Adolescente Aborrecente
Adolescente Aborrecente
Absconsos estão, mas de vergonha, todos os cearenses que residem na capital fortalezense. A população não tem mais sossego e tranqüilidade. Seja na rua, em casa ou em conversas com amigos e familiares. A falta de dignidade e educação de alguns jovens que se embrenham nos escaninhos do crime transformou-se em moda deletériana. E, para os que residem na capital do Estado, existe um desvão entre a jovialidade passada, e atual. Será? A tecnologia surgiu para melhorar a vida do ser humano, e vai se tornar um manipanço? Esperamos que não. Uma nova onda que revolucionou o Brasil em todos os setores, “O Okurt” está se transformando num antro de marginais! Muitos jovens, senhores, senhoras, artistas, jornalistas aderiram a essa nova onda virtual. Legal até. Porém, aqueles que só querem tirar proveito, estão clonando páginas e aproveitando dados de grupos, para obter vantagens escusas, e pessoais. Já existem quadrilhas articuladas inseridas nesse grupo de conversação amiga e solidária. Os que permeiam a marginalidade não usam o bomsenso e a educação, pois não as possuem.
É triste e lamentável vermos nos programas policiais jovens que deveriam está nas escolas ou trabalhando, porém, estão fazendo estágio na universidade do crime. Pedintes crianças na fase de crescimento perambulando pelas ruas, pedindo esmolas e quando se oferece comida, simplesmente afirmam que querem dinheiro. Os Direitos Humanos, os órgãos de defesa da criança e do adolescente fazem vistas grossas e o fato vai virando rotina, no cenário da quinta capital do país. Surge então, vários campos abertos - plausíveis para a prostituição infantil. O comércio ilegal e o consumo de drogas. Nunca na história do Ceará se consumiu tanto álcool como agora. Puxa como bebe o povo cearense! As exceções existem, mas são poucas. Enquanto isso as igrejas, as escolas, as comunidades de bairros continuam vazias. O Brasil o país mais católico do mundo forma um contraste hilariante até. Noventa por cento dos devotos não estudam a bíblia, e aqueles que lêem, não sabem traduzi-la. Certa hora uma indagação foi feita: “Você sabe a diferença entre a bíblia do católico e a do protestante?” Não, responderam. Muito fácil, indagou o interlocutor. “É que a Bíblia do católico vive cheia de poeira, a do protestante só fede a sovaco”. Será que isso realmente acontece. Jesus disse: “ide e orai” e “vigiai e orai”. Por nossa preguiça, e irresponsabilidade, preferimos uma noitada de festas a uma de orações. Cada dia pretérito é mais um que se perde no país das ilusões. Ninguém pode parar num sinal sem ser importunado e ameaçado. Com a palavra as autoridades cearenses. Não suportamos mais tanto sofrimento.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-ESTUDANTE DE JORNALISMO-MEMBRO DA ACI (ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA).