Em favela só tem bandidos?
Se fizermos um giro perante as definições do que seja uma favela, iremos deparar com a caracterização de degradação urbana, elevadas taxas de pobreza e desemprego. São, normalmente, associadas a problemas sociais como o crime, toxicodependência, alcoolismo, altos índices de doenças mentais e suicídio. Em muitos países pobres, elas apresentam elevadas taxas de doenças devido às péssimas condições de saneamento, desnutrição e falta de cuidados básicos de saúde.
Para tantas atribuições de características negativas, por vezes, pensamos como o governo pode ser tão cego, ou pelo menos finge, para as estas supostas “pequenas comunidades” que vivem desumanamente e que vêem crescendo com rapidez.
Não pense que favelas são apenas aglomerados de casas sem estruturas e compostas por moradores sem moral, é algo muito além deste simples preconceito. Têm bandidos, assaltos, ladrões, salvação, dignidade, trabalhadores e famílias! Esta é uma clara realidade em que muitos desconhecem, culminando num aumento maior ainda dos níveis de negligência nos morros das favelas, pois estes querem ser reconhecidos socialmente, senão, como seres de caráter.
Se há pessoas boas e más em uma favela, por que não teria nos grandes centros? Personalidade, índole e moral não se baseiam em apenas níveis de escolaridade, ascendência social ou espaços geográficos, são advindos de educação familiar. Boas e más famílias encontramos em cada parte deste vasto planeta. Pense no hoje e no amanhã, mude conceitos, atitudes e valores, para que possamos ter uma vida melhor e tranqüila, fazendo acontecer o meu, o seu, o nosso sonho de uma vida igualitária.
Obs: Voltando a escrever após alguns meses sem exercitar esta prática maravilhosa! Espero não ter esquecido do poder das palavras. Espero que gostem amigos do Recanto!