De Cruz e Sousa: Ao Decênio de Castro Alves

A morte prematura de Castro Alves (1847-1871), aos 24 anos, foi uma comoção nacional. Dez anos depois, Cruz e Sousa prestou-lhe uma importante e comovente homenagem, escrevendo o brilhante poema: Ao Decênio de Castro Alves, cujos últimos dez versos reproduzo abaixo:

Oh, Basta! Basta! Silêncio!

Repousa, vate, nos céus!

Que muito além dos espaços

Os cantos subam dos teus!

Se nesta vida d'enganos

Não são bastante os humanos

Pra te render ovações!

Perdoa os fracos, ó gênio,

Que pra cantar teu decênio

Somente Elmano ou Camões!

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 19/12/2009
Reeditado em 04/10/2011
Código do texto: T1986703
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