Hepatite - Câncer de Próstata - Diabetes, Prevenir ainda é o melhor remédio ...

From: Enizal Vieira

Monday, October 19, 2009 9:34 AM

Iamspe/Aojesp- informações de Hepatite-Câncer de Próstota-Diabetes

Hepatite - Câncer de Próstata - Diabetes, Prevenir ainda é o melhor remédio ...

Hepatite Viral

O que é hepatite viral ?

Hepatite significa inflamação do fígado. Esta inflamação pode ser causada por vários agentes como drogas, álcool e mais freqüentemente por vírus. Existem cinco tipos diferentes de hepatite viral, sendo os vírus mais comuns os Vírus A (HAV), Vírus B (HBV) e Vírus C (HCV), causadores da Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C, respectivamente.

Como se disseminam os vírus da Hepatite ?

Hepatite A:

O HAV é transmitido de pessoa a pessoa quando se leva à boca algum objeto ou a mão que esteja contaminada com fezes de outra pessoa com Hepatite A. Esta transmissão é conhecida como fecal-oral. As pessoas de maior risco são os membros de uma mesma família ou o parceiro sexual. Contatos casuais como no trabalho ou escola não transmitem o vírus.

Hepatite B:

O HBV é transmitido quando o sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada entram no organismo de uma pessoa não infectada. Isto ocorre através de relação sexual sem preservativo de uma pessoa infectada com outra não infectada, ao se compartilhar agulhas durante uso de drogas injetáveis, em acidentes por profissionais de saúde com agulhas de pacientes infectados e na transmissão da mãe para o filho recém nascido, durante o trabalho de parto.

Hepatite C:

O HCV é transmitido quando o sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada entram no organismo de uma pessoa não infectada. Como na Hepatite B, há risco de transmissão ao se compartilhar agulhas durante uso de drogas injetáveis, em acidentes por profissionais de saúde com agulhas de pacientes infectados e na transmissão da mãe para o filho recém nascido, durante o trabalho de parto.

Quais os sintomas da Hepatite viral ?

Nem todas as pessoas vão apresentar sintomas. Adultos têm maior possibilidade de apresentarem sintomas do que crianças. Estes sintomas são semelhantes nas Hepatites A, B e C agudas e incluem:

Cansaço

Perda de apetite

Enjôo

Desconforto abdominal

Urina escura (colúria)

Fezes acinzentadas

Olhos e peles amarelados (icterícia)

A Hepatite viral tem cura ?

Grande parte das Hepatites virais têm cura espontânea. Dependendo do vírus causador da Hepatite, existe um risco de cronificação da doença. Nestes casos, o vírus permanece infectando o fígado e pode causar outras doenças hepáticas posteriormente. A Hepatite A nunca se torna crônica, enquanto a Hepatite B pode cronificar em 2 a 6% das pessoas acima de 5 anos, em 30% das crianças entre 1 a 5 anos e em até 90% dos lactentes. Já a Hepatite C evolui com infecção crônica em 55 a 85% das pessoas infectadas.

Como diagnosticar o tipo de hepatite ?

Existem alguns exames de sangue que diagnosticam o tipo de vírus causador da Hepatite. Estes exames identificam cada vírus especificamente através da detecção dos anticorpos produzidos pelo organismo contra o vírus causador da Hepatite. Podem também dizer se a pessoa já teve contato prévio com o vírus, se ficou curada ou não ou se foi vacinada.

Como prevenir as Hepatites virais ?

Em relação à Hepatite A, a melhor prevenção é lavar sempre as mãos após utilizar o banheiro, após a troca de fraldas e antes de se alimentar. Já a melhor forma de prevenção das Hepatites B e C consiste em não compartilhar seringas, descartar seringas usadas em recipientes rígidos (evitando assim acidentes na manipulação do lixo) e utilizar preservativos em todas as relações sexuais.

Existe vacina para prevenção de Hepatites ?

As Hepatites A e B podem ser prevenidas através de vacinação. Já existem vacinas separadas para Hepatite A e B e vacinas conjugadas que conferem proteção contra as duas formas de hepatites. A vacina contra Hepatite A é aplicada em duas doses com intervalo de 6 meses e contra Hepatite B em 3 doses sendo a 2ª e a 3ª doses aplicadas 1 mês e 6 meses após a primeira dose. Não existe vacina disponível contra Hepatite C.

As vacinas contra Hepatite A e B são seguras ?

As vacinas são seguras e já foram aplicadas em mais de 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, entre adultos e crianças, sem relatos de efeitos adversos graves. A vacina contra Hepatite B pode inclusive ser administrada durante a gestação ou a amamentação.

Câncer de Próstata

Por que se fala tanto em Câncer de Próstata?

O Câncer de Próstata é um problema de saúde pública no Brasil, porque ocorre com grande freqüência e pode causar a morte dos pacientes. Ele só é superado, nos homens, pelo câncer de pulmão e de pele.

O que é a próstata?

A próstata é uma pequena glândula do aparelho reprodutor masculino, que envolve a uretra na saída da bexiga. Produz o sêmen que é responsável pelo transporte e fonte de energia para os espermatozóides.

Quais são os sintomas do Câncer de Próstata?

O Câncer de Próstata em sua fase inicial é, via de regra, assintomático. Porém, quando sintomático, destacam-se os sintomas conseqüentes ao aumento da próstata que, por envolver a uretra (que consiste no canal por onde passa a urina), acaba por resultar em sintomatologia relacionada com o estreitamento desta, tais como dificuldade para iniciar a micção, urgência para urinar, jato urinário fraco, sensação de não esvaziar bem a bexiga e aumento da freqüência urinária à noite.

É importante lembrar que tais sintomas, conhecidos como “prostatismo”, não são exclusivos do Câncer de Próstata sendo encontrados em qualquer condição que resulte em aumento da próstata e a principal consiste em condição benigna, a hiperplasia benigna da próstata.

Em fase mais avançada, o paciente pode manifestar dores ósseas, anemia e perda de peso.

Quais são as causas mais comuns de prostatismo?

As causas mais comuns são hiperplasia prostática benigna e Câncer de Próstata.

É possível diferenciar a hiperplasia benigna do Câncer de Próstata?

Existem quatro procedimentos que possibilitam a diferenciação das lesões benignas do câncer: toque retal, dosagem de PSA no sangue, ultrassonografi a de próstata e biópsia de próstata. O uso adequado desses exames torna possível a descoberta precoce do Câncer de Próstata.

Qual a vantagem do diagnóstico precoce?

O diagnóstico precoce do Câncer de Próstata possibilita uma resposta mais adequada aos tratamentos escolhidos, evitando procedimentos mais radicais e aumentando as chances de cura.

Quais as estratégias para o diagnóstico precoce do Câncer de Próstata?

A detecção precoce inclui três estratégias complementares:

• Exame digital retal (toque): a palpação da próstata, realizada pelo médico durante a consulta clínica ou urológica, permite a detecção de áreas suspeitas na glândula.

• Dosagem de PSA total e/ou livre no sangue: o aumento dessa substância no sangue não ocorre apenas nos casos de câncer, mas os valores encontrados podem auxiliar na diferenciação dos casos benignos e malignos.

• Ultrassonografia de próstata com biópsia: apesar de ser o exame definitivo para o diagnóstico de câncer, apresenta inconvenientes que restringem a sua utilização freqüente, sendo indicado apenas nos casos considerados suspeitos pelos exames anteriores.

O que é, mais detalhadamente, a dosagem de PSA?

O PSA (antígeno prostático específico) é uma substância produzida nas células da próstata. Quando existe um aumento no número de células produtoras, por exemplo, na hiperplasia benigna da próstata, no Câncer de Próstata e na prostatite (inflamação da próstata) o PSA eleva-se no sangue, servindo como indicador dessas doenças. A diferenciação dos casos benignos e câncer nem sempre é possível apenas com valores isolados de PSA sendo necessária a correlação com outras informações da história e do exame clínico.

Qual a idade ideal para iniciar a realização dos exames de próstata?

Todo homem deve se submeter à avaliação anual da próstata, com o toque retal e dosagem de PSA a partir dos 45 anos de idade, independente da existência de sinais ou queixas sugestivas de câncer. Em homens com história familiar (parentes em primeiro grau com Câncer de Próstata), esta recomendação deve ser adiantada em 10 anos.

Diabetes Mellitus

O que é diabetes mellitus?

É uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente o seu efeito. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, fundamental na metabolização (utilização) da glicose, principal fonte de energia do organismo. Conseqüente à falta da ação da insulina ocorre a elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que caracteriza o diabetes.

O que significam os termos diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2?

O diabetes tipo 1 é mais freqüente em jovens e se caracteriza, principalmente, pela produção insuficiente de insulina pelo organismo.

O diabetes tipo 2 é mais freqüente em adultos, muitos deles obesos. Nesse caso, o organismo pode produzir alguma quantidade de insulina, mas esta não consegue agir adequadamente nas células do corpo para exercer a transformação da glicose em energia.

Quais as causas do diabetes mellitus?

Esta é uma doença causada por fatores genéticos e ambientais, ou seja, o indivíduo nasce com a predisposição para desenvolver o diabetes, sendo que fatores ambientais como a obesidade, quadros infecciosos, traumas emocionais e gravidez, entre outros, podem favorecer o seu aparecimento.

Quando suspeitar se um indivíduo tem diabetes mellitus ?

Os sintomas clássicos do diabetes são muita sede, vontade de urinar e fome, cansaço, turvação da visão e emagrecimento. Tais sintomas, entretanto, podem estar ausentes. Assim, algumas pessoas poderão já estar diabéticas por um longo período antes que se estabeleça o diagnóstico. Por esse motivo, existem os programas de rastreamento do diabetes que visam diagnosticar, precocemente, a doença.

Como é feito esse rastreamento e em quem deve ser realizado ?

O rastreamento do diabetes mellitus é realizado através da dosagem da glicose no sangue. Existem fatores de risco que predispõem ao diabetes. Dois ou mais desses fatores presentes num indivíduo aumentam o risco para o desenvolvimento da doença. A lista abaixo cita alguns desses fatores. O médico assistente, baseado na história e no exame físico de cada paciente, é quem definirá se este possui os fatores de risco e quando a dosagem da glicose no seu sangue estará indicada.

• Indivíduos com mais de 45 anos;

• Pais, filhos ou irmãos com diabetes mellitus;

• Obesidade;

• Vida sedentária;

• Algumas alterações das gorduras no sangue;

• Pressão alta;

• Problemas nas coronárias (que predispõem ao infarto);

• Nas mulheres, história de diabetes mellitus em gestações anteriores.

Como é feito o diagnóstico de diabetes mellitus ?

A maneira mais prática de se fazer o diagnóstico é através da dosagem da glicose em jejum, podendo ser necessária uma segunda dosagem para a confirmação, a critério do médico assistente.

Quando, mesmo com duas dosagens, os níveis obtidos na dosagem da glicose em jejum não esclareceram o diagnóstico, o médico poderá solicitar o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), que consiste em se fazer uma sobrecarga de glicose, através da ingestão de um líquido bastante açucarado, para se avaliar o quanto a glicose sanguínea se elevará. Nesse caso, além de uma primeira coleta em jejum, haverá uma outra duas horas após, ou conforme determinar o médico assistente.

Obs.: Em grávidas, esse teste pode ser realizado de formas alternativas, com quantidades diferentes de açúcar na solução e com tempos diferentes de coleta após a ingestão da solução.

Como prevenir o diabetes mellitus?

Indivíduos predispostos a apresentar diabetes poderão evitar, ou pelo menos retardar, o aparecimento da doença através de hábitos alimentares saudáveis, com a manutenção do peso adequado, e evitando o sedentarismo.

O diabetes mellitus tem cura?

O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado seguindo-se as recomendações médicas. Resumidamente, estas seriam:

• Reeducação dos hábitos alimentares, através de uma alimentação equilibrada, tanto em qualidade como em quantidade. O seguimento da orientação alimentar prescrita pelo médico é um dos principais determinantes do sucesso do tratamento.

• Aumento da atividade física, através de exercícios físicos regulares, após avaliação e conforme prescrição médica.

• O tratamento com medicamentos orais pode ser necessário no diabético tipo 2. Os principais grupos de medicamentos são os que aumentam a secreção da insulina e os que aumentam a sua ação no organismo.

• O tratamento com insulina, geralmente, é indicado para o tratamento do paciente com diabetes tipo 1. Em determinados casos, a insulina também pode ser necessária para o paciente com diabetes tipo 2, associada ou não a medicamentos orais.

Quais as conseqüências do diabetes mal controlado?

As complicações do diabetes, geralmente, ocorrem em longo prazo e incluem danos, disfunção e até falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Como, geralmente, evoluem silenciosamente, os sintomas podem demorar a ser percebidos e, por isso, a avaliação médica periódica é muito importante.

Informações-Iamspe saúde de Ourinhos.

Presidente-Enizal Vieira-

Roberto Cesário Bachiega-Secretário Geral

Membros- Deoclides Dias,Maria Cristina da Costa Fernandes(Delacia)

Joaquim Teodoro Bernardo-Colaborador

Fonte: Medicina Diagnóstica Lavoisier

Organização- Yvone Barreiros Moreira-

Presidente AOJESP- Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo

Webdesign: Teor Comunicações silvio@teor.com.br

Douglas Lara
Enviado por Douglas Lara em 19/10/2009
Código do texto: T1874808