CREPÚSCULO DA DEMOCRACIA
Crepúsculo dos Ídolos.
Nada melhor do que martelar todos os ídolos que ainda persistem entre nós.
A começar por Deus. Vou poupar o leitor da explanação do crepúsculo deste ídolo, peço que se remeta ao meu texto “Deus está Morto”, lá faço uma exposição mais demorada sobre o assunto.
Queria bater com a marreta em cima de um ídolo de nossa cultura. Ídolo às vezes inquestionável, e que até mesmo a nação mais poderosa do mundo, os EUA, quer impor como “valor” em todos os cantos do mundo. Mesmo que as pessoas destes rincões não queiram este dogmático ídolo.
De quem estamos falando?
Ah, acertou aqueles que falaram democracia. Mais precisamente da democracia representativa.
Em nossa Constituição Federal, a democracia instituída é essa. Somos “representados” por aqueles que elegemos.
Será realmente possível tal representação?
Claro que não! E o leitor sabe na prática que a democracia representativa é um tremendo engodo, uma farsa ridícula, uma mentira retoricamente repetida e cantada em prosa e verso.
Os nossos representantes representam apenas eles próprios e no máximo seus parentes e correligionários.
Se um dia quisermos fazer valer nossos interesses de fato, devemos participar pessoalmente das decisões políticas.
Como?
Já há projetos perfeitamente implementáveis, com auxílio da Internet, de se fazer valer a vontade do povo. Por este meio é possível participarmos ativamente da vida política nacional, sem intermediação de falsos representantes.
A democracia representativa é um modo de governo totalmente falido porque não há efetivamente a representação. E nem se o deputado, prefeito, senador, ou o político que seja quisesse de fato representar seu eleitorado, não haveria como. Dado aos milhares de votos que recebe e os múltiplos interesses em jogo.
Dou risada quando alguém me vem falar sobre a proposta do partido tal e tal. Como se já não houvessem sido feitas as melhores propostas possíveis e imagináveis.
Definitivamente, democracia de verdade não existe. O que existe, como em tudo na vida, são relações de poder em que os mais espertos dominam os mais ingênuos.
É tempo de questionar, ou melhor, pegar uma britadeira e estraçalhar com os ídolos que ainda nos restam. Eles nos fazem muito mal.
Retiram nossa liberdade e colocam em cheque nossa capacidade inata de raciocínio e questionamento.
Derrubemos todos os ídolos!