Nossos idosos
Nossos idosos
A virtude humana emana de um sentimento profundo, estonteante, cheio de meiguice e afago e nunca no desamparo, do personalismo pernicioso, escabroso que anula a virtude e obscurece a sensação de amor de um coração grandioso, sensível e carinhoso. São virtudes transformadas em carícias e personalismos que devem respingar em gotas gigantes e brilhantes como diamantes aquilatados, por ações fraternas e belas, oriundas de uma aquarela multicolorida, que não devem ser esquecidas por parte de nossas ações fraternas recheadas com facilidades e compartilhada pela fraternidade e caridade, que emanam de nosso interregno. Nos enxames, belicosos, jocosos e fraternos devem ter em mente não a descrença e sim a irreverência magistral, que o poder de transformação de nossos corações tornar-se-á infinito. Eles são sensíveis e o que imaginamos repercute dentro de nós, e nos engendram. Sempre o ser em seu viver, questiona-se! Será que nossos idosos são felizes? Boa indagação para quem quer obter uma resposta dignificante. No dia-a-dia da vida de uma pessoa querida e amada, às vezes, idolatrada, deixa-nos com o coração penoso, doloroso, partido pela saudade e a desesperança. Conseqüência da passagem singela do mundo material para o espiritual. Mas como somos humanos, sentimos a ausência da companhia sadia e alegre daquele ente querido que ao se ausentar, alçou vôo para outro lugar sereno e tranqüilo, onde um dia todos deverão estar. Casos incríveis, depoimentos dramáticos e histórias emocionantes servem de base para explicarmos com detalhes o que fazemos com nossos idosos, mais carinhosamente, velhinhos. Pensando neste rol de acontecimentos, de pesadelos diários onde o ser mostra sua cara, fascinante ou irreverente, caridoso ou desdenhosos a FEBRAFARMA (Federação Brasileira de Indústria Farmacêutica) tomou uma decisão genial: “Me Conte Sua História”. O perfil do idoso de minha terra quer maior participação e melhoria de vida, através do lazer e busca no turismo uma melhor qualidade de vida. A velhice e suas dimensões têm respaldos no estudo de natureza qualitativa e quantitativa, catalisando suas dimensões e nas leis voltadas para os idosos, quebrando novos paradigmas em busca de uma melhoria contínua para a terceira idade ou “melhor idade”. No estudo planejado estrategicamente surgem o turismo e as atividades em grupo, adornados em festas, exercícios especializados, leitura, teatro, cinema e atividades artísticas, incluindo a pintura e os trabalhos artesanais.Todos nós sabemos que envelhecer é um processo natural da vida, mas envelhecer com saúde e dignidade. É preciso dinâmica, destreza, afinidade, conhecimento, paciência, amor e dedicação. Para definirmos a categoria Velhice parece à primeira vista tarefa simples e sem complicações, no entanto, é na realidade questão de uma complexidade geênica, que só o deotropismo pode atenuar a situação. Os estudiosos classificam a velhice como o declínio mental e corporal, além de existir uma redução nas funções vitais. Para a barca não furar e termos que naufragar em nossas asperezas tenha a nobreza em afirmar com convicção que a longevidade com saúde e o resto não tem pressa é o que nos interessa para conseguirmos um envelhecimento bem sucedido. Uma gama de fatores nos leva a esta conclusão e nos direciona ao auferimento de vários fatores, sendo o principal o estilo de vida que o ser cultivou ao longo da sua história e, de toda a sua vida. Os parentes, os filhos e até os amigos mais chegados devem ter o cuidado, prevenindo e evitando situações que causem uma pusilanimidade e ao mesmo tempo por um dever de honestidade justiça e nobreza de espírito, prevenindo que os idosos se estressem e que sejam inclusos em fatores de risco, qualquer que sejam eles. (Químicos biológicos e físicos). Diamantizando estilos de vida saudável, de preferência em ambientes sadios, proporcionando condições de vida aureadas de qualidade, e abarrotados de satisfação de viver. A melhor idade é bela quando acompanhada de carinho, apreço, amor, carinho e participação, não nos esquecendo jamais, de aprender a lidar com eles. Isolamento, nem pensar, devem incluí-lo em atividades físicas, psicológicas e intelectuais e principalmente nos relacionamentos sociais. O que devemos fazer? Transformar a vida dos velhinhos e deixar que seus sonhos sejam concretizados e que não haja preocupação constante com a idade, cuidar da espiritualidade e manter o interesse pela vida, só assim a melhor idade poderá transformar-se prazerosa e gratificante. Não tenho história para contar, mas apenas recordações de meus entes queridos, que entraram para velhice e foram bem cuidados e tratados, com amor e gratidão. O que sentimos agora é apenas um vazio, uma saudade desnorteadoura, e todos os dias no nosso lamento ao sabor do tempo inquirem ao Pai! Há, se nós estivéssemos em companhia de nossos pais e avós, velhinhos de cabelos alvinhos nos dando o prazer divino da companhia dignificante e do carinho reconfortante que eles nos proporcionaram por uma vida longa e direcionada para o bem. Saber envelhecer não é fácil, cuidar dos idosos não é difícil. Para muitas pessoas, chegar à velhice é ser obrigado a encarar a inevitável realidade do fim, mas que fim? No Brasil país de política e políticos ingratos, insensatos e aniquiladores, as dificuldades são imensas e não proporciona a população um preparo financeiro e psicológico. Só no decorrer do tempo, e com insistentes pedidos, cujo intuito para que haja nessa fase crepuscular da existência, uma qualidade de vida acalentadora. Estudando todos estes aspectos a Febrafarma tem se preocupado com o estilo de vida dos idosos.Um projeto criado em 2003, o ‘Me Conte sua História’ é um programa de responsabilidade social que vêm ajudando idosos de várias instituições geriátricas e asilos no Brasil. Visitados por estudantes de jornalismo, eles relembram passagens marcantes de sua história que são registradas e publicadas em uma série anual de livros. Este programa é o reconhecimento da Indústria farmacêutica à memória destes heróis da vida, que têm muitas lições a nos ensinar. Esta é a realidade mais fortificada na esperança de um dia conseguirmos amenizar a situação de muitos velhinhos que vivem no abandono, por necessidade ou desprezo da família. Mas sabemos de per si, que eles não estão a sós, existe toda uma gama de voluntários trabalhando em parceria com uma grande empresa, que trabalha com um programa singular, mas cheio de amor para dar. E nós estudantes de jornalismo estamos cumprindo nosso dever em relatar um problema angustiante que afeta e preocupa várias famílias no Brasil. Quero aqui deixar o meu voto de gratidão aos velhinhos da seca inclemente, que sentem na pele a dureza de um calor estafante. De uma fome arrasadora e de uma sede transpirante, que os deixam de língua seca e a pela fissurada pelo sofrimento da exposição ao sol causticante, mas mesmo assim, com toda idade não perdem as esperanças. Quando Deus manda a chuva milagrosa, eles renascem e criam forças e de enxadas e foices nas mãos vão ao roçado cumprir o destino sagrado de cultivar a plantação que será o sustento pelo resto do ano. A farinha, o feijão a carne seca vão saciar a fome, porém não devemos esquecer que apesar dos esforços e dos atributos das famílias nordestinas elas devem ser amparadas, pois no caso de uma doença e na falta de um doutor e posto médico, só resta o trabalho voluntário dos trabalhadores de última hora. Devemos participar? Sim. E com toda fortaleza que dispomos. Com a ajuda fraterna da Febrafarma e o amor celestial dos voluntários será o fim do carma, dos velhinhos sofredores de todo este Brasil Varonil. Deus nos fez a liberdade todos vivem com ela, mas a nossa consciência deve estar de sentinela. Muita gente sobe aos céus, quando a morte dá partida; e muita gente demora nos grandes porões da vida. O poder muda no tempo. Fortunas morrem na herança, tudo passa ou se desfaz, menos a luz da esperança. Para meus velhinhos dedico esta passagem: Fé em Deus nos lembra um anjo, sempre feliz, sempre lindo, que nos diz ao coração: “Espera que Deus, esteja vindo!...” Otimismo cultivado é o amor que não se cansa, acendendo em nossas almas a luz de nome esperança. Por um dever de justiça é bom ressaltar, que por este trabalho brilhante a premiação veio acalhar. Foram prêmios conquistados por merecimento no transformar deste trabalho grandioso no afeto da gente. “Marketing Best”. - “Responsabilidade Social – Editora Referência”. Top Social ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) e Racine – Premio Racine (Grupo Racine)”. Os Salmos estão cheios de súplicas e ao mesmo tempo promessas de Deus em relação à velhice dos justos: “Não me desampares no tempo de velhice; quando faltarem as minhas forças, não me abandones”.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES - Oficial Superior da Polícia Militar-Bacharel em Segurança Pública-Gestor de Empresas e Estudante de Jornalismo da FGF.