Igreja e a Política 

     Para iniciar este artigo primeiramente é preciso entender que o desenvolvimento da dimensão espiritual é o objetivo das religiões. É a partir daí que tudo decorre segundo princípios espirituais. 

     Isto quer dizer que a espiritualidade liberta o homem, proporcionando a ele ampliar seus horizonte e compreender  qual é seu papel no mundo a partir de uma experiência intima de Deus em sua vida. Enfim, é a espiritualidade desenvolvida que levará o homem produzir ou não bons frutos.  

     O papel da igreja, das religiôes é ser  ponte do homem com Deus, para que ele (homem) possa direcionar a vida, ter paz, cumprir sua missão e assim ser feliz. 

     A partir da experiência de Deus em sua vida, o homem não se acomoda, pelo contrario, vai em direção ao outro cabendo o pastor, padre ou outro lider religioso incentivar a fraternidade, o amor pelo próximo dentro de principios espirituais.

     O que não pode acontecer é a igreja, ou parte dela ,construirem ideologias partidárias tomando rumos específicos . Fazendo assim, ela desvirtua de seu sentido e de sua missão. 

     O homem não tem sigla partidária. A dimensão espiritual está além destes parâmetros, e desta maneira, a igreja precisa caminhar. Quando a igreja mesmo que indiretamente direciona-se para uma ideologia partidária está discriminando o homem e aí perdendo fieis, pois, está desvirtuando de sua missão deixando de pastorear para fazer política partidária, papel que deve ser desempenhada pelos Partidos Políticos. 

     A igreja nos tempos de hoje tem usado de maneira intensa a mídia, é concessionária de varias empresas de comunicações como a escrita, falada ou televisiva. Infelizmente, temos visto que uma grande parte do clero, pastores ou lideres religiosos que atuam na área de comunicação, seus editoriais são tendenciosos e políticos ideológicos. 

     Finalizando, a igreja não pode estar a serviço da política, mas sim, a serviço de Deus. Ser a portadora da Boa Nova, não discriminar os cristão segundo suas ideologias políticas partidárias. 

     O homem independente sua espiritualidade caso tenha a vocação para a política, assim se conduzirá. Porem, quando ele tem uma experiência de Deus em sua vida certamente, atingindo o poder não se perderá, pois onde possa estar será sempre um instrumento de Deus para a humanidade, desta forma sua prestação de contas política será não para o homem, mas para Deus. 

     Quando a igreja se fundamenta na fé, e no seu papel institucional que é ser a ponte de ligação do homem a Deus estará construindo um mundo melhor, mais justo sem a necessidade de apelos secundários ou abrindo portas à ação do mal na humanidade pelas suas próprias entranhas.