GUERRA E CAOS!

Caros amigos,

Essa é minha tentativa desesperada de chamar atenção.

Estive pensando...

Eis que a revolta surgiu.

Liguei o rádio e a notícia estava lá. Porém, a menina já havia sido jogada do sexto andar.

Seus pais os principais acusados.

Pode o progenitor matar sua cria fora da selva?

Pensei que fosse somente um instinto selvagem de leões.

A menina está morta.

Os assassinos também.

No volante, tenho medo.

Nas esquinas ermas, revólveres andam engatilhados.

A impaciência, estopim para o disparo.

A morte anda solta entre punhos ferozes e pés que esmagam crânios.

E lá foi mais um adolescente.

No leito da UTI paira uma criança.

O encéfalo tem vida.

O corpo não responde.

Ela foi espancada.

Entre ideologias estúpidas daqueles que nada sabem, sobrevive o nazismo.

Faleceu a tolerância.

Fortaleceu-se a ignorância.

Da violência corriqueira do trânsito nasceram assassinos.

Barras de ferro, instrumentos letais.

Na madrugada, crianças soltas.

Soltas, armas e drogas nas mãos dos infantes.

Liberta, a demência sob nome de pedofilia.

No lixo, livros e rosas.

Na face, rugas e lágrimas.

Mães órfãs dentro de lares.

Luto precoce.

Seus filhos não voltarão.

Desordem em cada milímetro de espaço.

Da barbárie ao descaso, religião se confunde.

Estamos em guerra civil.

Entre rajadas de metralhadoras nos confundimos e nos misturamos.

Entre mocinhos e bandidos há vítimas e culpados.

Na possibilidade de uma oportunidade mais um ladrão.

Mais um assassino.

O bem obstruiu o mal e o contrário também.

Na sociedade de parricidas extinguiu-se o amor incondicional.

Prevalecidos de vício, ressurgi uma nova era.

A era de canalhas e covardes!

Geyme Lechner Mannes
Enviado por Geyme Lechner Mannes em 28/10/2009
Código do texto: T1891536