosa de José Dirceu, José Genuíno e a corja petista. Ainda que eu tivesse cometido alguma injustiça para com o Presidente Lula, nunca, em momento algum, o considerei um idiota. É inegável sua inteligência e o seu poder de persuasão com as massas. O homem tem dom para política, mesmo sem a influencia dos currais coronelistas, ou ter freqüentado uma faculdade de ciência política. Luis nasceu com este dom, transformando-o numa arte que o fez imbatível pela luta e o mérito que lhe é devido. O partido lhe tem poupado das trapalhadas, outras mãos se sujam em lugar das suas. Sua consciência não é a mesma de outrora, nem seus admiradores são aqueles que antes eram. Tudo mudou com a chegada ao poder e muitas mudanças foram para melhor, no entanto, no aspecto da ética e da moralidade, o partido mostrou que é constituído por homens tão sujos e indignos, como os de antes e os que virão depois!.
Bem disse Eça de Queiroz “Os políticos e as fraldas devem ser trocadas frequentemente, e pela mesma razão”. Infelizmente o povo não percebeu a essência do pensamento do escritor.
A nova crise teve inicio quando o governo fez autoridade três espíritos suínos: Dilma Rousselff, que substituiu o Chefe da Casa Civil, o maquiavélico José Dirceu, afastado por corrupção; Franklin Martins, a frente das Comunicações Sociais e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. No finalzinho de 2009 o trio tornou público o plano para blindar definitivamente a candidata a sucessão de Lula; a ministra Dilma Rousselff e aí criou-se o grande imbróglio que pode levar o governo a “banca rota” ou como dizem por aí, “morrer na praia”. A Comissão Nacional da Verdade - CNV, criada com a finalidade de investigar os crimes contra os direitos humanos, cometido durante o regime militar, começou com uma grande mentira, isso foi imediatamente percebido pelos militares, ao descobrirem que o decreto assinado pelo Presidente Lula os transformavam em vitimas do decreto. A CNV havia acertado tudo, previamente com os militares, quanto a criação da Comissão da Verdade e qual seria sua finalidade, porém quando publicado o decreto, a verdade não passava de mais uma maracutaia petista, orquestrada por Dilma, Franklin e Paulo Vanucchi, com apoio do ministro da justiça, Tarso Genro. O texto acordado com os militares tomou outra forma, e passou a restringir as organizações de esquerda, livrando-as da apuração de seus crimes de terrorismos, durante o período da ditadura. Se os militares erraram em cometer excessos, os terroristas da época, hoje todos eles filiados ao Partido dos Trabalhadores, também cometeram crimes de seqüestro, assalto, tortura e morte e pelo novo decreto estariam de fora das investigações e consequentemente livres de qualquer punição.
Quem era mesmo os terroristas de esquerda durante o regime militar? Dilma Rousselff, terrorista a frente da VPR, Vanguarda Popular Revolucionária; Franklin Martins, terrorista do MR8, grupo extremista que seqüestrava e executava suas vitimas, José Dirceu, José Genuíno, Vanucchi da Ação Libertadora Nacional. Percebeu agora o que fizera o grupo!
Valendo-se da autoridade e a posição de destaque no governo Lula, tentaram apagar da história seus atos de terrorismo e jogar toda a culpa nas forças armadas, que pelo visto, ainda continuam como inimiga do atrapalhado trio. Na verdade a pretensão do trio era apagar qualquer rastro e qualquer possibilidade que levem as investigações da CNV ao “calcanhar de Aquiles” da ministra Dilma, candidata a sucessão do presidente Lula.
Os militares, embora confinados nos quartéis, não estão mortos e quem com tanta eficiência comandaram o Serviço Nacional de Inteligência, não poderia estar desatento, quando do outro lado da trincheira estão velhos conhecidos do serviço de investigação das forças armadas. A crise mal começou mas pode ser abafada as chamas, a depender da competência do Presidente Lula, que sempre mostrou habilidade política diante das crises, entretanto a depender do poder de fogo da oposição governista e da lenha atiçada a fogueira, o fogo pode fugir ao controle do Presidente e desta feita não vai adiantar dizer de que de nada sabia, de que assinou um decreto na confiança a seus subordinados, pois aí se configura outra crise, e deste institucional, contra a Casa Civil, Justiça e demais área lideradas pelos atrapalhados companheiros do Presidente.
Se antes rolou a cabeça do homem numero um na hierarquia da sucessão presidencial, José Dirceu, agora podemos vê a guilhotina decepar cabeça e mãos dos aliados próximos do Presidente e ofuscar o sua luz própria. Um batalhão de aliados pode levar o governo Lula ao naufrágio político, onde o próprio Presidente seja o único sobrevivente da tragédia que pode abater sobre seu governo. A crise militar deflagrada pela Ministra Dilma Rousselff X Militares se não for detida a tempo, terá o efeito de um deslizamento soterrando os projetos idealizados pelo Presidente. O Ministro da Justiça, Tarso Genro, segundo a imprensa, fora o responsável pela redação do decreto que descumprindo o acordo feito com os militares, fez exceções aos grupos políticos que lutaram contra a ditadura. As investigações da CNV não poderiam fazer distinções nem conceder privilégios. Dois itens de suma importância destaquei no Decreto:
1. Ao determinar que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 seriam revogadas, caso se considere que elas atentam contra a tal verdade;
2. Ao determinar que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nomes de pessoas ligadas ao “regime”, sejam rebatizados. Ou seja o decreto reprova a homenagem a pessoas que não agiram pelo bem da humanidade, mas que dele fizera vitima de seus atos. O que eu acho justo.
Se alguns não entenderam o que tudo isso representa; para outros fica claro que Lula assinou um decreto que não só dá um ponta pé no traseiro do alto comando militar, como ainda, anuncia, na prática, a Extinção da Lei da Anistia, é o que nos assegura analistas políticos, que este foi o caminho tomado no desastrado Decreto. Para alguns personagens, daquele triste período de nosso história política, o decreto livrava cara, pés, pulmão e mãos e para o outro, no caso dos militares o rigor da lei na apuração de cada ato secreto; que no caso do Senado, fora engavetado mas como bode expiatório, pega-se os militares a quem hoje atribui todas as desgraças cometidas neste País, no entanto, a classe política civil, abusa nos atos de corrupção, gozando da imunidade parlamentar e da impunidade popular que com o voto se faz aliado dos escândalos que tanto envergonham esta nação.
Trapaceados os generais de quatro estrelas, comandantes militares, decidiram pedir demissão. A lei da anistia que continua sendo uma conquista do povo brasileiro e de milhares de pessoas que lutaram pela democracia, com armas ou sem armas, fazendo vítimas ou sendo vitimas, precisam ser apurado os abusos de ambas as partes, pois famílias de ambos os lados, amargaram por toda vida, as conseqüências da ditadura e a luta contra ela . Mudar a lei da anistia na forma como quis fazer Dilma, Franklin e Vanucci é um atentado terrorista contra a democracia e o estado de direito. Já disse que Lula não é nenhum idiota, mas nós também não poder ser feito de idiotas. Quantas vezes lula vai dizer que não sabia de nada? A crise está apenas começando e em clima de fim de ano a mídia não dá espaço para as asneiras políticas que sujam tudo a sua volta. A prova disso está na crise moral e ética que envolve o Distrito Federal; porém quando assentada a poeira das festividades, a crise política entra na rota de colisão popular e política. Ansioso espero a opinião presidencial quanto os fatos graves cometidos por este trio de “destabanados”, que querem promover guerrilha, agora de tocaia debaixo das barbas do Presidente, certamente querendo se vales de sua popularidade. Elaboram um decreto que os privilegiam e os imunizam, diante de seus atos de terrorismo.
Como se sairá o presidente Lula de mais uma enrascada de seus companheiros? Dizer que não sabia é negar a eficiência da Casa Civil, ou admitir ser traído por ela; declarar ter consciência do texto do imbróglio decreto é trair o principio de isonomia constitucional e ter que dar explicações ao Pais, fundamentado em que princípio?. A saída honrosa do Presidente é a demissão do trio desastrado e seus aliados e por conseqüência arcar com o fatal prejuízo das urnas, já que o 3º. mandato é um golpe do qual ele, mesmo tão intimo de Hugo Chaves, não ousaria no Brasil.
2010, quem viver verá, que Dilma não vai emplacar. Não sou um cientista político, mas um expectador atento ao movimento das ondas.