“PROPOSTAS MUNICIPAIS PARA SAÚDE”
“PROPOSTAS MUNICIPAIS PARA SAÚDE”
Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo
Estudando uma questão delicada do cotidiano urbano, a questão da saúde, gostaria de apresentar algumas propostas que podem auxiliar programas de saúde de muitas cidades brasileiras. Bem é verdade que as sugestões são humildes, porém, bem implantadas podem refletir na qualidade de vida da população de um município.
Nos argumentos apresentados estão claros que várias cidades contam com infra-estrutura, divisões e ideias superiores ao aqui exposto, mas como em mais de 90% dos municípios que visitei não observei esta realidade, gostaria de contribuir com aquilo que percebi de útil em cada comunidade que já visitei, com algumas sugestões.
Muitos prefeitos ficam apreensivos em contratar de forma suplementar, instituições privadas, para complementar o atendimento ao SUS – Sistema Único de Saúde, no nível municipal, porém, nesta prática existem várias cidades que podem ser exemplos de administração compartilhada, duas cidades chamam a atenção neste quesito, São José dos Campos (SP) e São Caetano do Sul (SP). Observando a preferência de entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos, como parte da solução, mas geralmente equipamentos de alta complexidade médica estão disponíveis na maioria das vezes com a iniciativa privada, portanto, convênios respeitando os preceitos da Lei são salutares.
Criar postos de atendimento preventivo de saúde e educação nas áreas de fonoaudiologia, terapia ocupacional, neurologia, psicopedagogia, psicologia, psiquiatria e outros; podem poupar gastos na área de saúde.
Celebrar consórcios intermunicipais para formação do atendimento da saúde, para poder gozar de benefícios através de convênio do SUS, como por exemplo: para a implantação de programas para atendimentos de portadores de necessidades especiais, pode facilitar o fornecimento de equipamentos necessários à integração social.
Criar condições físicas, técnicas e operacionais, através do consórcio intermunicipal para a geração de um banco de órgãos, tecidos e substâncias humanas na região, em todos os casos de morte encefálica comprovada e que haja a doação, viabilizando processos de cura e transplantes de pacientes que esperam em filas de doação de órgãos, além de fazer campanhas de conscientização.
Estabelecer um acordo de gestão intermunicipal para a realização de convênios nacionais e internacionais para viabilização de doação de próteses.
Realizar campanhas em conjunto com entidades e o governo federal, de ações de combate ao fumo, ao alcoolismo, uso de tóxicos, como um dever didático de mostrar as populações de todas as localidades do país, sob os efeitos maléficos do uso, bem como espalhar cartazes em todos os prédios públicos. Existem boas campanhas nacionais, bem como de várias ações de instituições conhecidas, porém, em mais da metade dos municípios não existe informação adequada à disposição da população, colocando em risco à saúde individual e coletiva.
Compete também aos gestores de saúde consultar as melhores práticas abordadas na OMS – Organização Mundial da Saúde, do programa da ONU e aplicar em suas realidades locais, http://www.who.int/es/index.html em prevenções e soluções reais das comunidades locais.
Criar núcleos de atividades e atendimento social evita enfermidades em todas as idades, bem como investimentos em soluções alternativas de saneamentos básicos mais acessíveis auxilia nos programas sanitários dos municípios e evitam doenças, para tal consultar órgãos de proteção ao meio ambiente espalhadas pelo Brasil.
Aspirar novas ideias é importante, ajude a encontrá-las, eu quero um país melhor e você?
A ferramenta mais poderosa na saúde é o gesto de amor.