De Onde Vem Tanta Chuva?
Quem é que não gostaria de passar a virada do Ano Novo sem chuva? Ir ao dia seguinte para praia bronzear o corpo, aproveitar para nadar um pouco e também tirar de vez a ‘inhaca’ do ano que passou? Mas com essa chuva de início de Ano é impossível né?

Mas de quem será a culpa? De São Pedro que não quer ver o povo se divertir ou nossa culpa porque não cuidamos do que nos foi emprestado por Deus?

Vou passar um resumo das coisas que provocam essas chuvas incessantes, quem sabe assim, os homens acordam e comessem a se importar mais com planeta Terra e passem a entender que se não fizermos algo agora para salvar o nosso Planeta, não apenas os nossos finais de ano serão igualzinho ao de 2010 como também a sobrevivência será insuportável.


‘Soluções existem. O problema é saber se os governos irão se lembrar delas’.
Uma baleia visitando inesperadamente nossas praias pode ser um excelente divertimento para os olhos. Mas se elas saíram de onde habitavam e isso deve ter algum motivo. Neste caso, o motivo pode ser o aquecimento do mar, ou o extremo resfriamento do mar em outras regiões.

Para entender o aquecimento global e tomar parte de suas soluções, é necessário ao homem desenvolver pelo menos dois princípios: primeiro o de estabelecer relações entre as coisas; e segundo o de pensar coletivamente. É a vida que está em jogo quando o planeta entra em clima de ebulição - e se este clima é causado por nós, está mais que na hora de reverter o quadro até onde nos for permitido.


No Mundo da Lua
Talvez por isto se diga que a lua é dos namorados, cuja 'temperatura' das paixões vai de um extremo a outro com a maior facilidade. É que não existe efeito estufa em torno da Lua. Isto acontece porque as condições da Lua são diferentes das condições aqui da Terra, onde existe atmosfera. Se o nosso planeta fosse como a Lua, teria hoje a temperatura oscilando em torno de 100ºC durante o dia e chegando até -150ºC no período da noite.

Enquanto Isto, na Terra
Aquecimento e elevação do nível dos oceanos e marés, variações climáticas, produção agrícola afetada, danos a obras costeiras e portuárias, mudança no uso das áreas afetadas, prejuízos aos sistemas de abastecimento de água - estas são as terríveis mudanças que já está ocorrendo com o nosso ambiente.

E é fácil entender o que acontece quando o nosso planeta se torna aquecido demais. A Terra é um corpo do sistema planetário e, assim, podemos imaginar que ela seja como um corpo humano, e um corpo humano tomado por uma febre.

Nessa situação, diante da febre muito alta, isto é, quando a temperatura do corpo aumenta em nível acima do normal, todos os integrantes de nosso corpo se põem a correr daqui para lá, tentando se reorganizar e sobreviver.

Guardadas as devidas proporções, o mesmo se passa no corpo da Terra. Segundo a WWF - entidade internacional que investiga os fenômenos da Natureza, o clima na Terra é resultado de um delicado equilíbrio de seu balanço energético, e a temperatura de um planeta é fruto da composição de sua atmosfera.

Ocorre que a atmosfera terrestre é baseada principalmente em nitrogênio e oxigênio e apenas em 0,03% de CO2. Alterações nessa composição, em especial o aumento do CO2, só poderão provocar desequilíbrios, afirma o WWF.


Nós e o Efeito Estufa
Os gases da atmosfera, como dióxido de carbono, oxigênio e hidrogênio, além de vapor de água, formam uma espécie de redoma, que impede que o calor absorvido através dos raios de sol, escape para o espaço exterior, mantendo por um longo período, o equilíbrio térmico no planeta. Se não fosse por isso, a superfície da Terra seria coberta de gelo. Essa característica benéfica da camada de ar em volta do planeta recebe o nome de "efeito estufa".

Em condições normais, o efeito estufa é então, de certo modo, nossa camada de proteção e tem um lado positivo a considerar. Na atmosfera, como ele torna difícil que os raios solares se dissipem no espaço externo, termina mantendo a Terra aquecida, o que é benéfico para as plantações. Na Terra, a temperatura se mantém constante, não oscila tanto como na Lua.

Mas se esse aquecimento aumenta, as coisas mudam de figura. A partir de certo ponto, o efeito estufa pode se tornar prejudicial, pois o calor na Terra acaba tornando impraticável a vida como ela é agora. Conforme as indicações do IACID - Inter-American Council for International Development, "o efeito estufa é representado pela elevação da temperatura na superfície do globo, sendo seus principais resultados tufões, enchentes, desequilíbrios climáticos em geral".

Esse efeito é provocado, principalmente, pelo aumento das concentrações de dióxido de carbono – CO2 - e outros gases na atmosfera, afirma o IACID, quando a Terra acaba se aquecendo além do normal. A temperatura da Terra tem aumentado pouco a pouco ao longo dos anos, elevando-se em um grau Celsius entre 1880 a 1980.

Além de estar mais quente, o nível dos oceanos está subindo devido ao aumento do efeito estufa. Praias inteiras tendem a desaparecer, inclusive no Brasil, e seus habitantes são forçados a se mudar de região. O relatório do IACID afirma que desde o início da revolução industrial a humanidade tem acelerado a queima de combustíveis fósseis, jogando seus gases na atmosfera.

Os organismos internacionais também sabem que os Estados Unidos é o principal país responsável por essa queima de combustível, as conseqüências do superaquecimento na Terra são as secas novas doenças e o agravamento de doenças já existentes, enchentes e pragas.
 
A agricultura sendo atingida, também acarretará no aumento da fome. As geleiras tendem a derreter, as tempestades se tornam cada vez mais fortes e o nível dos mares, elevando-se, faz com que a água avance sobre as áreas habitadas da orla marítima.

As alterações na camada de ozônio provocam ainda problemas climáticos, como alterações na temperatura terrestre e na circulação da atmosfera. A gravidade do problema é tal que as soluções têm que ser encontradas a curto prazo, sob pena dos danos causados se tornarem irreversíveis.

Para os especialistas da Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos - NOAA, o clima rigoroso, as chuvas torrenciais e os invernos mais severos em certas regiões são provenientes do efeito estufa no planeta.


Quando os Bichos se Calam
No interior do Brasil, é possível observar o comportamento das aves e até conhecer as espécies sem sair de casa. Pela manhã, elas chegam, em bandos e fazem uma algazarra nos telhados e nas árvores - são bem-te-vis, beija-flores, pardais.

Mas, de dois anos para cá, esta população está mudando. Alguns insetos também marcam presença em determinadas épocas e desaparecem em outras, como as abelhas, as formigas, aranhas e uma infinidade de outros pequenos seres. Esses estudiosos têm observado que algumas florestas (especialmente nos Estados Unidos) estão mais silenciosas. Ou seja, os bichos saíram dali para algum lugar, independente de sua época de migração.

A observação das abelhas e das borboletas é muito importante para se medir as mudanças climáticas. Onde elas estão o ar ainda está propício à vida. O aquecimento global, com o surgimento dos El Niños, tem deixado plantas, homens e animais literalmente confusos. O primeiro resultado disto, por enquanto, é apenas o silêncio da floresta.


Os Seres Vivos em Risco
No mar, os corais são considerados pelo Comitê Oceanográfico da ONU como termômetros vivos da saúde marítima. Mas desde a década de 1980 os corais estão perdendo a cor e a causa tem sido atribuída ao crescente aquecimento do mar. Esse fenômeno já foi observado em várias regiões do Brasil e no Caribe.

A flora e a fauna também estão sofrendo e tentando adaptar-se ao novo clima. Algumas espécies de plantas começam a surgir, enquanto que outras estão desaparecendo. Segundo o IACID, em relação aos seres humanos, cada 1% de redução da camada de ozônio poderá elevar de 4 a 6% os casos de câncer de pele.

Estima-se que as regiões tropicais terão um aumento duplicado de doenças por este veículo. Os insetos estão espalhando malária, dengue e febre amarela até mesmo em populações que antes nunca tiveram essas doenças. Sem contar as epidemias de cólera e, em muitas regiões do planeta, a crescente falta de água potável.


Soluções Possíveis
Diminuir o desmatamento indiscriminado e aumentar o reflorestamento, pois as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigênio. Suprimir o uso de aerossóis, já proibidos em alguns países. (Nota do escritor - Infelizmente aqui no Brasil continuamos na mesma essa proibição ainda não vi acontecer)

Os aviões, que lançam poluentes em altitudes acima de dez mil metros, também contribuem para agravar o problema. A solução para isso seria diminuir a altitude para no máximo nove mil metros, o que diminuiria a poluição do ar.

Conter a produção industrial desenfreada, a emissão de gases tóxicos no ambiente e, se possível, reduzir a zero o consumo dos gases danosos à camada de ozônio (Protocolo de Viena).
Como consumidor, dar preferência a produtos cujos rótulos informem que esses produtos não contêm gases nocivos à camada de ozônio.

Diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, eliminando as queimadas de florestas e de combustíveis fósseis é uma das opções. As fontes renováveis, hidrelétricas e biomassa, embora ambientalmente mais limpas, ainda são pouco utilizadas, enquanto as fontes alternativas ainda têm um emprego insignificante.


Em Resumo, Soluções  Existem. O Problema É Saber Se Os Governantes Irão Se Lembrar Delas.

Agora que já leram é hora de refletir e agir.

01/01/2010