A ECONOMIA EM SUAS DIVERSAS FORMAS
A ECONOMIA EM SUAS DIVERSAS FORMAS
“Nos labores em equipe, não espere somente êxito e ventura. É justo que anseie por alegria, e encanto, harmonia e paz nas relações, entretanto, recorde sempre que tais conquistas de amor solicitam esforço e abnegação, entendimento e perdão, renúncia e paciência. Por isso, quando as crises avançarem em seus conjuntos de ação, aferindo os seus dotes morais, não se esqueça dessas diretrizes seguras de conduta – esteios de todas as vitórias nos empreendimentos do bem”. O desenvolvimento do comércio foi uma evolução para todos os países desenvolvidos, ou em desenvolvimento, mas trouxe grande necessidade de uma metodização, planejamento sobre certas disciplinas, dentre as quais uma das mais importantes a Economia Política. A Economia pode ser considerada uma ciência que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A expressão “Economia” tem origem grega e como base “oikos” cuja sinonímia se traduz em casa, riqueza, fortuna, e na palavra “nomos” que quer dizer “regra, lei ou administração”.
Pode ser o sistema produtivo de um país, região, estado ou cidade: crescimento da economia brasileira, bem como o controle ou moderação nos gastos. Uso eficiente de quaisquer recursos em uma atividade produtiva. A palavra economia é muita rica em definições e qualificações, assim como a moderação em qualquer atividade (economia de gestos). Bom uso que se faz de qualquer coisa. Nos tempos primitivos, levado pelas necessidades, o homem trabalhava criando certas utilidades. Os grupos humanos produziam certos bem em excesso, faltando-lhes outros. A palavra economia deriva também do latim oeconomia, ae, 'disposição', e do grego oikonomía, as, 'direção, administração de uma casa'; 'governo'; 'organização'; 'distribuição', conforme citação anterior. A estruturação dos elementos em um todo: a economia de um romance. O conjunto de disciplinas do curso de graduação ou pós-graduação em economia; esse curso é muito importante para administradores e economistas.
Qual a influência da política na economia? A política quando bem dirigida trará benefícios, ao contrário o desempenho será negativo. Podemos enunciar alguns tipos de economia, entre eles a economia de escala que é a ‘otimização’ de produtividade e custos graças à produção de bens em grande quantidade, diminuindo os custos por unidade. A economia de guerra é a ‘implementação’ de medidas de controle da produção e do consumo de bens (orientação da produção, restrição do consumo etc.) em tempo de guerra. Já a economia de mercado é o sistema econômico em que as decisões relativas à produção, preços, salários, etc. são tomadas pelos agentes econômicos, com pouca intervenção do Estado. Outra economia a de subsistência forma um conjunto de atividades econômicas de uma sociedade, em que a produção está quase inteiramente voltada para as necessidades de consumo dos próprios produtores, com poucos excedentes direcionados para a troca ou comércio.
Outros tipos de economias irão relatar outros aspectos da economia: A economia dirigida é um sistema pelo qual grande parte das atividades econômicas está sujeita a decisões tomadas por um organismo planejador; economia planificada. A famosa economia doméstica que nos preocupa mais é definida como o conjunto das atividades relacionadas à manutenção do lar, e a arte ou técnica de administrar essas tarefas e seu orçamento. A economia informal refere-se ao setor ou conceito de atividade econômica em que não há emprego formal com registro de empregados, documentação das atividades e das transações, recolhimento de impostos, como a dos biscates, camelôs etc. Um aspecto nos chamou foi quanto ao tipo da economia, conhecida como economia invisível. Alguns estudiosos em economia dizem que: “Na economia invisível bancos públicos e privados já olharam com redobrada atenção os ativos intangíveis de cada empresa, setor ou país antes de investir numa operação Gilson Schwartz”.
Não imagine, ao ler o nome desta coluna, que nosso revisor tenha comido bola. Iconomia, assim mesmo, grafada com i, é o novo paradigma gerado pela economia do conhecimento e da cultura. A expressão foi cunhada pelo economista americano Michael Kaplan. Surgiu pela primeira vez num documento acadêmico que tentava interpretar o discurso de Alan Greenspan, então presidente do banco central americano. Cada fala de Greespan foi por anos - monitorada milimetricamente por analistas e investidores ávidos de sinais sobre o cenário futuro dos juros. Kaplan batizou seu paper com um “Iconomics”. Num mundo financeiro cada vez mais digitalizado, com decisões em tempo real, tornou-se crucial interpretar corretamente os sinais. No artigo, Kaplan batizou uma nova vertente da economia, uma maneira inovadora de olhar o mercado por meio de seus ícones (preços são sinais). Inovadora porque, desde Adam Smith, a economia guiou-se por teorias de molde mecanicistas. Isso funcionou até o final da era industrial e urbana. Na economia do conhecimento destacam-se dimensões antes mal consideradas, fatores intangíveis e imateriais que pesam cada vez mais na criação de riqueza de nações e empresas – da credibilidade das metas monetárias ao capital humano, sem esquecer as marcas comerciais.
O exemplo recente mais notável é fornecido pela Coréia, que superou a condição subdesenvolvida em tempo recorde investindo na formação de pessoas competentes. Já na economia informal. A Economia informal envolve as atividades que estão à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem empregados registrados, sem contribuir com impostos ao governo, mas existem vários tipos de economia informal ex; vendedores ambulantes que trazem suas mercadorias contrabandeadas para vender nos grandes centros. É tudo que é produzido pelo setor primário, secundário ou terciário sem conhecimento do governo (o governo não consegue arrecadar impostos e não são recolhidos os encargos sociais dos trabalhadores da informalidade). A economia mista é o sistema pelo qual o capital de uma empresa tem uma parcela pública (administrada pelo Estado) e outra privada (pertencente a empresários particulares).
A economia planificada pelos ensinamentos da Wikipédia essa economia planificada, também chamada de "economia centralizada" ou "economia centralmente planejada", é um sistema econômico no qual a produção é previa e racionalmente planejada por especialistas na qual os meios de produção são propriedade do estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção. Nesse sistema a escolha da proporção entre quanto do PIB deve ser investido, e quanto deve ser consumido, torna-se uma decisão política centralizada. Em uma economia planificada não há desordem na produção. Sua forma mais conhecida é o tipo de economia que foi adotada, durante cerca de 70 anos, pelo regime comunista-bolchevista da União Soviética, e por seus países satélites, bem como pela China no período do "Grande Salto à Frente" (1958-63). Os socialistas defendem a planificação da economia, em maior ou menor grau.
Hoje em dia muito poucos economistas, mesmo socialistas, ainda defendem uma economia totalmente centralizada e planificada, como foi à soviética [1]. Em 2007 só existiam três economias totalmente planificadas no mundo: Cuba, Coréia do Norte e Mianmar (Birmânia). Nas mais modernas economias planificadas, um poder central fica encarregado de decidir a respeito dos investimentos a ser - realizado pela sociedade, a distribuição dos recursos necessários à produção, consumo e as metas a serem atingidas pelas empresas, exemplo dessa chamada economia planificada podemos identificar como o processo desenvolvido durante o período de 1964 a 1985, vinte anos em que tivemos no Brasil, "Quatro chamados Planos Nacionais de Desenvolvimento, denominados PND I, II, III e IV"; cada um desses com duração de cinco anos, e que indicavam os rumos que a economia deveria seguir para o crescimento harmônico nos períodos. Em um programa de "dirigismo, ao nível definido e orientado por Keynes, a fim de evitar as conhecidas crises cíclicas da economia capitalista”.
As empresas, cujo objetivo principal seria não seu lucro, mas o progresso do país não tem tanta preocupação com sua eficiência e o risco de falência ou concordata, como nas economias capitalistas. Têm apenas que cumprir as metas traçadas e realizar a produção e distribuição da melhor forma possível, atendendo as necessidades da população. A economia dirigida é aquela em que o estado através do governo toma as principais decisões econômicas ou de produção. A economia popular é o conjunto de medidas do Estado em defesa dos interesses econômicos do povo. Vocês já ouviram falar em economia subterrânea? A Fundação Getúlio Vargas divulgou recentemente um interessante estudo da chamada Economia Subterrânea. A abrangência da economia subterrânea passa pela informalidade, sonegação de impostos e descumprimento de leis e obrigações trabalhistas até atividades ilegais como roubo e contrabando.
A economia nova é aquela que dia respeito a negócios relacionados com a informática. A economia velha é a economia que diz respeito a negócios como: indústria, comércio e serviços tradicionais, anteriores a era da informática. Aqui temos a importância para os grandes países e os que estão nas condições de desenvolvimento que necessitam de uma economia bem estruturada e de um emprego sério e responsável de sua economia. Para encerrarmos vamos fortalecer a definição e a importância da economia política. A economia política foi um termo originalmente introduzido por Antonie de Montchrétien em 1615, e utilizado para o estudo das relações de produção, especialmente entre as três classes principais da sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários. Em contraposição com as teorias do mercantilismo, e, posteriormente, da fisiocracia, nas quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda a riqueza, a economia política propôs (primeiro com Adam Smith) a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a fonte real do valor.
No final do século XIX, o termo economia política foi paulatinamente trocado pelo economia, usado por aqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade, repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem gerava no indivíduo. Atualmente o termo economia política é utilizado comumente para referir-se a estudos interdisciplinares que se apoiam na economia, sociologia, direito e ciências políticas para entender como as instituições e os contornos políticos influenciam a conduta dos mercados. Dentro da ciência política, o termo se refere principalmente às teorias liberais e marxistas, que estudam as relações entre a economia e o poder político dentro dos Estados. Economia política internacional é um ramo da economia que estuda como o comércio, as finanças internacionais e as políticas estatais afetam o intercâmbio internacional e a política monetária e fiscal. Que façam bom proveito da matéria em alusão.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE