REDESCOBRINDO O RESPEITO
REDESCOBRINDO O RESPEITO
O respeito pelo próximo, que se traduz pela palavra amor, é o pilar principal da religião que o Cristo nos ensinou em sua peregrinação terrena. Ninguém ama a Deus se não aprendeu a respeitar e, se possível, amar, os seus irmãos de criação. Isto é a verdadeira religião que todos temos que praticar no dia-a-dia, dentro e fora das igrejas, todos os dias e o dia todo.
A semana que passou foi dedicada à contenção e à prevenção dos abusos e aliciamentos sexuais contra menores de ambos os sexos. Em todos os países são cometidos esses crimes contra menores, na surdina e, às vezes, abertamente. É uma lástima que, havendo tantas mulheres por aí dando sopa (e outros atributos desejados), sejam vítimas dos desejos desses homens desnaturados, logo os pequeninos e inocentes que ainda nem sabem das malvadezas que a humanidade atribui ao sagrado preceito da natureza: a sexualidade. Não se entende por que sejam o alvo predileto dos aliciadores e dos homens sem consciência moral. Segundo estatísticas emanadas dos órgãos competentes brasileiros, grande número desses abusos é cometido dentro dos próprios lares e, pasmem, até contra os próprios(as) filhos(as), nada impedindo que o pai desnaturado respeite o seu próprio sangue, pois a vergonha impera e, com ela, o silêncio. Seguindo a linha de pensamento das religiões que atribuem a Adão e Eva como sendo o primeiro casal sobre a face da terra, os costumes e moldes de então usados para procriar e povoar o mundo, foram tão fortes que persistem até nossos dias. O que vemos é prova inconteste do atraso mental e moral desses elementos.
Quando falei acima que o respeito pelo próximo é o maior dos mandamentos, é que, na minha visão, dele é que depende acreditarmos ou não que somos filhos de Deus. Não adianta dizer-se cristão se fazemos aos outros o que nunca permitiríamos fosse feito, por um estranho, para nós ou para nossos filhos.
O que a nós outros, que não somos autoridades, resta fazer é, em primeiro lugar, praticarmos esse mandamento nós mesmos, até nos pensamentos mais secretos e, em segundo lugar, ficarmos vigilantes e denunciar tudo o de que tomarmos conhecimento nesse sentido no meio em que vivemos, às autoridades competentes.