Literatura e Folclore: pontos de contato e afastamento
RESUMO
O presente artigo visa apresentar as possibilidades e impossibilidades da relação de interdisciplinaridade entre a Literatura e o Folclore, através dos estudos etimológicos dos termos e das obras de Vladimir Propp e Florestan Fernandes.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Folclore, Interdisciplinaridade.
ABSTRACT
The current article aims at presenting the possibilities and impossibilities of interdisciplinary relationship between literature and folklore, through the ethimologic’s studies of the terms and Vladimir Propp and Florestan Fernandes works.
KEYWORDS: Literature, Folklore, Interdisciplinary.
Todo autor que pretende tratar sobre a Literatura em geral, começa por abordar as seguintes questões: “o que é Literatura?” e “a Literatura é importante?”. Para tentar responder procura-se o auxílio dos dicionários, da opinião dos clássicos e dos contemporâneos, dos filósofos, dos educadores e de quem mais se habilitar a respondê-las. Uma destas pessoas foi Ezra Pound (1970, p. 32), em sua obra ABC da Literatura, procurou caracterizar Literatura da seguinte maneira: “Literatura é a linguagem carregada de significado. Grande Literatura é simplesmente a linguagem carregada de significado até o máximo grau possível”.
O poeta não deixa de ter razão, pois ao se englobar tudo quanto hoje é denominado como Literatura, realmente encontra-se uma infinidade de significados. Pode-se escrever obras e obras contando a quantidade de definições que há para o termo, mas é coerente se ater mais precisamente à etimologia da palavra e ao seu conceito na atualidade, como um conjunto de obras artísticas, que vai da escrita, passa pelas artes plásticas e chega ao áudio-visual.
Antes de 1800, Literatura era comumente caracterizada por “arte escrita”, tendo em consideração a origem do termo que deriva de littera, e que significa “letra”. No Ocidente, foi designada como “escrita imaginativa”. Após esse período, segundo Roberto Acízelo de Souza (1986, p. 40-41), o vocábulo passou a significar produto da atividade do homem de letras, conjunto de obras escritas, estabelecendo-se, assim, a base de suas diversas acepções modernas.
Na concepção de Jonathan Culler (1999), a Literatura assemelha-se à erva daninha, pois para se eliminar esta é preciso estudar quais as espécies de plantas que se encaixam em semelhante categoria; na Literatura torna-se preciso examinar o que é literário e separá-lo do não-literário. O ato de consultar a literariedade de um texto requer uma capacidade de reflexão, de atribuição de sentidos (significados) e principalmente, de verificação de linguagem e contexto ao qual está inserido. Jonathan Culler (1999) acredita, ainda, que todo autor faz seu trabalho para ser lido, visto, entendido, para que realmente o trabalho valha a pena, mas como cada leitura é feita de modo pessoal, possibilita várias interpretações ou justamente o que não se esperava, o não-entendimento. A conclusão a que chega é que a Literatura é um ato de fala ou evento textual que requer certos tipos de atenção e questionamento.
Portanto, percebe-se por meio da história etimológica do termo, o quão importante é a Literatura. Para tanto, também é possível observar a definição encontrada no dicionário Aurélio (2004, p. 461), de: “Conjunto de obras literárias de um país”, ou seja, a Literatura tem o poder de divulgar, de apresentar os caracteres de uma nação, de um povo, de representar uma cultura perante outra e de estabelecer padrões sócio-culturais mundialmente, tendo em vista que cada povo tem suas histórias.
Esse caráter da Literatura acaba em determinados momentos por atingir a fronteira do Folclore, pois, se os objetos de análise folclórica, postulados por Carlos Rodrigues Brandão (1984, p. 24-25), são as narrativas tradicionais (contos populares, mitos, lendas e estórias de adultos e crianças, canções), costumes tradicionais, sistemas populares de crenças e superstições e os sistemas e formas populares de linguagem, é óbvio que uma relação de similitude se faz presente. No entanto, é necessário ressaltar que, mesmo apesar das semelhanças, existem tópicos que causam discórdia e diferenciação por parte dos estudiosos da Literatura e do Folclore.
Segundo Carlos Rodrigues Brandão (1984, p. 26-28), o termo “Folclore” apareceu pela primeira vez na Revista The Atheneum e foi utilizado por John Thoms, grafado como Folk-Lore e significando “saber tradicional do povo”. Só mais tarde, em 1878, quando foi instituída a Sociedade de Folclore, que o termo passou a designar os modos de saber de um povo. No Brasil, o termo tem designado a maneira de pensar, sentir e agir de um povo, e encontrado grande representação por meio de folcloristas renomados, como Luís da Câmara Cascudo, Florestan Fernandes, Renato Almeida, Rossini Tavares Lima, Sílvio Romero, Joaquim Ribeiro, dentre outros.
Luís da Câmara Cascudo (2006, p.21-22) apresenta ainda outro termo que se relaciona com o Folclore, no caso a “Literatura Oral”, caracterizada por meio de suas fontes, que podem ser de fundo exclusivamente oral (no caso, estórias populares, cantos populares e tradicionais, estrofes e poemas de origem portuguesa, lendas) ou que devem sua existência à reimpressão de certos livros, que mesmo tratando de motivos literários acabam por se tornar extremamente conhecidos do público em geral (como as novelas de cavalaria, peças teatrais e romances de caráter sentimental). Isso permite estabelecer uma relação entre a Literatura e o Folclore, a partir do momento em que se entende que as duas necessitam de um autor (na Literatura, o escritor; no Folclore, o contador de estórias) e do público, que fará com que tais narrativas, orais ou escritas, possam se firmar com o passar do tempo e atingir mais pessoas.
De acordo com um dos principais estudiosos da relação entre Literatura e Folclore, Vladimir Propp (s.d., p. 184-185), no ensaio Folclore e Literatura, presente na obra Édipo à luz do folclore, em que analisa a obra clássica com os elementos folclóricos, ambos os termos podem ser encaixados na definição de gênero, por passarem em conjunto por um árduo processo de criação poética, mas ressalta que estudar o processo de composição literário é mais fácil que o folclórico, pelo fato do primeiro basear-se num material escrito, documentado e o segundo, em sua grande parte, durante tanto tempo, ter-se baseado apenas na fala, ficando “perdido”, ao longo da história, muito material que serviria para embasar ainda mais os estudos folclorísticos. O autor afirma que é possível estabelecer pontos de contato, mas na mesma medida, apresenta o que diferencia um do outro, baseado em aspectos composicionais, estruturais, lingüísticos e estilísticos e também em questões como autoria, origem e formas de existência.
Para Vladimir Propp (s.d., p. 185), é o Folclore um fenômeno de ordem literária e que cabe à Literatura estabelecer tal fenômeno e leis de sua poética, mas não explicar, em decorrência das diferenças que o autor pontua em seu texto. No que se refere aos aspectos composicionais e estruturais, o autor afirma que, embora os dois termos coincidam parcialmente pelos seus gêneros poéticos, cada um tem uma estrutura interna muito peculiar, que torna as composições também particulares. Obviamente que uma narrativa folclórica pode entrar para um romance literário e que um romance literário possa ser tão difundido a ponto de se tornar parte do imaginário popular, mas sempre a composição inicial de cada um deles passará por um processo de individuação e análise de categorias de gêneros e formas que serão de certa forma diferenciados.
No que se refere à contraposição entre a questão de autoria e a criação popular, Vladimir Propp afirma que
Uma das diferenças principais consiste no facto de que as obras literárias têm sempre e infalivelmente um autor. As obras folclóricas, pelo contrário, podem não ter autor, e nisto está uma particularidade específica do folclore. (PROPP, s.d., p. 1986)
Ou seja, para a Literatura, é imprescindível a existência de um autor, que colocará no papel a sua produção, organizando-a de acordo com certas regras estruturais próprias do gênero em que escreve. Esse autor, tanto pode ser um anônimo (como era corrente nos primórdios da Literatura), como um sujeito nomeado e que recebe a titulação devida pela composição da sua obra. Sobre o aspecto da criação popular, que envolve a produção folclorística, está o fato de que a mesma se liga, como sugere Vladimir Propp (s.d., p. 186), “ao fenômeno da vida histórica social e cultural dos povos” e a uma ficção elaborada por indivíduos simples ou grupos, que originalmente faziam parte de certos ritos e que se tornaram, na figura do contador de estórias, entidades de suma importância para a propagação das lendas.
Outro fator assimilado ao Folclore é o processo de criação lingüística que, para Vladimir Propp
Também não foi inventada por alguém e não tem autor, nem autores. Ela nasce e muda, de modo absolutamente lógico e independente da vontade dos homens, onde quer que, no desenvolvimento histórico dos povos, para isso se tenham criado as necessárias condições. (PROPP, s.d., p. 187)
A língua, portanto, na concepção desse autor, pode ser mais facilmente assimilada ao Folclore do que a Literatura, pelo fato da existência de inúmeras variantes lingüísticas das quais não se conhece propriamente a origem e do seu caráter mutável. Também as composições folclorísticas não são passíveis de delimitação temporal, espacial ou autoral e sofrem alterações por onde passam, mas pode-se constatar, ao menos, que muitas derivam da perpetuação do ciclo de lendas e rituais antigos.
Quanto à forma estilística e de difusão, sabe-se que a Literatura é caracterizada como narrativa escrita e o Folclore como narrativa oral, embora alguns autores aleguem que também o Folclore se vale do meio escrito atualmente para registrar as suas particularidades e que a Literatura precisa de divulgação oral para atingir seu público-leitor; um destes autores é Luís da Câmara Cascudo (2006, p. 23-25).
Num segundo momento, podem-se esquematizar as diferenças entre Literatura e Folclore, postuladas por Vladimir Propp (s.d., p. 184-191), da seguinte forma:
Literatura Folclore
Material Obra literária = imutabilidade Lenda folclórica = mutabilidade
Duas grandezas Autor e leitor Executante e ouvinte
Elo de mediação Livro, manuscrito Processo de contar histórias
Ao analisar o primeiro tópico referente ao caráter de mutabilidade e imutabilidade, é preciso relembrar que o Folclore, por conta do seu aspecto dinâmico e oral, tende a sofrer mais alterações que a Literatura, que é grafada de forma escrita e que a partir da publicação não é mais passível de sofrer alterações. Daí que as lendas folclóricas podem sofrer mutações em toda a sua expressividade, ao contrário de uma obra literária.
O segundo tópico aborda as duas grandezas que constituem a obra literária (autor e leitor) e a lenda folclórica (executante e ouvinte). No primeiro caso, da obra literária, esta sempre terá um autor que transformará seu texto num objeto imutável, por conta do seu próprio papel como criador; mas, enquanto o autor e a obra são imutáveis, o leitor é um indivíduo que passa por mudanças, para isto Vladimir Propp (s.d., p. 188) exemplifica com os textos de Aristóteles, que passaram por inúmeros leitores, de geração em geração; o leitor da obra literária apenas poderá desempenhar um papel crítico, por mais que tenha impulsos de querer intervir na composição textual, já que a ele não lhe foi dada posição e direito de modificar algo já estabelecido por um autor. No que concerne às lendas folclóricas, estas se constroem na figura de um executante e um ouvinte; o executante não é o criador da lenda, mas sim um transmissor que pode modificar ou acrescentar novas informações à lenda; já o ouvinte, é alguém que não está apenas recebendo o conteúdo da lenda, e sim um sujeito que pode se apropriar da mesma e passar, em seguida, para a função de executante, o que dá ao Folclore o caráter dinâmico que possui.
O terceiro e último tópico versa sobre o elo de mediação, que para a Literatura será o livro, a obra em si, que vai do autor para o leitor; e para o Folclore será o processo de contar histórias, em que os papéis de executante e ouvinte podem se tornar um círculo em que ambos se alternam. Essa alternância dos papéis que envolvem as pessoas do Folclore acaba por constituir um registro denominado, por Vladimir Propp (s.d., p. 190), como “variante”, que corresponderia ao número de vezes em que uma lenda foi contada e modificada.
Embora o autor apresente todo esse percurso mostrando os pontos de afastamento entre a Literatura e o Folclore, não deixa de afirmar que é possível a Literatura se transformar em Folclore e vice-versa. Para tanto, no primeiro caso, afirma que, embora a obra literária tenha um caráter imutável, quando esta acaba por ser narrada constantemente, sem precisar do texto escrito para ser conhecida e sofrendo alterações na medida em que é relatada publicamente, acaba por virar Folclore; para exemplificar pode-se utilizar as obras O príncipe e o mendigo de Mark Twain, Um conto de Natal de Charles Dickens, Romeu e Julieta de William Shakespeare, Don Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, dentre outras. Grande parte dessas obras é conhecida por várias pessoas que, na maioria dos casos, não necessitou chegar ao texto original ou tomou conhecimento delas através de inúmeras versões, sejam elas satíricas, adaptadas, cinematográficas, etc.
No caso do Folclore que se torna Literatura, basta ressaltar, por exemplo, a existência de certas novelas de cavalaria e cantigas medievais que em sua origem são literárias e que passaram pelo mesmo processo de divulgação maciça, e da retomada e pesquisas das lendas folclóricas que certos autores literários realizam para transpor para dentro de suas obras, um caso típico seria Macunaíma, o herói sem nenhum caráter de Mário de Andrade.
Para finalizar seu texto, Vladimir Propp (s.d., p. 191) alega que as questões de semelhanças e diferenças entre Literatura e Folclore devem ser resolvidas durante o desenvolver da análise de ambos e que os estudos folclóricos não devem se restringir apenas ao campo literário, mas também verificar os fenômenos de ordem histórica que os constituem.
Outro estudioso do Folclore é Florestan Fernandes, que em seu artigo Entre o Romance e o Folclore, publicado na Folha da Manhã de 12 de Janeiro de 1945 e que está disponível na Internet para download, analisa os pontos de contato e afastamento do seu objeto de estudo com a Literatura.
Inicialmente, o autor alega que o aproveitamento do Folclore pelo autor literário, denominado como romancista, depende da sua validade e limites, pois o romancista deve levar em consideração que faz Literatura e não Folclore, e que deve ser levada em conta a opinião dos folcloristas, que estudam o tema com maior propriedade, por uma questão mais de ordem que de precedência.
Para tanto, Florestan Fernandes salienta que a figura do folclorista surgiu apenas no século XIX e que
O folclorista foi um dos últimos a tratar dos fatos folclóricos – lendas, tradições, mitos, superstições, crendices, técnicas de cozimento do barro, de modelação, formas de cultivo da terra, estilos típicos de vida, etc. – [...] e tinha diante de si um trabalho de notação tão grande, que poderia iniciar o estudo do folclore indiretamente, nas grandes obras, começando na antiguidade clássica no teatro grego e em Homero, passando por Vergílio e Petrônio, até chegar a Gil Vicente, Cervantes, Mistral... (FERNANDES, 2009)
Percebe-se, portanto que, no início, os estudos folclóricos acabavam por se confundir com a Literatura na busca de materiais, já que era preciso que o folclorista tivesse conhecimento das grandes obras literárias, pois ainda não havia preocupação em se fazer arte popular.
Os primeiros folcloristas dividiram o Folclore entre “subjetivo”, que sistematizava e estudava os elementos folclóricos visando atingir uma formulação positivista, científica e teórica, e que só interessavam a eles mesmos e às ciências sociais; e “objetivo”, preocupado somente com os elementos folclóricos (danças, cantigas, superstições, crendices, provérbios, modos de ser e agir típicos de um povo/região).
Segundo Florestan Fernandes, além dessa divisão:
Os folcloristas do século XIX e alguns deste século, entretanto, desvendaram um novo modo possível de se encarar as relações entre o folclore e a literatura – ou, mais precisamente, de situar um e outro, partindo do próprio conceito de folclore. O folclore seria a cultura dos meios populares, das camadas baixas da população [...]. Era, pois, o conjunto de conhecimentos, técnicas e modo de ser dos iletrados, transmitido oralmente. Distinguia-se da literatura, cultura dos meios elevados, dos letrados. (FERNANDES, 2009)
Essa definição para os dois termos fez com que surgisse a questão de que o Folclore representava a cultura dos incultos, dos que não tinham acesso ao conhecimento advindo de livros, e a Literatura representava a cultura erudita, dos que, como prega a própria origem etimológica da palavra, tinham acesso às letras. Tal fato gerou uma visão dicotômica dos estudos literários e folclorísticos, que não podiam se relacionar ou sempre que eram colocados em paralelo, dentro do seu contexto, era de forma a ressaltar mais as características peculiares de um que mostrar as do outro.
Como salienta Florestan Fernandes (2009), até o século XIX a Literatura utilizava o Folclore apenas como uma fonte de sugestão ou de argumentos estranhos, exóticos e fortes; mesmo que em determinadas circunstâncias tentasse conciliar as duas culturas, os elementos literários sempre acabavam priorizados em detrimento dos folclóricos.
A partir da Modernidade em diante, também segundo o autor, é que a Literatura passa a encarar o Folclore de forma mais abrangente e concisa, tentando entendê-lo como expressão de condições presentes típicas de um povo e um estilo de vida, ao destruir a imagem do homem tradicional para centrar-se no ser que vivencia o Folclore e também ao aproveitar o material teórico dos estudos folclorísticos. Desta forma, se antes era o folclorista que tinha de consultar as grandes obras literárias para compreender o Folclore, agora seria a vez de a Literatura fazer o caminho inverso ao resgatar os elementos folclóricos e demonstrar apreço pelas pesquisas sobre o assunto.
Portanto, quando Florestan Fernandes (2009) afirma que “os limites entre a literatura e o folclore não só tornam-se menos nítidos e rígidos, como a literatura apresenta-se como uma forma fecunda de revelação do folclore”, constata-se que é possível não só a existência de pontos de afastamento entre ambos os termos, como também pontos de contato, em que as fronteiras que separam um do outro servem, de modo igual, para uni-los num objeto de estudo em comum.
Tal tentativa de combinar os estudos literários e folclorísticos colabora para a superação da imagem de que são tópicos a serem analisados individualmente, e nisso é que consistem as pesquisas interdisciplinares realizadas atualmente e que servem para tornar ainda mais diversificado e enriquecedor o processo de aquisição do conhecimento.
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