NATAL: UMA PALAVRA.
NATAL: UMA PALAVRA.
Queria uma palavra nova para te saudar neste natal; queria um gesto novo, um afeto novo, uma nova forma de dizer que trago dentro de mim “ouro”, “incenso” e “mirra” pra te ofertar.
Sei que poucos estão interessados, neste natal, em receberem de presente o ouro das atitudes nobres que sempre procuro cultivar; tampouco, o incenso que eterniza momentos de contrição incontida sempre que me curvo falando com Deus; muito menos a “mirra” que perfuma meus anseios e certezas e esperanças de um novo mundo sob o símbolo da solidariedade e do perdão.
Melhor talvez, não buscar palavra nova. Talvez resgatar sentimentos esquecidos de antigas palavras que a modernidade parece tê-las tornado démodé – elas não podem ser embrulhadas para presente, não vendem nas lojas, magazines e supermercados! A mais importante é o AMOR. Dele advém a SOLIDARIEDADE e o PERDÃO em seus sentidos seculares, cristãos.
Reedito-me pela certeza de que a palavra certa do natal é como vimos O AMOR. Amor sem fronteiras, nem cor, raça, credo, orientação sexual... Capaz de barrar a violência, o aquecimento global, o desmatamento, a corrupção, a impunidade, a ignorância, a deslealdade nas relações sociais, dentre outras.
Neste natal amemos e fim. Afinal, o amor, segundo Djavan, INVADE E FIM, nem sempre nesta mesma ordem, mas com a mesma magia transformadora da vida, do mundo e, certamente, das pessoas...