João Paulo II amado por muitos e hostilizado por alguns dos seus
Este meu artigo está baseado em relatos e pensamentos de pessoas que já procuraram explicar sobre a atuação firme de João Paulo II sobre determinados pontos como mudanças de diretrizes da igreja em relação o Concilio Vaticano II.
O Concilio Vaticano II foi renovador na igreja teoricamente, isto é, segundo os entendidos foi uma revolução da igreja, mas que na pratica não saberia o resultado. Coube ao pontificado de João Paulo II colocar parâmetros nestas novas diretrizes e isto evidentemente atingiu uma parte dos bispos, cleros que entusiasmados começaram a criar movimentos, pastorais que de certa forma poderia fugir dos verdadeiros princípios fundamentais da igreja. Vários movimentos e bispos já caminhavam por rumos diferentes da igreja, um destes rumos, por exemplo, estava mais no valorizar o homem enquanto humano do que como um Ser espiritual.
Para exemplificar quero voltar em Jesus; Um dos motivos que fez vários de seus seguidores desencantarem com ele, foi imaginar que ele seria o libertador de um povo. Quando perceberam que a libertação pregada por Jesus se referia a Alma, uma libertação de dentro do homem para o exterior acabou ficando sozinho. A missão dele não era social, embora também questionasse a opressão do homem sobre o homem e bateu muito nesta tecla. É a partir do desenvolvimento da dimensão espiritual que o homem se torna sensível e transformador da realidade humana.
Bem, desta forma também é a missão da igreja, ser guardiã e propagadora do evangelho, e assim, deve ser sempre. A missão da igreja é transmitir os princípios evangélicos em qualquer tempo e qualquer situação, quando sai destes fundamentos deve ser redirecionado.
Na verdade o que ocorreu no pontificado de João Paulo II foi isso, uma adequação do Vaticano II aos princípios evangélicos. Desta forma como chefe supremo da igreja teria que ter como auxiliares cardeais e bispos afinados com seus pensamentos e assim, alguns movimentos tiveram que se adequar ao pensamento da igreja.
Certamente, muitos não aceitaram de maneira passiva e levantaram criticas, alguns cleros deixaram a igreja; outros foram corrigidos isto é mais que natural. Porém, não significa que a igreja esteja errada.
O homem é uma mística corpo e alma, e esta dicotomia precisa estar em sintonia – falando espiritualmente – a alma tem que sobrepor a matéria e não o contrario.
Não podemos dizer que a igreja está fora da realidade, está atrasada, porque isto não é verdade. A igreja é contemporânea, até porque o homem no seu tempo é contemporâneo. Agora, algo é ser contemporâneo e construir fundamentos a partir do hoje, outra é ser guardião de princípios não de homens do passado, mas de um homem (Deus) que deixou tais princípios. Uma coisa é moldar tais princípios sem mexer na sua estrutura básica para o mundo atual, outra descartá-lo devido ao apelo contemporâneo.
O crescimento do protestantismo faz parte da sociedade em que vivemos. E este crescimento também se deve ao Vaticano II, e a esta ala se poderíamos dizer progressiva – não gosto deste termo – tem muita responsabilidade pois, de certa forma fugindo de determinados princípios evangélicos a igreja perde sua autoridade e sentido, isto é, ser transmissora da Boa Nova.
O que mais tem contribuído para muitos abandonarem a religião católica é a falta de conteúdo espiritual nas pregações; é a banalização dos sacramentos; a minimização do mal (demônio) na humanidade.
A religião não é uma entidade partidária; um Movimento Social, Uma empresa que visa lucros. A religião é ponte que liga o homem a Deus. Sua única missão é esta. Tudo que vir após aí é conseqüência da relação do homem com Deus.
Então desta forma João Paulo II cumpriu seu papel, sendo fiel a estes princípios a custa de ser “odiado” por muitos até por alguns da cúpula da igreja, porque ele assumiu o controle da igreja redirecionando e adequando o Concilio Vaticano II para a realidade contemporânea sem sair de seus princípios fundamentais dos ensinamentos de Cristo.
Este meu artigo está baseado em relatos e pensamentos de pessoas que já procuraram explicar sobre a atuação firme de João Paulo II sobre determinados pontos como mudanças de diretrizes da igreja em relação o Concilio Vaticano II.
O Concilio Vaticano II foi renovador na igreja teoricamente, isto é, segundo os entendidos foi uma revolução da igreja, mas que na pratica não saberia o resultado. Coube ao pontificado de João Paulo II colocar parâmetros nestas novas diretrizes e isto evidentemente atingiu uma parte dos bispos, cleros que entusiasmados começaram a criar movimentos, pastorais que de certa forma poderia fugir dos verdadeiros princípios fundamentais da igreja. Vários movimentos e bispos já caminhavam por rumos diferentes da igreja, um destes rumos, por exemplo, estava mais no valorizar o homem enquanto humano do que como um Ser espiritual.
Para exemplificar quero voltar em Jesus; Um dos motivos que fez vários de seus seguidores desencantarem com ele, foi imaginar que ele seria o libertador de um povo. Quando perceberam que a libertação pregada por Jesus se referia a Alma, uma libertação de dentro do homem para o exterior acabou ficando sozinho. A missão dele não era social, embora também questionasse a opressão do homem sobre o homem e bateu muito nesta tecla. É a partir do desenvolvimento da dimensão espiritual que o homem se torna sensível e transformador da realidade humana.
Bem, desta forma também é a missão da igreja, ser guardiã e propagadora do evangelho, e assim, deve ser sempre. A missão da igreja é transmitir os princípios evangélicos em qualquer tempo e qualquer situação, quando sai destes fundamentos deve ser redirecionado.
Na verdade o que ocorreu no pontificado de João Paulo II foi isso, uma adequação do Vaticano II aos princípios evangélicos. Desta forma como chefe supremo da igreja teria que ter como auxiliares cardeais e bispos afinados com seus pensamentos e assim, alguns movimentos tiveram que se adequar ao pensamento da igreja.
Certamente, muitos não aceitaram de maneira passiva e levantaram criticas, alguns cleros deixaram a igreja; outros foram corrigidos isto é mais que natural. Porém, não significa que a igreja esteja errada.
O homem é uma mística corpo e alma, e esta dicotomia precisa estar em sintonia – falando espiritualmente – a alma tem que sobrepor a matéria e não o contrario.
Não podemos dizer que a igreja está fora da realidade, está atrasada, porque isto não é verdade. A igreja é contemporânea, até porque o homem no seu tempo é contemporâneo. Agora, algo é ser contemporâneo e construir fundamentos a partir do hoje, outra é ser guardião de princípios não de homens do passado, mas de um homem (Deus) que deixou tais princípios. Uma coisa é moldar tais princípios sem mexer na sua estrutura básica para o mundo atual, outra descartá-lo devido ao apelo contemporâneo.
O crescimento do protestantismo faz parte da sociedade em que vivemos. E este crescimento também se deve ao Vaticano II, e a esta ala se poderíamos dizer progressiva – não gosto deste termo – tem muita responsabilidade pois, de certa forma fugindo de determinados princípios evangélicos a igreja perde sua autoridade e sentido, isto é, ser transmissora da Boa Nova.
O que mais tem contribuído para muitos abandonarem a religião católica é a falta de conteúdo espiritual nas pregações; é a banalização dos sacramentos; a minimização do mal (demônio) na humanidade.
A religião não é uma entidade partidária; um Movimento Social, Uma empresa que visa lucros. A religião é ponte que liga o homem a Deus. Sua única missão é esta. Tudo que vir após aí é conseqüência da relação do homem com Deus.
Então desta forma João Paulo II cumpriu seu papel, sendo fiel a estes princípios a custa de ser “odiado” por muitos até por alguns da cúpula da igreja, porque ele assumiu o controle da igreja redirecionando e adequando o Concilio Vaticano II para a realidade contemporânea sem sair de seus princípios fundamentais dos ensinamentos de Cristo.