O QUE ESTÁ FALTANDO?
Vimos a sociedade atuante presa num grande caos. Não temos mais sossego. Tornamos seres inseguros, desabilitados no acesso à própria liberdade que temos por direito. Olhar para todos os lados não basta, porque a inteligência do malandro tem superado enormemente os cuidados, perspicácia, estratégias, meios pelos quais, procuramos criar como segurança para conosco mesmo. E encontramos tantas barbaridades nesse cotidiano sofrido. Bancos sendo assaltados, residências tomadas, carros burlados e levados, cartões de créditos com senhas copiadas, cheques e documentos falsificados... O pior, as vidas humanas tiradas, levadas à eternidade muito prematuramente. Lamentáveis desaparecimentos, deixando companheiros (as), filhos, sobrinhos, netos, amigos. O medo como conseqüência toma conta de um povo, de uma rua, de um bairro, de uma praça. A comunicabilidade deixou de existir, transformando os seres contidos num egocentrismo, levando-os a uma soberbia, orgulho. Silenciar, e não olhar dos lados é o lema para que vivos eles possam voltar aos seus lares. Atados pela insegurança de viver, caminhar, usufruir os lazeres, entretenimentos, têm perdido enorme espaço. Logradouros públicos vazios em pleno dia. Somente transeuntes numa travessia como ponte. Os bancos das praças usados pelos corajosos, mas tão somente, sob um sol escaldante; assim mesmo tomados pelo medo. O recolhimento, a melhor forma de estar seguro, diante do que se pode encontrar, de negativo lá fora. Os grandes antros das metrópoles, hoje representam um palco da crueldade, descaminhos e submundos. Morros transformados numa guerra civil, é um extermínio humano, uma falência da decadência humana e social. Não mais se valoriza a vida, sem nenhuma perspectiva do futuro. Jovens fogem da escola, se habilitando à escolaridade da malandragem, do mais fácil, do prazer pelo errado, um oposto nos dias contemporâneos, distancia os filhos dos lares, dos seus alicerces, mesmo bem estruturados. A ociosidade é uma grande causa, dela os caminhos obscuros da perdição. O vandalismo leva às malesas maiores do mal. O espaço das drogas, outro veículo que avança enormemente entre os mais longínquos horizontes. A dependência química é o grande mal do século, dela conseqüências terríveis no comportamento do indivíduo às suas condutas decadentes do caráter. Famílias desvinculadas, desunidas, sofridas, pelo filho (a) junto ao mundo infeliz do vício das drogas, não se cura e sim muito dificilmente se reabilita. Faltam recursos assistenciais, e há quem diz que clínicas de reabilitação do dependente químico ou alcoolismo são dos que têm melhores condições financeiras. Ainda felizmente salvam pessoas idealistas que se dedicam nesse meio, mas como? –Pela compreensibilidade dos quadros vivenciados, apreciados, convividos do seu próprio meio do lar. Reabilitam-se primeiro os pais à aceitação para depois investir naqueles que se vitimam desse mal. Roubam-se para as viagens ilusórias dos vícios. O alcoolismo também tem sua parcela, na atuação da criminalidade, é um vício considerado como uma grande doença. O mal cresce ao nosso redor e vamos perecendo muito vitimados pelo “o que podemos deparar com o lá fora?” Autoridades conscientes e capacitadas não têm sido o meio eficaz no combate do vasto mundo da maldade. Como melhorar? Apenas perguntas para as respostas futuras e em longo prazo: -A estrutura dos lares? -A educação? -A mobilização social? -Mais segurança? - Maiores informações? –Mais obras assistenciais? –Maiores recursos dos órgãos públicos? –Escolas mais equipadas? –Profissionais mais capacitados? –Melhores remuneração profissional –Falta de religiosidade ou filosofia de vida? Enfim... Vagamos por tantas e outras mais indagações, porque estamos perdendo o nosso espaço, o nosso mundo, a nossa esperança e, sobretudo a nossa CIDADANIA!
ARTIGO
Autor do texto e da ilustração-Foto-(ESPELHADO NO ÓLEO SOBE TELA):
Rodolfo Antonio de Gaspari
Vimos a sociedade atuante presa num grande caos. Não temos mais sossego. Tornamos seres inseguros, desabilitados no acesso à própria liberdade que temos por direito. Olhar para todos os lados não basta, porque a inteligência do malandro tem superado enormemente os cuidados, perspicácia, estratégias, meios pelos quais, procuramos criar como segurança para conosco mesmo. E encontramos tantas barbaridades nesse cotidiano sofrido. Bancos sendo assaltados, residências tomadas, carros burlados e levados, cartões de créditos com senhas copiadas, cheques e documentos falsificados... O pior, as vidas humanas tiradas, levadas à eternidade muito prematuramente. Lamentáveis desaparecimentos, deixando companheiros (as), filhos, sobrinhos, netos, amigos. O medo como conseqüência toma conta de um povo, de uma rua, de um bairro, de uma praça. A comunicabilidade deixou de existir, transformando os seres contidos num egocentrismo, levando-os a uma soberbia, orgulho. Silenciar, e não olhar dos lados é o lema para que vivos eles possam voltar aos seus lares. Atados pela insegurança de viver, caminhar, usufruir os lazeres, entretenimentos, têm perdido enorme espaço. Logradouros públicos vazios em pleno dia. Somente transeuntes numa travessia como ponte. Os bancos das praças usados pelos corajosos, mas tão somente, sob um sol escaldante; assim mesmo tomados pelo medo. O recolhimento, a melhor forma de estar seguro, diante do que se pode encontrar, de negativo lá fora. Os grandes antros das metrópoles, hoje representam um palco da crueldade, descaminhos e submundos. Morros transformados numa guerra civil, é um extermínio humano, uma falência da decadência humana e social. Não mais se valoriza a vida, sem nenhuma perspectiva do futuro. Jovens fogem da escola, se habilitando à escolaridade da malandragem, do mais fácil, do prazer pelo errado, um oposto nos dias contemporâneos, distancia os filhos dos lares, dos seus alicerces, mesmo bem estruturados. A ociosidade é uma grande causa, dela os caminhos obscuros da perdição. O vandalismo leva às malesas maiores do mal. O espaço das drogas, outro veículo que avança enormemente entre os mais longínquos horizontes. A dependência química é o grande mal do século, dela conseqüências terríveis no comportamento do indivíduo às suas condutas decadentes do caráter. Famílias desvinculadas, desunidas, sofridas, pelo filho (a) junto ao mundo infeliz do vício das drogas, não se cura e sim muito dificilmente se reabilita. Faltam recursos assistenciais, e há quem diz que clínicas de reabilitação do dependente químico ou alcoolismo são dos que têm melhores condições financeiras. Ainda felizmente salvam pessoas idealistas que se dedicam nesse meio, mas como? –Pela compreensibilidade dos quadros vivenciados, apreciados, convividos do seu próprio meio do lar. Reabilitam-se primeiro os pais à aceitação para depois investir naqueles que se vitimam desse mal. Roubam-se para as viagens ilusórias dos vícios. O alcoolismo também tem sua parcela, na atuação da criminalidade, é um vício considerado como uma grande doença. O mal cresce ao nosso redor e vamos perecendo muito vitimados pelo “o que podemos deparar com o lá fora?” Autoridades conscientes e capacitadas não têm sido o meio eficaz no combate do vasto mundo da maldade. Como melhorar? Apenas perguntas para as respostas futuras e em longo prazo: -A estrutura dos lares? -A educação? -A mobilização social? -Mais segurança? - Maiores informações? –Mais obras assistenciais? –Maiores recursos dos órgãos públicos? –Escolas mais equipadas? –Profissionais mais capacitados? –Melhores remuneração profissional –Falta de religiosidade ou filosofia de vida? Enfim... Vagamos por tantas e outras mais indagações, porque estamos perdendo o nosso espaço, o nosso mundo, a nossa esperança e, sobretudo a nossa CIDADANIA!
ARTIGO
Autor do texto e da ilustração-Foto-(ESPELHADO NO ÓLEO SOBE TELA):
Rodolfo Antonio de Gaspari