Os mistérios da existência em suas particularidades
A terminologia “interatividade” apesar de moderna, na sua essência existe há milênios, com outra roupagem e em outras palavras quer dizer: comunicação direta entre seres humanos.
Barganha de interesse velado, ou, aquele que fica na expectativa de uma negociação de âmbito variado, podendo-se aplicar na família, no comércio, na indústria, na política, enfim na vida prática de cada grupo.
Na prática digital usa-se sobremaneira a interação, já que a comunicação se faz presente no mundo global.
Alguns estudiosos querem separar interatividade de interação, o que é uma questão de silogismo.
E, não vamos aqui, querer descobrir o sexo dos anjos, o que deve interessar realmente é o ato de se administrar a vida em comum, administrando qualquer tipo de conflito.
Na atualidade existe a reengenharia humana, composta de consultores em administração de conflitos, pois, muito já ouvimos dizer: “Mais vale um mau acordo, do que uma boa demanda”.
O relacionamento entre um ou mais fatores de interesse comum é que faz a diferença no ato de uma negociação.
A interatividade é uma atitude tão antiga, e até podemos entender que, os nossos direitos cessam onde iniciam os interesses alheios.
Interage-se de muitas maneiras, e a mídia pode ser a grande maneira de se chegar ao interesse comum, porém, o corpo a corpo se faz muito importante, já que o ser humano carece de calor humano em forma de psicoterapia, e a interação é o grande remédio à solidão e à saúde psicossomática propriamente dita.
O fator medo é o maior repelente do grande ato de interagir, nada se tem a temer, posto que nada possa nos amedrontar além da morte, que a nós nos foi revelada desde a nossa mais tenra idade na qual quase não pensamos no nosso cotidiano.
Medo de encarar o seu próximo é algo irrelevante, pois, nascemos de um ser humano em meio a outros seres humanos para nos insularmos no nosso egoísmo construído pelo “comodismo” do medo.
Esse medo, conhecido por fobia, trauma, frustração, e sabemos mais lá o quê, tem de ser banido do nosso pensamento, para tirarmos proveito dos ensinamentos que a vida nos proporciona através de encontros e desencontros.
A relação interativa olho no olho - pele na pele, são contatos reagentes que mexem com nossas energias e, naturalmente com a nossa personalidade também, e se pensarmos bem, se este relacionamento for efetuado com boa intenção, podemos dizer que se trata de amor ao próximo.
A boa interação se dá quando os fatores químicos se compatibilizam como se diz no coloquial. “É uma questão de química”.
E, nada mais sublime do que, o amor ao próximo.
O que nos interessa é interagir, embora, às vezes o nosso interlocutor se faça de rogado, menosprezando a nossa fala, nada disso importa, o que faz a diferença é a insistência discreta da interação, toda forma de comunicação deixa o seu registro impregnado no inconsciente do interlocutor.
Na interação há a polêmica saudável, onde se discute os temas de interesses recíprocos.
A ordem na interatividade, quando alguém fala, há de haver a escuta, a espera pela vez e, devendo imperar a consciência do profissional, do aluno, do filho, do pai, enfim de todos os seres humanos. Isto é interagir num mundo tão subjetivo.
Nas igrejas o monólogo se caracteriza, mas mesmo assim há a interatividade humana eclesial, até porque, logo após um culto há os encontros pessoais com os seus membros, além de se ruminar os ensinamentos exortados pelo pregador.
No mundo religioso nem sempre dá para interagir, posto que, já existe uma opinião formada sobre seus preceitos e conceitos.
Dentro da empresa, deve-se pautar pela interatividade preparada para o campo das vendas, por exemplo. “O cliente sempre tem razão” – isto é fato irrefutável àquele profissional das vendas que deseja interagir com sucesso, seria mais ou menos uma interação “suprimida”, discreta...
Aliás, na interatividade deve sempre sobrepujar o bom-senso, diante do interlocutor, às vezes se faz necessário massagear o ego de um cliente, ou seja, lá quem for fazendo-se de morto para engolir os vivos.
Nesta interação, há de se matar o ego, não se importando com os louros da titularidade, nada somos diante da eternidade, esta vida é efêmera, portanto, é de bom alvitre deixar o interlocutor ficar com a glória, conquanto, nos deixe os lucros.
A liberdade interativa, que ora se dá na internet é desmesurada, pode-se navegar ao globo e interagir, negociando e fechando muitos negócios, embora no atual momento, não seja aquilo que se esperava, já que ficou evidente a necessidade do calor humano, a presença humana se faz imprescindível aos negociadores.
O que mais nos interessa aqui é a interatividade de grupo, a começar pela nossa família perpassando por todos os segmentos nos quais possamos agir.
Vamos começar pela psicologia prática à parapsicologia e, esta estuda os fenômenos anormais, inabituais de ordem psicofisiológica a qual se aventou chamá-la de ciência. Com a “exatidão” das chamadas ciências exatas onde 2+2 jamais seriam = 4, (entre 2 e 2 existe um espaço simplesmente infinito) ou o Pi: 3,1415... Tornar-se-ia infinito no seu “exato” resultado, e um número “dízimo periódico” seria infinitamente “exato” = 1,33333333333. E as tábuas logarítmicas de Neper teriam a função de ajeitar a exatidão desse emaranhado numérico... Isto para não falarmos dos ínfimos cálculos da Física... Todo esse assunto nos dá uma pequeníssima amostra da eternidade...
Esses fenômenos são aqueles que, como tantos outros fogem ao assunto, e são subjetivos semelhantemente ao próprio planeta, e suas infinitas formas de vida.
Conhecimentos surgem do “nada” na mente de alguns paranormais.
Com todo o respeito, que se nos merecem os acadêmicos defensores de teses, melhor ser-lhe-iam defender práticas, pois, podemos ver categoricamente que o próprio ensino e o saber empírico são realmente subjetivos como a nossa pobre existência humana.
E, em nada vai resolver o nosso aprendizado ao se discutir esta verdade relativa dos aprendizados terrenos, já que não existe a verdade absoluta, e sempre estaremos declamando o nosso defensor, o glorioso bordão: “contra fatos não há argumentos”.
Vemos homem de ciência no afã de explicar tais fenômenos, e para tal criam uma verborragia inacreditável, parabenizamo-lo pelo glorioso esforço, nota dez, mas infelizmente fica apenas na suposição, ou na tese.
Para o fenômeno telepático criou-se o termo técnico: psi-gamma, onde se inserem a precognição – telepatia – clarividência (revelação de fatos passados e futuros) e outros tais.
Para a psicocinesia, que é o poder mental sobre a matéria, foi escolhido o verbete psi-kappa.
Este fenômeno pode ser espontâneo, ou voluntário, e podemos incluir aqui novas palavras, como raps, que são os ruídos sem causas justificáveis, a parapirogenia, o fenômeno do surgimento de fogo involuntário, sem causa aparente, ou voluntária, simplesmente pela mente humana, o teletransporte de objetos e, até de pessoas, etc.
Experiências demonstram que, existem, ou podem existir epicentros para estes fenômenos, também conhecidos por “poltergeists”, fenômenos paranormais de psicocinesia espontânea, o epicentro geralmente é um jovem com conflitos emocionais, ou mentais.
Psi-theta é outro nome para designar os fenômenos da vida à morte humana, sendo que há muito tempo já existia a metapsíquica extracerebral que dá ênfase às lembranças de vidas passadas, portanto, mais uma vez saindo da objetividade para a subjetividade, que é aquilo que não se explica plenamente.
Estes temas, e assuntos estão ligados à parapsicologia, que ratificamos: avençaram chamar de ciência.
Veja como a ciência, que deveria ser a absoluta verdade dedutiva, emaranha-se na teia da subjetividade legalizada pela tese de interesse sistêmico.
Muitas experiências foram efetuadas ao longo de vários anos de pesquisas acadêmicas, pela chamada transcomunicação instrumental, ou seja, comunicação através de aparelhos eletrônicos, contatando com seres ultradimensionais e, deduzindo, trata-se de pessoas já falecidas, ou aquelas que, moribundas encontravam-se em coma profundo em estado chamado de “Quase Morte”.
Nesta subjetividade toda, vivemos inconscientemente numa vida que nos arremete aos pseudobens materiais “duradouros”, e neste autoengodo não nos apercebemos ser mortais e, que todos os impérios terrestres, sem exceção serão derribados, para recomeçar todo o espetáculo da vida, queiramos, ou não, e nisto estava certo o nosso “Darwin” na sua tese-prática: “nada se perde, tudo se transforma”.
Não seja fatalista, porém, não seja ignóbil, procure enxergar os fatos.
Seja um percipiente consciente.
Que bom seria, ver a ciência praticando a poligamia com a sociologia, psicologia, metafísica, parapsicologia, religião, e outras ciências, este é o real caminho na área da fenomenologia.
Do livro: “Nosso Mundo Subjetivo” de jbcampos