FALANDO COM O ALÉM...
Critica-se quando necessário; elogia-se quando se faz justo!
Este artigo atende a duas finalidades: a primeira, elogiar a reportagem de capa da revista "Isto É" desta semana, cujo tema é exatamente o título deste artigo. Sou assinante, recebi em primeira mão a revista, li...com interesse e imparcialidade, como sempre procedo em relação a matérias semelhantes de outras publicações. E não posso deixar de enaltecer a seriedade, a isenção de ânimo com que discorreram sobre um tema que uma parte da mídia, vez por outra, insiste em abordar com o que se pode classificar, no mínimo, como leviandade: o Espiritismo.
A matéria da "Isto É" trata do assunto de forma esclarecedora e direta; explica, exemplifica com os avanços científicos sérios e de origem idônea, que vêm respaldar, por intermédio da Física e da Transcomunicação, o trabalho de médiuns e de estudiosos; sobretudo, destacam o grande mérito do avanço consciencial proporcionado pelos estudos espiritualistas, na medida em que proporcionam imenso alento e desafogo tanto aos que passaram pelas experiências dolorosas da perda dos entes queridos, quanto àqueles que, por uma ou por outra incompreensão do que concerne à continuidade inexorável da vida para além da transição, ainda temem este momento chave que, para cada um de nós, vem coroar e arrematar cada nova vivência nos palcos materiais, em novas e sucessivas vidas corpóreas!
Isto é ilustrar e esclarecer - sem mensagens subliminares; sem entrelinhas; sem subterfúgios, e menções de significação dúbia na hora de formar opiniões naqueles que acessam a imprensa escrita! Isto é proporcionar ao leitor a liberdade e a reflexão, pura e simples, quanto ao que lê, sem nenhum laivo tendencioso em qualquer frase ou parágrafo!
Parabéns, pois, à revista "Isto É"!
A outra finalidade do artigo é me valer do tema, propício, para discorrer brevemente sobre um tipo de polêmica que vem à baila a respeito do Espiritismo e do trabalho mediúnico, quando a intenção subreptícia dos inimigos gratuitos que assim se posicionam nada mais é que provocar mal entendido e distorções no entendimento exato do trabalho de subida importância para o avanço de consciência no ser humano, através do despertamento para as vastas dimensões invisíveis da vida, que a todo momento nos cercam e conosco interagem, tenhamos disso ou não a percepção clara!
Nestes dias, por conta de um texto enviado, a título de curiosidade, por um grande amigo virtual, pude me deparar com o absurdo: alguém que combatia o trabalho espírita, e se esforçava por apresentar argumentos que fundamentassem a sua visão esfacelada e rasa do tema, atacava, peremptório: "Não se deixem enganar por esta farsa, falsa história de médiuns! Pois se Espíritos existem, para que precisam de intermediários, e não nos aparecem diretamente?!"...isto entre outros absurdos, frutos, em parte, da mais franca ignorância dos mecanismos regentes do intercâmbio entre as diversas dimensões, com toda a sua peculiaridade em termos vibratórios e de frequências individuais, e em parte, também, da hostilidade ostensiva e gratuita de quem, por antecipação, e impermeável e cego para as realidades maiores da Vida, declara guerra indiscriminada contra tudo e contra todos que se engajem no trabalho avançado e em conjunto com as outras esferas de vida no universo, inacessíveis, temporariamente, aos nossos pobres sentidos materiais!
Tais agressores primam por desconhecer que os médiuns e mecanismos modernos da Transcomunicação se fazem necessários no contato entre estes dois mundos, de manifestação distinta no âmbito vibratório, da mesma forma que se requer o aparelho do televisor, para que sejam as imagens distantes de nós captadas de maneira satisfatória pelo nosso sentido da visão, já que, sem isso, as cenas longínquas, de forma alguma, nos surgiriam por si, de própria vontade, ou em decorrência de nosso desejo, por maior que fosse, de materializar, à nossa frente, as ondas eletromagnéticas! Assim como também se dá no universo imponderável das ondas sonoras, e por aí adiante!
A Espiritualidade, portanto, utiliza o instrumento - seja o médium, "antena" sensível e intermediadora do contato entre seres que se manifestam de dentro de idiossincrasias vibratórias peculiaríssimas, e provenientes de dois planos de vida diferentes, seja a instrumentação tecnológica mais avançada de que, em hora mais do que benvinda, a Ciência da Transcomunicação, hoje, utiliza, em trabalho concomitante com os respeitáveis Amparadores, Cientistas e amigos que nos assessoram da vida invisível, com a finalidade de guindar o nosso mundo a níveis cada vez mais avançados de entendimento das Leis maiores do Universo, que nos governam, e aos nossos destinos!
Era de se perguntar a tais pretensos detratores daquilo de que longe se acham de entender sequer as noções preliminares se, sob este parâmetro, seria também necessário e obrigatório um ministro, intermediário, padre, ou outro qualquer, sob qual nomenclatura seja para intermediar os seres humanos com a realidade inconteste do Criador!
Precisamos, efetivamente, de padres, de pastores, de ministros - e sem eles estaremos, inapelavelmente, cerceados do contato direto e da presença mais positiva de Deus nos nossos dias?!
Todos estes mencionados, certamente, sabem que a resposta a isso é um sonoro não! Todos detêm a consciência clara de que mais cedo ou mais tarde as suas "ovelhas" acessarão esta Verdade definitiva, debandando, em consequência, das suas pretensas tutelas: pois Deus está bem aqui, dentro de nós - segundo o próprio Cristo! - acima, em torno de nós, e ao nosso lado! A qualquer hora do dia! Disponível a qualquer um, do pior dos celerados, ao mais angelical ser que, porventura, estagie por aqui, eventualmente!
Só que eles sabem também que este alcance mais refinado de compreensão da Vida, em cada qual, requer tempo - um tempo que lhes interessa, em muitas vezes, dilatar, em decorrência de finalidades pessoais ocultas, egoístas, ou atreladas a interesses e a investimentos de poder!
O contato direto com a Espiritualidade circundante acontece a toda hora para com todos, indiscriminadamente; e a percepção clara deste fato se prende a, nada mais, que também à passagem deste "tempo", responsável pelas vivências necessárias para que um dia, de fato, todos nós sejamos, à luz corriqueira do dia, médiuns, detentores de vivências multidimensionais mais do que espontâneas; livres, plenamente atuantes na infinda extensão da Vida no Universo - e, portanto, em última análise, nossos próprios e únicos intermediários entre a nossa individualidade e o Deus Supremo, residente, em primeiro lugar, na intimidade de cada um de nós!
Com amor,
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