MÃOS AMARRADAS
ISTO ACONTECEU NUMA NOITE DE PLANTÃO
COMIGO NO HOSPITAL,
ONDE TRABALHO COMO TEC. DE ENFERMAGEM
COMEÇO O SERVIÇO PEGANDO O PLANTÃO DE OUTRO COLEGA
QUE PASSA SOBRE TODOS PACIENTE DA MINHA ESCALA
QUE SÃO NO TOTAL DE SETE OU NOVE DEPENDE
DAS FOLGAS E FERIAS DOS MES.
ARRUMO MEU CARRINHO
DE MEDICAÇÕES COM TUDO PARA TRABALHAR A NOITE TODA.
VOU PARA O INICIO DO CORREDOR E ENTRO NO QUARTO
DOU BOA NOITE ME APRESENTO E DIGO QUEM SOU, PERGUNTO PARA PRIMEIRA; COMO ESTA A SENHORA?
ESTOU BEM MEU FILHO, DISSE A VOVOZINHA DO LEITO UM,
E A SENHORITA ESTOU MELHOR, FALOU A DO LEITO DOIS,MAS NÃO-
SOU SENHORITA SOU CASADA E TENHO UMA FILINHA DE QUATRO ANOS AH MEUS PARABENS. PERGUNTO PARA ELA
O QUE VOCE OPEROU, FOI O INTESTINO, MAIS LOGO VAIS FICAR BOA E ESTARAS EM CASA, TOMARA QUE SEJA ASSIM
COMO TU FALA, JA ESTOU COM SAUDADES DA CASA.
ENTÃO OS DIAS FORÃO PASSANDO E A CARLA FOI FICANDO CADA DIA PIOR ENTÃO, LI TODO O PRONTUARIO DELA
E FIQUEI ABALADO, O DIGNOSTICO ERA MUITO RUIM, PORQUE ELA ERA JOVEM AIDA ESTAVA COMEÇANDO A VIDA. ENTÃO FOI A NOITE DAS MAIS TRISTES DA MINHA VIDA, ELA ESTAVA MUITO MAL NAQUELE PLANTÃO, MUITA DOR, ABDOMEN DISTENDIDO,PALIDA . ENTÃO FALEI COM A ENFERMEIRA PARA CHAMAR O MEDICO DE PLANTÃO,QUE-
VEIO OLHOU O PRONTUARIO E NÃO TINHA NADA DE MEDICAÇÃO FORTE PARA ORIENTAR, O MESMO LIGOU PARA O MEDICO ASSISTENTE QUE NÃO ORIENTOU NADA PARA TIRAR A DOR DA POBRE CARLA QUE SO PEDIA PELO AMOR DE DEUS ME DE UMA COISA PARA EU FICAR SEM DOR NÃO AGUENTO MAIS, E AS HORAS PASSAVAM E NOS DE MÃOS AMARRA-
DAS. CLARIOU O DIA EO MEDICO DELA VEIO PARA VER SE PODIA FAZER ALGO, SEMPRE SE PODE FAZER ALGUMA COISA DAR DROGAS BEM FORTE PARA TIRAR A DOR DESTA PACIENTE QUE NO MOMENTO JA ERA TERMINAL. FIZEMOS DE TUDO QUE PODIAMOS MAS NO DIA SEGUINTE QUANDO, CHEGUEI PARA TRABALHAR CARLA TINHA PARTIDO.
E NOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SEMPRE FICAMOS PERDIDOS POR NÃO PODERMOS PRESCREVER MEDICAMENTOS
AS VEZES ATE SABENDO O QUE E MELHOR PARA NOSSOS PACIENTES NÃO QUEREMOS MUITO, SO QUEREMOS AMENIZAR O SOFRIMENTO DO NOSSOS POBRES E QUERIDOS PACIENTES.
20/10/2006 GELSON O DEMARI
ISTO ACONTECEU NUMA NOITE DE PLANTÃO
COMIGO NO HOSPITAL,
ONDE TRABALHO COMO TEC. DE ENFERMAGEM
COMEÇO O SERVIÇO PEGANDO O PLANTÃO DE OUTRO COLEGA
QUE PASSA SOBRE TODOS PACIENTE DA MINHA ESCALA
QUE SÃO NO TOTAL DE SETE OU NOVE DEPENDE
DAS FOLGAS E FERIAS DOS MES.
ARRUMO MEU CARRINHO
DE MEDICAÇÕES COM TUDO PARA TRABALHAR A NOITE TODA.
VOU PARA O INICIO DO CORREDOR E ENTRO NO QUARTO
DOU BOA NOITE ME APRESENTO E DIGO QUEM SOU, PERGUNTO PARA PRIMEIRA; COMO ESTA A SENHORA?
ESTOU BEM MEU FILHO, DISSE A VOVOZINHA DO LEITO UM,
E A SENHORITA ESTOU MELHOR, FALOU A DO LEITO DOIS,MAS NÃO-
SOU SENHORITA SOU CASADA E TENHO UMA FILINHA DE QUATRO ANOS AH MEUS PARABENS. PERGUNTO PARA ELA
O QUE VOCE OPEROU, FOI O INTESTINO, MAIS LOGO VAIS FICAR BOA E ESTARAS EM CASA, TOMARA QUE SEJA ASSIM
COMO TU FALA, JA ESTOU COM SAUDADES DA CASA.
ENTÃO OS DIAS FORÃO PASSANDO E A CARLA FOI FICANDO CADA DIA PIOR ENTÃO, LI TODO O PRONTUARIO DELA
E FIQUEI ABALADO, O DIGNOSTICO ERA MUITO RUIM, PORQUE ELA ERA JOVEM AIDA ESTAVA COMEÇANDO A VIDA. ENTÃO FOI A NOITE DAS MAIS TRISTES DA MINHA VIDA, ELA ESTAVA MUITO MAL NAQUELE PLANTÃO, MUITA DOR, ABDOMEN DISTENDIDO,PALIDA . ENTÃO FALEI COM A ENFERMEIRA PARA CHAMAR O MEDICO DE PLANTÃO,QUE-
VEIO OLHOU O PRONTUARIO E NÃO TINHA NADA DE MEDICAÇÃO FORTE PARA ORIENTAR, O MESMO LIGOU PARA O MEDICO ASSISTENTE QUE NÃO ORIENTOU NADA PARA TIRAR A DOR DA POBRE CARLA QUE SO PEDIA PELO AMOR DE DEUS ME DE UMA COISA PARA EU FICAR SEM DOR NÃO AGUENTO MAIS, E AS HORAS PASSAVAM E NOS DE MÃOS AMARRA-
DAS. CLARIOU O DIA EO MEDICO DELA VEIO PARA VER SE PODIA FAZER ALGO, SEMPRE SE PODE FAZER ALGUMA COISA DAR DROGAS BEM FORTE PARA TIRAR A DOR DESTA PACIENTE QUE NO MOMENTO JA ERA TERMINAL. FIZEMOS DE TUDO QUE PODIAMOS MAS NO DIA SEGUINTE QUANDO, CHEGUEI PARA TRABALHAR CARLA TINHA PARTIDO.
E NOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SEMPRE FICAMOS PERDIDOS POR NÃO PODERMOS PRESCREVER MEDICAMENTOS
AS VEZES ATE SABENDO O QUE E MELHOR PARA NOSSOS PACIENTES NÃO QUEREMOS MUITO, SO QUEREMOS AMENIZAR O SOFRIMENTO DO NOSSOS POBRES E QUERIDOS PACIENTES.
20/10/2006 GELSON O DEMARI