VERDADE HISTÓRICA SOBRE A ORIGEM DO NATAL.
A VERDADE HISTÓRICA SOBRE O NATAL.
Em Roma, no século II, no dia 25 de dezembro, a população ficava em festa para homenagear o nascimento de quem veio trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens, o congraçamento dava-se como no nosso Natal.
Cultos religiosos se reproduziam para festejar a data mais sagrada do ano. As famílias, em meio a grande alegria trocavam presentes e banquetes eram postos e degustados.
Mas não era a comemoração do nosso Natal!
Era sua origem. Tratava-se da festa que comemorava o nascimento do deus persa Mitra, que representava a luz e ao longo do século II tornou-se uma das divindades mais respeitadas no solo romano, terra de muitos deuses e deusas.
Mas qualquer coincidência com o festejo cristão não é por pura coincidência.
A raiz do Natal, na realidade, começa sete mil anos antes de Jesus vir ao mundo, o Deus feito homem. Essa história é tão antiga como a civilização, e comovente.
Mas tem, em princípio, um motivo objetivo e desvinculado de espiritualidade. Celebra o solstício de inverno. A noite mais longa do ano no hemisfério norte que ocorre no final de dezembro.
Dessa madrugada em diante o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o ponto máximo de verão.
É o ponto de mutação das sombras para a luz! A comemoração em Roma era uma conseqüência de tudo isso.
Cultuar Mitra, o Deus da Luz, nada mais era que festejar em 25 de dezembro o velho solstício de inverno.
Seja como for era esse o culto que daria origem ao nosso Natal, ao nascimento do Cristo, à chegada do Messias e de sua pioneira mensagem.
Tais festejos chegaram à Europa pelo século IV a.C, com a conquista do Oriente Médio por Alexandre, a personalidade de invulgares feitos.
Para os discípulos de Jesus as datas mais importantes eram a de seu martírio e a da ressurreição.
Era do costume celebrar somente a morte das grandes personagens, e de Cristo, não se sabia nem mesmo a data de nascimento e não era uma grande personagem, mas um homem até certo ponto comum.
Os fieis de Roma cristãos por volta de 221 d.C. queriam conseguir algo para fazer frente aos festejos do solstício, foi quando o historiador Sextus Julius Africanus, engendrou festejar-se nessa época o aniversário do nascimento de Jesus; no nascimento de Mitra.
A Igreja acolheu a sugestão a partir do século IV quando o cristianismo tornou-se religião oficial do Império Romano.
Os festejos do Sol-Invicto passaram a se associar Àquele que representava a luz para a humanidade na visão católica e sua salvação.
Portanto o solstício é a virada das trevas para a luz, acontecimento integralmente representado pelo nascimento de Cristo, de data desconhecida, mas com absoluta abertura para a humanidade dos mais altos valores, cujo fundamento máximo é a caridade, presidida pela humildade do caridoso.
Conclui-se não ser coincidência, àquela época em Roma, escolher-se o dia do festejo da luz natural para festejar também o mesmo dia da luz espiritual da chegada do Messias.
E o congraçamento unânime dessa luz, um dia ocorrerá, festejando-se nessa oportunidade previsível, plenamente, a verdade que unifica, Jesus Cristo, e o amor por essa razão difundido, aceito por todos no dia de Natal.
É a saída das trevas para a luz na inteligência de Cristo!
Qual alegria maior pode ser comparada com o dia do nascimento do Cristo, conforme surgido formal e historicamente, Natal, onde o amor se mescla entre todos os seres humanos, mesmo para aqueles que não adotam o perfil do bem querer no dia a dia, onde há pausa em guerras, concessão de compreensão e perdão, fazendo cessar agressões de todas as formas?