O cego e o publicitário...
O cego e o publicitário
É evidente que, ao fazermos uma comparação sobre o sucesso empresarial em vendas, quando analisamos como um dos elementos chave para alavancar as mesmas a qualificação dos vendedores nos itens: dom, apresentação, comunicação, certa firmeza, conhecimentos do produto e serviços e bastante dose de otimismo. Para esse sucesso que evidenciamos torna-se necessário a complementação de outros fatores que é a divulgação, pois quando a propaganda é bem feita vende-se bastante porque ela é uma prestação de serviço.
Há uma frase bíblica que diz “Não coloque a candeia debaixo do alqueire”, fazendo jus a você passar adiante algo de bom que aprendera sobre a espiritualidade e a salvação. A propaganda e o marketing são os componentes do sucesso, em especial, o comercial.
Se não fizermos propaganda, ninguém saberá onde se vendem determinados produtos e serviços e as pessoas terão de andar em vão à procura daquilo que necessitam. Lembrando que a propaganda de boca a boca, propiciada por bom atendimento também é essencial, complementar e necessária. A divulgação e a propaganda têm a função de reduzir esse esforço. Quem julga a propaganda algo egoísta ou que serve para se auto promover fará uma propaganda mal feita que não atrai ninguém. Apenas a divulgação feita pensando em facilitar a vida do cliente tem poder de atrair as pessoas.
Por falar em estratégias de vendas, algo envolvente, para profissionais que gostam de sucesso e que, para complementação, envolve vários fatores como: localização, estocagem, qualificação profissional, layout, dentre outros. Passo ao leitor um pequeno exemplo que foi em 1965, quando fui trabalhar na empresa Casa David Rolamentos e Retentores, em Barretos/SP empresa que, na época, já era muito antiga e indo conhecer detalhadamente o seu estoque, deparei com várias bombas de engraxar manual em caixas guardadas há anos em cima das prateleiras. Resolvi tirá-las e colocá-las em mostruários, sendo que em pouco tempo foram todas vendidas.
Costumo dizer que as mercadorias também têm algo de sensibilidade e gostam de ser paparicadas, manuseadas, limpas e que gostam de passear dentro do estabelecimento, serem vistas para mais depressa ir cumprir a missão para qual foram produzidas.
A seguir passo uma mensagem que me passou pela Internet, o Ir.: Júlio Maria da Silva:
O cego e o publicitário
Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés, um pedaço de madeira, escrito com giz branco: “Por favor, ajude-me, sou cego”
Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário volta a passar em frente ao cego que pedia esmolas. Seu boné, agora, estava cheio de moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. E, sorrindo continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la”.
Sempre é bom mudarmos de estratégia, quando nada nos acontece.
Por José Pedroso