Investimento de R$ 0,666666666666666... do garçon do restaurante = Dízima periódica?
ESSA É PRA FUNDIR OS NEURÔNIOS!!!

               PARA PENSAR E REFLETIR...


                Eu, Tu e Ele....
fomos comer no restaurante e no final a conta deu R$30,00.
                Fizemos o seguinte:
cada um deu dez reais... PARA O GARÇON.
                Eu: R$ 10,00
                Tu: R$ 10,00
                Ele: R$ 10,00
                O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do estaurante disse o seguinte:
                Esses três são clientes antigos do restaurante então vou devolver R$5,00 para eles!
                E entregou ao garçom cinco notas de R$ 1,00.
                O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$  2,00  para ele e deu R$1,00 para cada um de nós.
                No final ficou assim:
          Eu: R$ 10,00 -R$1,00 que foi devolvido = Eu gastei R$9,00.
          Tu: R$ 10,00 -R$1,00 que foi devolvido = Tu gastaste R$9,00.
          Ele:R$ 10,00 -R$1,00 que foi devolvido = Ele gastou R$9,00.
               Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00, o que nós três gastamos juntos foi R$ 27,00.
               E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:
               Nós:      R$ 27,00
               Garçom: R$   2,00
               TOTAL  : R$ 29,00
               Pergunta-se: Onde foi parar o outro R$1,00?
          Será que dá para alguém responder onde está o 1 real, por favor?
    (Enviado pelo Departamento de Economia da UNIVILLE - JOINVILLE - SC - BRASIL).
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Resposta:
 
(Responde o ex-professor universário do departamento de Administração  Laércio Beckhauser.)   

Nesta análise, quem formulou este problema deve ter faltado algumas aulas de Lógica e de Investimentos Futuros.
Acredito até que nas aulas de Sociologia e Antropologia se
ausentava constantemente e nas aulas de Ciências Sociais não deve ter nem passado por perto.
Vejamos:
Inicialmente não devemos confundir Gasto (despesa) dos clientes com Poupança (Investimento) do garçon.

Não devemos confundir Reconhecimento (Fidelidade de clientela) do dono do restaurante com Esperteza (desonestidade) do garçon.

Não devemos misturar o valor inicial de R$ 30,00 em notas individuais de R$ 10,00 com  três notas inexistentes de 
R$ 9,00 reais que foram inseridas neste problema de uma forma indevida.


Temos que considerar que o crédito devolvido de R$ 5,00 pelo dono de restaurante daria uma proporcionalidade individual de retorno desta despesa numa dízima periódica de
R$ 1,6666666666666666666666666666666666666666...
Consideramos ainda que o garçon, ávido pela esperteza que lhe é peculiar em virtude deste seu trabalho funcional, se
apoderou indevidamente de R$ 2,00, devolvendo notas de R$ 1,00 para cada um dos clientes deste estabelecimento comercial.

Desta forma, se apoderou  de cada destes clientes a dízima periódica de R$ 0,6666666666666666666666666...,
e nem ficou ruborizado, ao contrário, isto ele considera uma motivação normal nos detalhes de seu trabalho funcional.

A pergunta deveria ser esta:

Onde está a parte integral que irá complementar esta dízima periódica no Universo da Matemática?

by
www.laerciobeckhauser.com