EXPLICAR NOSSAS ORIGENS. SOMOS AMEBAS?

EXPLICAR NOSSA ORIGEM. SOMOS AMEBAS?

Cultura

Para a palavra bíblica, um instante seria para nós a eternidade, é assim na explicação do tempo do Profeta Habacuc.

E a bíblia, de várias leituras e inúmeros credos, é antes de tudo humana.

É para muitos o maior monumento literário já escrito, mas foi escrito por mãos humanas. E ela, a bíblia, não explica a vida, mostra só seu surgimento, queiram ou não alguns, de forma romanceada.

Por que romanceada? Porque o romance não se explica, normalmente brota da ficção.

A vida para quem obteve vida, segundo o Gênesis, será sempre ficção, ou seja, não explicativa.

Darwin curvou-se ao Legislador Maior na elaboração de seu evolucionismo, sucumbiu ao criacionismo da mesma forma que morreu como agnóstico e não como ateu.

Darwin escrevia, também, sobre religião, entendendo-a como estratégia do grupo para sobreviver.

Acreditava, contudo, que Deus era o legislador supremo.

Essa crença se apagou com a morte de sua filha Annie em 1851. Após esse fato Darwin refutou qualquer crença e por fim perdeu toda a sua fé no cristianismo.

Embora as descobertas da ciência, divulgadas na “A Origem Das Espécies” trouxessem confronto com a fé, Darwin foi um piedoso.

Sabia que amebas não pensam, amebas evoluem, há um fenômeno chamado causalidade que faz a transformação de alguma coisa em alguma coisa. Por isso ameba poderia ser uma criação inicial da criatura que pensa, inteligente, obra da Primeira Causa, o primeiro ser transformado pela seleção natural de Darwin, na criatura dotada de inteligência, como ele mesmo aceita e se transcreverá abaixo.

O universo e sua evolução configuram processo desenvolvido em milhões de anos que são para nós minutos.

É desse processo causal que nos fala o livro bíblico Gênesis. Darwin teve receio de dar publicidade inicialmente a sua tese, por temor às perseguições, divulgando-a somente entre amigos mais tarde, quando não mais existiam obstáculos.

Acreditava, contudo, que Deus era o legislador supremo. Compreende-se o perfil do cientista diante da perda da filha. Mesmo assim ajudava a igreja de sua comunidade e trabalhava junto à mesma em seus projetos sociais, mas deixou de frequentar os cultos aos domingos.

Perguntado quando já se despedia da vida se acreditava em Deus e qual era sua visão da religião, disse que nunca fora ateu, nunca negara a existência de Deus, era um agnóstico.

A causalidade, o Primeiro Motor, a Primeira Origem, continuavam se impondo aos grandes cérebros.

E na incerteza darwinista se manifestou o cientista na conclusão de “A Origem das Espécies”: “Há uma grandeza nessa visão da vida, com seus vários poderes, tendo ela sido lançada como o sopro da vida originalmente pelo Criador em poucas formas ou uma; e que enquanto este planeta vinha orbitando de acordo com a lei da gravidade estabelecida, a partir de um inicio tão simples , inúmeras formas, cada vez mais belas e maravilhosas foram, e continuam, evoluindo.”

Pergunto, qual seria a via segura, se fechada à razão um caminho para o Absoluto, para chegamos serenamente a um Princípio Primeiro das coisas, afirmação libertadora, sem a qual fica alheatório o valor da vida e a imortalidade de nossas esperanças?

Todo grupo de organismos descende de um ancestral comum. Os homens e os macacos atuais, por exemplo, divergiram de um mesmo ancestral, há cerca de 4 milhões de anos.

Todos os seres vivos, em última instância, descendem de uma simples e primitiva forma de vida – a chamada "ameba original".

As espécies diferenciam com a evolução das eras. Darwin desenhou a primeira “forma de vida”. Sua teoria se baseia em que os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes.

É preciso ler com olhos de compreensão a teoria evolucionista.

Ninguém explicou a origem da vida inteligente, nem a Bíblia, como se formou a vida, mas como surgiu a vida. A Bíblia não explicou, a ciência muito menos, nem ninguém explicará, são os “MISTÉRIOS INSONDÁVEIS” da Primeira Força, do Primeiro Motor da causalidade presente em tudo, DEUS.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/12/2009
Código do texto: T1992847
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.