De Cruz e Sousa: Ao Decênio de Castro Alves
A morte prematura de Castro Alves (1847-1871), aos 24 anos, foi uma comoção nacional. Dez anos depois, Cruz e Sousa prestou-lhe uma importante e comovente homenagem, escrevendo o brilhante poema: Ao Decênio de Castro Alves, cujos últimos dez versos reproduzo abaixo:
Oh, Basta! Basta! Silêncio!
Repousa, vate, nos céus!
Que muito além dos espaços
Os cantos subam dos teus!
Se nesta vida d'enganos
Não são bastante os humanos
Pra te render ovações!
Perdoa os fracos, ó gênio,
Que pra cantar teu decênio
Somente Elmano ou Camões!