O medo "estrangula" a si mesmo!!!! (aos que geram e aos que sentem)!

Vivemos em tempos de medo ou o medo dominou o tempo?

Que bom seria se não temêssemos o estranho, o novo!

Que fosse infundado, controlado, medicado...

Que bom seria se pudéssemos parar o tempo,

Ou voltá-lo...

Retroceder nos contratempos

E o medo dissipar-se no vento.

Que bom se canção de amor fosse sensata

E esperança não fosse mais um sentimento utópico

Sentimento de tolos...

Se a vida como se conhece valesse mais que poder

Se realmente nossas cabeças não tivessem preço

Se não existisse a desconfiança para os mal intencionados

A desconfiança dos mal apaixonados

A aflição de viver em fogo cruzado

Com balas perdidas...

Venezianas abertas que retratam violência diária

E um mundo arrancado de nossas mãos antes de conquistá-lo

É mais fácil habituar-se ao ódio do que lutar contra ele

É mais cômodo ser igual a todos que não lutam

E lutar somente em guerras estúpidas

Nunca declaramos guerra ao racismo, ao preconceito

Diplomacia mais que guerra

Se cultivasse esperança quem perdeu filhos no campo de guerra

No narcotráfico, com chumbo, à base de pancadas

A alegria estrangulada

O medo que nos propiciou a loucura INSOLENTE

Hoje tanto tememos a morte quanto matar

Este medo nos brindou mais desconfiança

Quem nos dera se ele fosse gratuito

O mundo está de pernas pro ar

O medo é seu estuprador

E engraçado quem sente medo geralmente não é o covarde

Mas covarde sim é aquele quem gera medo.

O equívoco permanente está nos corrompíveis mais que nos corruptos!

Geyme Lechner Mannes
Enviado por Geyme Lechner Mannes em 28/10/2009
Reeditado em 26/03/2010
Código do texto: T1891539