Vencendo a ansiedade...

Também tenho um pouco de ansiedade, porém a vontade de estar sempre subindo no tijolinho me fez perder quase todo o medo. Há um princípio de que, se estamos preparados para a apresentação, nada temos a temer. A gente não vai falar do que não sabe e não tem segurança. Há de se pensar que somos seres humanos especiais, não existindo nenhuma cópia igualzinha a nós. Conscientizar-nos de que somos filhos de Deus e muito especiais. Seres espirituais e o melhor, já perfeitos, maravilhosos e com capacidade infinita alojada em nosso íntimo. Sugiro fazer a meditação Shinsokan da Seicho No Ie, duas vezes ao dia para aumentar a auto estima com consequente maior segurança na comunicação.

Certa vez, ainda criança na escolinha da roça, a professora Wilma Bernardes Pedroso, resolveu de última hora, fazer uma homenagem às mães e me confiou também fazer leitura de um texto poético em homenagem a elas. Foram convidadas todas as mães, e pedido que cada uma levasse algo para degustar depois da homenagem em clima de festa.

Levei um susto, por ter muita timidez, porém aluno de destaque no aprendizado, não desisti. Estudei a leitura do texto várias vezes em casa e fui firme como o orador na homenagem às mães. Minha mãe, também presente, certamente ficou emocionada. Para mim foi interessante despertar a vontade de me comunicar e ir vencendo a timidez.

Ouvi astros da música, além de comunicadores e atores afirmar que também, mesmo com todos os anos de experiência, ao subirem ao palco, ainda sentem ainda aquele friozinho na barriga.

Para vencer estas ansiedades é interessante estarmos sempre alimentando nosso espírito com o poder da fé. Lendo matérias de auto-aprimoramento e a Bíblia com seu infindável manancial de luz. Se tivermos vontade de comunicar, devemos estar sempre aumentando nosso conhecimento geral. Evitar os atropelamentos, eu mesmo, tenho que estar me policiando. Aumentar a paciência para ouvir, já que há pessoas que começam contar causos infindáveis, que podem ser interessantíssimos para eles, porém não para outras pessoas, devido ao tempo. Propositadamente a nossa vontade de estar, aproveitando ao máximo as horas obsoletas e a danada da ansiedade volta e meia nos induz a avançar o sinal e não esperar a conclusão de falas demoradas.

José Pedroso