Curiosidades do consumo

CURIOSIDADES DO CONSUMO

A azáfama das compras de Natal sempre nos reserva algum tipo de observação ou de curiosidade, entre elas as que eu me permiti levantar andando pelas lojas e pelos shoppings da minha região. Homem e mulher são diferentes. Até aí nada de novo, nenhuma descoberta nova, e graças a Deus que são diferentes. Eu quero me referir à diferença dos dois sexos quando se trata de consumir, ir às compras, “meter o pau” no dinheiro.

A mulher compra por impulso. Ela vai à loja sem saber bem o que deseja, e a partir do que está exposto ela começa a elaborar seu plano de compras. O homem é diferente. Ele elabora seu roteiro de aquisições de forma antecipada. A mulher para comprar um par de sapatos, ela faz baixar dezenas de caixas da prateleira e – às vezes – não compra nada. O homem compra a partir da vitrina. Olha o sapato que lhe agrada, vê o preço e já entra na loja perguntando: “aquele ali, tem número 43?”. Quer dizer, quando a mulher diz ao balconista “estou indecisa...”, o homem já está lá fora com a sacola na mão.

Não quero opinar se isto é bom ou ruim, apenas são constatações que se faz diante do que é permitido observar. No Natal o homem dá presentes para a esposa ou namorada, para a mãe, para o irmão, para um colega de trabalho, para o zelador do prédio, para o garoto que cuida dos carros na esquina, etc. Com essas compras ele gasta uma ponderável quantia em dinheiro. É interessante notar que os homens, em sua maioria não compram presentes de Natal para si próprios.

Com a mulher já sucede um fenômeno diferente. Vamos supor que ela reserve cem reais para as compras natalinas. Sessenta por cento desse orçamento ela gasta comprando alguma coisa para ela. Com a outra parcela ela vai adquirir, nas lojas de “1,99”) uma dezena de artigos para seu círculo afetivo, familiar e de relações, e ainda sobra alguma coisa para ela voltar de táxi. Enquanto o homem dá presentes de valor para menos pessoas, a mulher, em geral, não é regra absoluta, compra mais coisas, pulveriza seus recursos, abrangendo mais pessoas. É uma “lembrancinha” para a lavadeira, para a vizinha do lado, para uma ex-professora, para o garoto que carrega os pacotes no “super”, para parentes até a segunda geração, e por aí vai. Ela gasta menos que o homemabrange mais gente.

Quando está apaixonada a coisa muda. Metade dos recursos são para o presente dela e a outra metade para comprar um mimo para o marido, amante ou assemelhado. E o resto fica na mão.

Um amigo perguntou se eu sabia por que quando vai ao shopping o homem segura firmemente a mão da mulher? Eu disse que não. Sabem por quê? Para ela não entrar em tudo que é loja!