Homenagem de Glória kreinz a Crodowaldo Pavan com poesia de Marcelo Roque: equipe NJR/ECA/USP reunida

GLÓRIA kREINZ

Este texto é dedicado ao meu amigo e companheiro de livros, que o Jornal Nacional da Globo chamou no dia 4 de abril deste ano de Pelé da ciência brasileira e a notícia também está na Internet.Além de professor emérito da USP E UNICAMP, tinha todos os títulos que se pode pensar.Mas não importa...

Perdemos Crodowaldo Pavan e agradecemos aos que se dirigiram a nós por ocasião de sua morte. Ele continua conosco, pois treze anos não se apaga assim, e aqui ele vinha quase todas as tardes, tem seu lugar marcado, sua cadeira, sua sala. Aqui, no NJR/ECA/USP, é agora a casa de Pavan, como é a casa de José Reis, e as suas famílias concordam. Este ano lançamos o primeiro livro da Coleção Divulgação Científica, Olhares, que não teve sua correção final, embora muitos textos ainda foram selecionados por ele.Até os poemas de Marcelo Roque ele escolheu alguns.

A idéia, portanto, é trazer otimismo para continuarmos bem a coleção que Pavan amava e divulgarmos ciência, poesia e tecnologia com o entusiasmo que merecem em nome de nosso querido mestre. Vídeo e poesia, entrosamento de artes, Wikipédia, informática de forma geral, estão aí para nos lembrar que vida é movimento e nisto tentaremos fazer o melhor como divulgadores científicos, escritores de fatos atuais...

Há belos resultados de pesquisa e como beleza nunca isto é demais; vamos também deixar um poeta falar, lembrando que toda quinta-feira Pavan estava na reunião das tardes da Academia Paulista de Letras, e assinava os cheques dos jetons como tesoureiro da Academia. Gostava de ler poesias de Marcelo Roque no NJR/ECA/USP e poesia foi sua vida, assim como nunca é demais tentar renovar a linguagem da divulgação científica,e de todos textos que escrevemos, usando a sensibilidade que pedia o patrono do Núcleo José Reis de Divulgação Científica, o também poeta José Reis.

Como Pavan era geneticista, gostava muito desta poesia de Marcelo Roque, com a qual terminamos o nosso texto, como uma equipe que acredita na esperança como ele sempre acreditou:

Células Tronco

Sob a aurora dos novos tempos

já se espalha pelos campos

a se perder de vista

o verde dos olhos

da esperança

e dos corações

Marcelo Roque

Poesia publicada no livro OLHARES, V12, NJR/ECA/USP-2009-Pg,218.

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