O obreiro esquecido - Maçonaria
Quando o obreiro acha que está meio encostado certamente pensa assim: “Eles remanescem e existe até detentores de tendências a serem místicos, já veteranos na ordem maçônica e, por obra do destino, até são membros fundadores dentre aqueles que fazendo jus ao lema de "levantar templos à virtude e cavar masmorras aos vícios", participaram ativamente na construção de vários templos relativos à Fraternidade, Liberdade e Igualdade, e outros que se dedicaram ao positivismo e pregam o não sectarismo religioso”. Muitos já trabalharam da Pedra Bruta a Grão Mestre, distintivo referente aos detentores do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito. Sua meta é sempre trabalhar para a construção de outros templos concernentes às virtudes humanas, ativas nestas instituições, razão de serem veteranos. Com tendências místicas, gostam de frequentar também as missas semanalmente, visitando até outras igrejas e acreditando que, para ter fé, não é preciso ser sectário. Estão sempre insistindo em fazer resplandecer a Verdadeira Luz, extensiva a mais e mais pessoas como propõe a frase bíblica “Não colocar a luz debaixo do alqueire”. Entretanto estão achando meio estranho ao se sentirem encostados. Não é às vezes douto da palavra, por estar sempre a usá-la fazendo referência ao amor, ao positivismo, ao aumento da felicidade na pretensão de mais saúde e prosperidade quando se consagra e se comprova que somos aquilo pensamos e falamos. Quando ele pensa "eu e o outro somos um”, na verdade, se sentem desprezados, encostados, esquecidos, mas só materialmente, não pela instituição, mas pela condução material, e não pelas grandes luzes que frutificam os destinos da escola de aperfeiçoamento humano, razão de ainda estarem no meio.
Um auto comiserata? Será? Não, pois conhece o assunto e sabe que este é ato prejudicial a todas as nuances da vida terrena.
Carma? Estão pagando o preço do que foram no passado? Pois sabemos que padecer de carma é estar influenciado por ações negativas do passado, sobre o que sempre falou, pensou, e agiu que tanto pode ser positivo como negativo, podendo ser até resplandecência de ações de antepassados refletindo no presente.
Injustiçados? Será? Porque que todas suas manifestações são calcadas de desprezo, desde o V.: M.: ao Or.: . Passam gestões, renovam gestões. Porque que, ao se formar comissões com destino a ações importantes comunitárias, esses membros mais veteranos são esquecidos e postos de lado.
Eles sempre pensam assim e se indignam com estas ações, porém confortados pela espiritualidade e pelos fluídos positivos reinantes no meio e que, para continuar, teria que ter peito e coração de aço, pensamento e mente de chip de computador.
Mas não, estas pessoas que, embora no espiritual tenham estes dotes de coração, peito e mente referentes ao aço, na verdade materialmente tem a mente que é a extensão de Mente de Deus e com coração e o peito feitos de carne e sangue igual aos outros.
Tem que gelar! E vem a pergunta íntima. Por quê? Há também a frase bíblica “A mão direita não precisa saber o que fez a esquerda”, porém até projetos e objetos de sementes plantadas com exaustivo e vigoroso trabalho e coqueluches comunitárias não foram reconhecidos e remanejados.
Vem a frase de Jesus “Eles não sabem o que fazem” e assim vem o conforto a estes veteranos que colocam a cabeça um pouco mais alta, enxergam e sentem jorrar um turbilhão de Luzes e apagar o pseudo-encostamento e pseudo-desprezo de forças ainda ativas à mercê de uma instituição forte e inspiradora.
Ir.: José Pedroso