OMISSÃO MATERNA.
Não desejo de forma alguma ser diletante, mas, quando vejo um pseudo- repórter fazer uma mini-biografia de alguém , sempre há espaço para os filhos. Tive o desprazer de ler em um site local, um apanhado de dados sobre a vida de uma professora (Muito competente por sinal) e, estranhamente notei não existir ali nem uma referência sobre o seu filho.
Talvez isso seja por conta de ocultar outros fatos ou pessoas... Mas, não é realmente de estranhar a total ausência do primogênito em tal reportagem? Seria por vergonha? Seria por não ser filho do autor do artigo? Não sei responder. O que sei também não deve ser levado em consideração, pois, talvez entre pessoas cultas e modernas não aja mais espaço para sentimentalismos maternais...
Talvez o importante mesmo seja os nomes lá devidamente inseridos, onde a palavra “Doutores” fascine a quem escreveu e a pessoa de quem se escreve. Francamente acho isso uma estultícia gigantesca... Como impedir que um jovem sinta-se sozinho em seu próprio lar ante tão ilustres visitantes? O pai deveria sentir-se tranqüilo no que tange a educação de seu filho tendo em vista o fato acima supracitado? Infelizmente não...
Minha perplexidade pode mesmo não ter sentido em meio ao turbilhão libertário das mães pós-modernas... Penso mesmo que, ante as delícias que a promiscuidade travestida de liberdade libertina oferece, e as responsabilidades inerentes a criação completa de um filho (ético, moral, social, educacional...). Ela tenha mesmo razão não é mesmo? Mas, pelo que conheço das pessoas de suas relações apóiam-na com louvor... O que mesmo é imoral hoje em dia?
LEILSON LEÃO