IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas
Há sempre algo de surpreendente em eventos como as bienais do livro. É, por excelência, o lugar em que se respira informação e cultura, diuturnamente, no espaço em que acontecem.
É também o espaço sagrado do livro e todas as instituições que ali se instalam o fazem para publicizar atividades que, de algum modo, ressaltam a importância, a relação do personagem com suas tarefas cotidianas, quer sejam de ensino, de pesquisa ou simplesmente comerciais, caso das livrarias e editoras.
É um espaço plural. Nas feiras e bienais tomamos conhecimento de ações das mais variadas, desde programas de incentivo a leitura gestados pelos órgãos públicos até o que se produziu de pesquisa nos programas de especialização lato e Stricto sensu das universidades e ainda bem que é assim, caso contrário a distancia entre sociedade e meio acadêmico seria ainda maior.
Todas as tribos e todas as idades se encontram numa bienal. O público é tão diverso quanto especial. O que une a todos é a paixão pela leitura, o respeito ao livro como expressão dessa paixão. Estudantes, educadores, artistas e profissionais de todas as área , escritores imortais e anônimos, políticos, entre outros, se revezam na platéia de mesas redondas, seminários, lançamento de livros e oficinas temáticas tão variadas quanto originais
A IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas acontece entre os dias 30 de outubro e 08 de novembro, em Maceió. A organização é da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com o apoio da Associação Brasileira dos Editores Universitários (ABEU) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e prima pela seriedade e coerência, ao escolher como patrono o jornalista e professor Dr. José Marques de Melo, alagoano de Santana do Ipanema, mas já cidadão do mundo reconhecido internacionalmente por seu trabalho como pesquisador sério e competente, o que muito orgulha a cada alagoano e alagoana que toma conhecimento de sua produção literária.
Eu, que presenciei a evolução dos modestos SALÕES DO LIVRO para as Bienais, fico extremamente feliz pela repercussão e pela importância de mais um evento em torno do livro, objeto de desejo de tantos.
Tomara que esse desejo permaneça produtivo em todas as pessoas que a visitem. Também nem preciso dizer das loucuras que se faz por uma paixão desse nível... É só aguardar as faturas dos cartões de crédito.