O Filosófico e o Social.

RAZão . Sabe quando começaram a usar essa palavra ? Foi , justamente no século XVIII . Os iluministas detetaram e reconheceram a falência se uma expectativa social e aí iniciaram o uso da palavra razão . Contudo , essa iniciativa , não foi , assim ,ao léu. Fizeram estudos, embasamente , partindo do pressuposto e depoisna certeza, de que o Homem pensava . E ao pensar articulava um conjunto de informações . E assim , associando-as ao que queri -am e ao que não queriam que ocorresse em sociedade. Isso foi uma demonstração clara do desejo da instalação de um novo conceito de vida . Nada mais conveniente já que esse desejo trazia no seu bojo , a premência da instalação de um novo paradígma de consci -

ência . Contudo é necessário que consciência imponha compreensão e é um moeda de dois lados. Ao mesmo tempo que oferece o que falta , impõe aos que a buscam a capacidade de ver distorções em acontecimentos que a maioria entende como normais E aí vem o X da questão . Mesmo sendo óbvio, mudar a maneira de pensar , "obriga"

mudança de comportamento . E não é só isso . Com a mudança de comportamente forçosamente se faz necessário a mudança de concepção , ou, concepções que se tem do mundo. E agora vem a pergunta : Estaria a sociedade disposta a mudar ? Aí está o X da questão . Alguns de seus integrantes, estariam dispostos . Mas ,a sua maioria não . E assim se pode confirmar que muitos problemas se tornam insolúveis , porque a maioria não quer que sejam resolvidos , uma vez que não mudam de comportamento. MUITOS PROBLEMAS INSOLÚVEIS SE DEVE´À RESISTÊNCIA DE MUITOS EM NÂO MUDAR.

E é complicado . MUDAR implica em amadurecer o enten -

dimento , recusando opções que antes realizava de olhos fechados. e , implica ainda em não mentir a sí próprio e arcando com as responsabilidades , com as consequências , sejam elas boas ou más. Enfim, implica em ter IDENTIDADE . E nem todo mundo tem essa coragem e grandeza.

O Homem contemporâneo , distante do tempo grego em que se explicava o mundo através de mitos ( achavam que a Terra estava apoiada na mão do Gigante Atlas que se apoiava em cima do casco de uma tartaruga.) , se vê às voltas com o desencanto de pertencer a algo perdido . E assim , perdido , se vê sem forças , desanimado para lutar contra as dificuldades e intervir nas adversi -

dades . Contudo não se vê que é justamente neste Homem que teme se interrogar e a ser interrogado que se vende a liberdade ?

A "liberdade" de aceitar discursos estabelecidos , lúdicos , democráticos , republicanos e favoráveis a não atrapalhar toda a dinâmica , todo o motor que está a mover o mundo.... Infelizmente , um cético , um que tem olhos ,mas insiste em não enxergar ) enxergar é MAIS do que ver) , não enseja sequer , pular de um patamar para outro ? E por quê ??? será que suspeita que esse pulo é impossível ? Esse é outro X da questão . E, sendo assim , hoje não se aperreia que , em todos os rincões do mundo , seja fortalecida a vantagem da imparcialidade . Numa linguagem mais intimista , desprotocolada , poderíamos chamar isso de , ficar em cima do muro. E deixar o eufemismo , de lado . Infelizmente , também , a ""razão não se desdobrou a ponto de banir a estática e aderir à movimentação do pensamento , passando de um contexto para outro. E, graças a Deus a Educação Brasileira , percebendo isso se volta à busca de ensinar essa racionalidade através da Sociologia e da Filosofia. Sabe por quê ? Talvez , digamos talvez, por ainda acreditar que os terrenos sociológicos e filosóficos sejam mais macios , mais férteis , mais robustos , mais produtivos em termos de reflexão e ação e em termos de esclarecimentos . E ainda , talvez , por se lembrar dos iluministas não se equivocaram nesse ponto. E, ainda ousam acreditar , SEM MEDO , que o primeiro passo para o sucesso é recusar o imponderável . E esse primeiro passo vai de encontro ao aprimoramento de uma lógica . Uma lógica analítica que procure oferecer à comunidade recursos eficazes para gerí-la.

AmÉM !!! E assim vai caminhando a racionalidade, a juventude , a humanidade.

CALLENA, nov. de 2009

kalena
Enviado por kalena em 28/11/2009
Reeditado em 29/11/2009
Código do texto: T1949250
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