devaneios

Provo e comprovo, perante meus devaneios sábios, a exuberância da mente e de todos os seres que nela habitam.

Sei que aquele “normal” é o que tenta, incessantemente atingir as metas e ideais muitas vezes nem próprias, sendo completamente persuadido por supostos amantes da vida alheia, que viram que em suas próprias nada haverá, mas afirmo a todos... Muitos anos fazem desde que tentei ser este, este ser dito normal, alheio a todas as normas, invencível aos seus sentimentos e as preces que seu próprio espírito e mente o fazem, dramatizando a falta de atenção e o descaso com suas verdadeiras vontades e verdades.

Penso muito em desistir; parar de mostrar o outro lado aqueles que só vêem um. Agir mais em função de mim; tentando ser o melhor entre os piores! Ao decorrer das horas vejo que aquele que almeja ser o melhor entre os melhores, certamente terá de ajudar, abrir milhares de olhos para esta louca vida que vivemos! Vida na qual deixa-se de lado, irmãos insanos morando ao relento dormindo no vento e caindo no chão!

Será isso uma intervenção artística, ou se trata de vidas expostas ao tempo, sem lenço nem documento, sem família e sem morada, alguns deles vivem na estrada, mudando-se todos os dias, prestando serviços a sociedade injusta, a mesma que condena homens “normais” a serem mais um destes tantos, agora estão aos prantos, retraindo a cada segundo, e deixando de existir, visionar futuro, almejar alegria, e boas novas um dia, por falta da tão desejada sabedoria!

DiogoRoOTS
Enviado por DiogoRoOTS em 26/10/2009
Código do texto: T1888056
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