POLÍTICA DEVERIA SER POR VOCAÇÃO!
Podemos tratar de mera oposição do espontâneo e do autômato. A política, quando realizada por alguém por vocação, resulta em magníficos resultados, uma vez que “fazer o bem sem olhar a quem” é a máxima do altruísmo. Então, fazer política por prazer, “cultivar o jardim alheio” por querer, é a salvação da “lavoura”. Para falar de Brasil, sendo o que a pátria, hoje selvática, necessita: políticos “jardineiros”, que busquem o fim da desigualdade. A selva – que nada mais é do que a origem, por sua natureza, da boa ou má obra – foi transformada em um deserto com poucos jardins privados, nada mais é que o exercício político apenas profissional. Quem faz somente porque será remunerado não ama o que faz, ama o dinheiro. Evidente que uma atividade feita por vocação qualifica um bom profissional. A vocação faz a ótima profissão. Mas não o contrário. Uma coisa é ter prazer no que se faz. A outra é fazer só pelo ganho. Isso não rende jardins para todos, no caso político. Não rende a igualdade social. O ato “gigolô” dissemina os jardins privados, custem o que custarem, inclusive que para sua existência seja necessário prejudicar o jardim alheio, que vira o “jardim rival”. Está o atual Brasil, nada mais do que um deserto selvático repleto de jardins (ou oases? – enfim, os de casta alta) reclusos, e que não raro rivais entre si.