O público brasileiro em geral tem raras oportunidades de ver registrado em livro os fatos vivenciados por Chico Xavier e por ele relatados quanto à sua proximidade espiritual com Jesus – Nosso Mestre e Senhor – e Maria – mãe de Jesus e Nossa Senhora: quero crer que a discrição absoluta de Chico Xavier impedia a ele falar sobre aquela proximidade espiritual.
Pela discrição do médium, muitas de suas experiências espirituais eram por ele mesmo atribuídas a outros Espíritos Superiores (tanto quanto ele mesmo) – particularmente aquele que ficou conhecido pelo nome de Emmanuel.
Antes de tornar-se espírita e ainda criança, em Pedro Leopoldo – Minas Gerais, o menino Chico foi educado num lar católico e sua mãe, A Venerável Maria João de Deus, o ensinou a recorrer e a respeitar religiosamente Jesus – Mestre e Senhor – e Maria Santíssima – Nossa Senhora; portanto, a evocação de Jesus e de Maria na vida terrena de Chico Xavier (1910-2002) foi permanente e iniciou-se, mais conscientemente, desde quando sua mãe o ensinou a pronunciar o Pai Nosso e a Ave Maria – diariamente e, sobretudo, antes de dormir.
A devoção de Chico Xavier a Maria Santíssima esteve discreta e silenciosamente materializada na imagem de Sua invocação como Nossa Senhora do Pilar, presente em seu quarto – de Pedro Leopoldo a Uberaba.
Quando Maria, filha do casal Eli e de Ana, ainda vivia na Terra, pelo fato mediúnico denominado bilocação, Ela aparece ao apóstolo Tiago Maior (ou seja, o Tiago mais velho e decapitado no ano de 44) quando este esforçava-se para converter os pagãos na terra que seria, séculos depois, a Espanha: Maria aparece ao apóstolo Tiago sobre um pilar na cidade de Cesaraugusta (hoje Zaragoza, Espanha) e o fortalece dizendo que dia chegará em que aqueles povos serão muito fiéis à doutrina de Jesus: o imperador Cesar Augusto fundou-a no século I a.C. E é por aquela bilocação de Maria, fortalecendo o apóstolo Tiago, a fundante invocação de Nossa Senhora do Pilar – padroeira daquele país que se tornou católico e capital do reino de Aragon em 1118.
Podemos imaginar a devoção diária do menino, do rapaz, do homem e do espírito por nós conhecido como Francisco Cândido Xavier a Maria, invocada numa imagem, de mais ou menos trinta centímetros, de Nossa Senhora do Pilar e que pode ser vista no Museu Chico Xavier, em Uberaba – Minas Gerais. E mais: na história desse espírito (Chico Xavier) ligado a Jesus desde a vinda de Nosso Senhor e Mestre nas terras da Palestina.
Uma outra divulgação nacional em torno de Chico Xavier e Maria – a Mãe de Jesus – é o retrato de Nossa Senhora tal qual Ela se apresenta nas esferas espirituais próximas à Terra: essa observação é fundamental porque não se trata de um retrato de Maria tal qual Ela efetivamente era no corpo durante a Sua encarnação na Palestina.
A produção do retrato de Maria foi narrada por Chico Xavier e divulgada tanto em programa da TV Record (São Paulo) quanto no Anuário Espírita de 1986 em artigo escrito por Hércio Marcos C. Arantes.
Ao final de uma reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba – Minas Gerais, e na noite de primeiro de dezembro de 1984, Chico Xavier contou a Hércio o processo de produção daquele retrato: o espírito conhecido pelo nome Emmanuel ditou para Chico Xavier um retrato falado de Nossa Senhora – a Mãe de Jesus – a fim de que o mesmo transmitisse o mesmo retrato falado ao fotógrafo Vicente Avela (de São Paulo). O ditado era para que o referido fotógrafo produzisse um retrato, conforme as orientações ditadas a Chico Xavier por Emmanuel, e visavam homenagear o dia das mães no ano de 1984.
Importante: o ditado não foi de Emmanuel para o fotógrafo Vicente, mas de Emmanuel para Chico Xavier e deste para o fotógrafo.
Desde meados de 1983, o retrato foi sendo realizado por Vicente Avela e tendo sucessivos retoques consequentes a mais de vinte contatos do fotógrafo com Chico Xavier: a arte final foi uma pequena foto em preto e branco, depois grandemente ampliada e colorida com tinta a óleo. Segundo o próprio relato de Vicente Avela a Hércio Arantes – este recebido no ateliê do primeiro, localizado em São Paulo – todo o trabalho teve a supervisão direta e a aprovação final de Chico Xavier.
*
Na reta final de sua existência corpórea, a devoção à Maria Santíssima aparece registrada no livro MISSÃO CUMPRIDA:
Ave Maria,
Mãe de Jesus,
Nossa Senhora:
Bendito seja o Filho Divino
que, possivelmente, nos trouxe: JESUS.
Rogai a Deus por nós os pecadores,
agora, na hora de nossa morte e sempre.
Assim seja.
(Chico Xavier, 15/8/1998)
A fala de Chico Xavier, registrada na obra citada, homenageava Maria Santíssima na invocação uberabense de Nossa Senhora da Abadia: a própria Mãe Santíssima apresenta-se ao médium e o pede para prestar uma homenagem ao Seu Filho – Nosso Mestre e Senhor Jesus; no mesmo instante, Chico também vê e ouve Jesus pedindo-lhe que homenageia a Sua Mãe – Nossa Senhora.
Ave Maria,
Mãe de Jesus,
Cheia de Graça!
Bendita seja entre as mulheres,
Bendito seja o fruto divino
do Vosso Divino Ventre
que nos trouxe JESUS.
Assim seja, com JESUS e por JESUS.
(Bezerra de Menezes/Chico Xavier, 3/10/1998)
Pela discrição do médium, muitas de suas experiências espirituais eram por ele mesmo atribuídas a outros Espíritos Superiores (tanto quanto ele mesmo) – particularmente aquele que ficou conhecido pelo nome de Emmanuel.
Antes de tornar-se espírita e ainda criança, em Pedro Leopoldo – Minas Gerais, o menino Chico foi educado num lar católico e sua mãe, A Venerável Maria João de Deus, o ensinou a recorrer e a respeitar religiosamente Jesus – Mestre e Senhor – e Maria Santíssima – Nossa Senhora; portanto, a evocação de Jesus e de Maria na vida terrena de Chico Xavier (1910-2002) foi permanente e iniciou-se, mais conscientemente, desde quando sua mãe o ensinou a pronunciar o Pai Nosso e a Ave Maria – diariamente e, sobretudo, antes de dormir.
A devoção de Chico Xavier a Maria Santíssima esteve discreta e silenciosamente materializada na imagem de Sua invocação como Nossa Senhora do Pilar, presente em seu quarto – de Pedro Leopoldo a Uberaba.
Quando Maria, filha do casal Eli e de Ana, ainda vivia na Terra, pelo fato mediúnico denominado bilocação, Ela aparece ao apóstolo Tiago Maior (ou seja, o Tiago mais velho e decapitado no ano de 44) quando este esforçava-se para converter os pagãos na terra que seria, séculos depois, a Espanha: Maria aparece ao apóstolo Tiago sobre um pilar na cidade de Cesaraugusta (hoje Zaragoza, Espanha) e o fortalece dizendo que dia chegará em que aqueles povos serão muito fiéis à doutrina de Jesus: o imperador Cesar Augusto fundou-a no século I a.C. E é por aquela bilocação de Maria, fortalecendo o apóstolo Tiago, a fundante invocação de Nossa Senhora do Pilar – padroeira daquele país que se tornou católico e capital do reino de Aragon em 1118.
Podemos imaginar a devoção diária do menino, do rapaz, do homem e do espírito por nós conhecido como Francisco Cândido Xavier a Maria, invocada numa imagem, de mais ou menos trinta centímetros, de Nossa Senhora do Pilar e que pode ser vista no Museu Chico Xavier, em Uberaba – Minas Gerais. E mais: na história desse espírito (Chico Xavier) ligado a Jesus desde a vinda de Nosso Senhor e Mestre nas terras da Palestina.
Uma outra divulgação nacional em torno de Chico Xavier e Maria – a Mãe de Jesus – é o retrato de Nossa Senhora tal qual Ela se apresenta nas esferas espirituais próximas à Terra: essa observação é fundamental porque não se trata de um retrato de Maria tal qual Ela efetivamente era no corpo durante a Sua encarnação na Palestina.
A produção do retrato de Maria foi narrada por Chico Xavier e divulgada tanto em programa da TV Record (São Paulo) quanto no Anuário Espírita de 1986 em artigo escrito por Hércio Marcos C. Arantes.
Ao final de uma reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba – Minas Gerais, e na noite de primeiro de dezembro de 1984, Chico Xavier contou a Hércio o processo de produção daquele retrato: o espírito conhecido pelo nome Emmanuel ditou para Chico Xavier um retrato falado de Nossa Senhora – a Mãe de Jesus – a fim de que o mesmo transmitisse o mesmo retrato falado ao fotógrafo Vicente Avela (de São Paulo). O ditado era para que o referido fotógrafo produzisse um retrato, conforme as orientações ditadas a Chico Xavier por Emmanuel, e visavam homenagear o dia das mães no ano de 1984.
Importante: o ditado não foi de Emmanuel para o fotógrafo Vicente, mas de Emmanuel para Chico Xavier e deste para o fotógrafo.
Desde meados de 1983, o retrato foi sendo realizado por Vicente Avela e tendo sucessivos retoques consequentes a mais de vinte contatos do fotógrafo com Chico Xavier: a arte final foi uma pequena foto em preto e branco, depois grandemente ampliada e colorida com tinta a óleo. Segundo o próprio relato de Vicente Avela a Hércio Arantes – este recebido no ateliê do primeiro, localizado em São Paulo – todo o trabalho teve a supervisão direta e a aprovação final de Chico Xavier.
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Na reta final de sua existência corpórea, a devoção à Maria Santíssima aparece registrada no livro MISSÃO CUMPRIDA:
Ave Maria,
Mãe de Jesus,
Nossa Senhora:
Bendito seja o Filho Divino
que, possivelmente, nos trouxe: JESUS.
Rogai a Deus por nós os pecadores,
agora, na hora de nossa morte e sempre.
Assim seja.
(Chico Xavier, 15/8/1998)
A fala de Chico Xavier, registrada na obra citada, homenageava Maria Santíssima na invocação uberabense de Nossa Senhora da Abadia: a própria Mãe Santíssima apresenta-se ao médium e o pede para prestar uma homenagem ao Seu Filho – Nosso Mestre e Senhor Jesus; no mesmo instante, Chico também vê e ouve Jesus pedindo-lhe que homenageia a Sua Mãe – Nossa Senhora.
Ave Maria,
Mãe de Jesus,
Cheia de Graça!
Bendita seja entre as mulheres,
Bendito seja o fruto divino
do Vosso Divino Ventre
que nos trouxe JESUS.
Assim seja, com JESUS e por JESUS.
(Bezerra de Menezes/Chico Xavier, 3/10/1998)