AO SENHOR, TEU DEUS, ADORARÁS
Nesta última segunda-feira (12), eu estava em casa assistindo ao JN quando de repente um dos repórteres começou a falar a respeito das comemorações do feriado da padroeira do Brasil, informando que mais de 130 mil fiéis participaram da peregrinação à cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba, em SP, só naquele dia. Na verdade o que me chamou a atenção nem foram as imagem veiculadas, e sim alguns dos depoimentos colhidos: “A gente chega aqui e parece que já está no céu. Não sente canseira, não sente sono...”, comentou a aposentada Maria Antonieta de Paula. “A única coisa que eu tenho pra dizer é que o céu existe e aqui é um pedaço”, disse uma senhora de nome Aparecida Santos. “Eu tinha uma suspeita de tumor no cérebro, eu pedi a N. S. Aparecida, e fui curada”, acredita a aposentada Vera Soares Guedes. “Enfrentar fila, sol, chuva, ou canseira da viagem. Ela merece isso”, contou a doméstica Cleusa Oliveira. A câmera também mostrou em frente à imagem, momentos de grande emoção. "Pedimos a ela que desse uma casa pra gente, e ela deu uma casa”, disse um homem. “A gente sem ela não é ninguém nesse mundo”, desabafou uma mulher”. E assim por diante! Meu Deus, quanta falta de esclarecimento da palavra de Deus. Ao ler isso, lembro-me de Jesus dizendo aos fariseus que eles estavam enganados porque não conheciam as Escrituras nem o poder de Deus! (Mt. 22:29). Essas pessoas na verdade têm muita fé, só que estão depositando toda sua fé no alvo errado. Sabemos que a Bíblia condena a adoração a ídolos, mas elas não sabem. A estátua de “Nossa Senhora de Aparecida” nada mais é do que um simples ídolo, uma estátua. Sua origem se deu em outubro de 1717, quando o governador da Província de São Paulo e Minas, em uma viagem, passaria pela vila de Guaratinguetá. Por saber disso, as autoridades recrutaram os pescadores daquela vila a fim de recolherem no Rio Paraíba uma grande quantidade de peixes que permitisse fazer um banquete para receber o Governador. Vários barcos de pesca se incumbiram da tarefa. Depois de 12 horas no rio, que normalmente tinha peixes em abundância, quase todos desistiram, ficando apenas duas canoas. Quando já estava anoitecendo, eles tentaram mais uma vez jogar as redes, que subiu vazia, exceto por uma pequena imagem sem cabeça, de uma “santa”, com cerca de 40 cm. Confusos, eles a embrulharam em suas camisas e tentaram novamente jogar a rede. A surpresa maior veio então: a pequenina cabeça da escultura, muito menor do que as malhas da rede foi trazida ao barco. Ao lançarem a rede de novo, para surpresa de todos, ela ficou tão pesada, cheia de peixes, que, em apenas dois lançamentos, eles encheram os barcos, e voltaram à vila. Daí começaram a adorar aquela pequena estatua. Simples assim! Só que em Lv. 26:1, Deus nos diz: – “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.” Como vemos, Deus não aceita dividir sua honra com ídolos. E agora! Diante desta palavra, o que fazer então? Em minha opinião, importa obedecer a Deus e não seguir a tradição dos homens. A Bíblia ensina que quando alguém é abençoado, o é por Deus em nome e pela intermediação de Jesus, e de ninguém mais (1ª Tm. 2:5). Eu prefiro obedecer a Deus, não sei você! Por outro lado, sobre a adoração aos ídolos, estes que a Igreja Católica chama de “santos”, a doutrina romana diz que existem três formas de culto: a latria, que é o culto a Deus; a dulia, que é o culto aos santos e anjos; e a hiperdulia que é o culto à Virgem Maria. Nós, cristão protestantes, não concordamos com isso, pois essa invenção não tem respaldo bíblico. Cremos porém, que de acordo com o texto de Mt. 4:10 onde Jesus diz: ... Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto", fica claro que todo culto que se faz a qualquer outra direção, que não a Deus, está na verdade, ferindo o coração de Deus. Por isso, minha oração é que Deus faça um grande milagre na vida destas pessoas que ainda não entenderam isso! No amor de Cristo,
Pr. Antônio Ramos.