MOTIVOS NATALINOS
MOTIVOS NATALINOS
Vem aí o Natal de 2009. O mundo todo se prepara para festejar mais um aniversário de nascimento daquele que deixou à humanidade sobejos exemplos da verdadeira finalidade do ser humano neste Planeta Terra. Por certo não são os ricos presentes que todos esperamos, nem tampouco os lucros esperados com vistas à data. Essa felicidade só a alcançamos e sentimos com o crescimento moral e intelectual através da expiação das culpas adquiridas, candidatando-nos, assim, a uma das moradas de Deus na Pátria Celestial. Dito assim nua e cruamente, à maioria dos seres humanos pode parecer tétrico – é preciso nascer, crescer, purificar-se e depois morrer para ter um lugar reservado no céu e nele ser feliz? Mas isso não é lei nem decreto humanos. É a lei natural de Deus, de que o Cristo deixou os mais belos exemplos a serem seguidos. Declinou-os em parábolas, nem sempre corretamente compreendidas pelos homens, visto aferrarem-se ao entendimento ambíguo dessas parábolas, pretendendo-as verdadeiras ao pé da letra. Ditas que foram aos povos da era do seu nascimento, ainda ignorantes das leis divinas, de outra forma não o entenderiam. Mas, e principalmente, deixou-as nos exemplos de vida, em que pautou sua existência, a começar pelo seu nascimento na manjedoura de uma estrebaria – a humildade.
Mas nós, humanos do mesmo estofo, por estarmos vivendo no terceiro milênio, já tivemos o privilégio dos ensinamentos religiosos vindos do próprio Deus, através dos espíritos iluminados, não damos o devido valor, nem às parábolas que os espíritos explicam, nem aos fartos exemplos em que o Cristo pautou sua vida, desde o nascimento até a morte. Esse mesmo Cristo, de quem ora nos preparamos para comemorar o aniversário, gostaria, certamente, que o lembrássemos pelos ensinamentos proferidos aos gentios da sua época e pelas suas obras.
As alegorias que vestem a cidade e as igrejas com múltiplas e reluzentes luzes; com árvores enfeitadas nas ruas e pinheirinhos enfeitando as casas, símbolos mais de luxo e ostentação da riqueza e de chamamento às casas de comércio do que para lembrar o folclore/verdade criado em torno do nascimento de um filho de Deus.
O espírito natalino é óbvio que ainda existe, mas somente entre os humildes e os verdadeiramente cristãos que se servem da homenagem para agradecer ao Menino, filho de Deus como nós mesmos, tão grande deferência para com a humanidade.
Tentemos neste Natal fazer um sincero exame das nossas relações com o nosso Criador e, se encontrarmos algo puramente material nessa relação, coloquemos uma dosezinha a mais de espírito cristão nessas relações, pois dele havemos de precisar quando chegar a hora derradeira do desencarne de cada um.